A Placenta Previa
Por: Reyjanne Vieira • 17/6/2019 • Trabalho acadêmico • 970 Palavras (4 Páginas) • 415 Visualizações
Placenta prévia
- Definição
- Classificação
- Fatores de risco
- Sintomas da placenta prévia
- Complicações
- Tratamento
Definição
A placenta pode aderir a qualquer parte do útero. Na maioria das gestações ela pode ser localizada na parte posterior alta, que é uma região oposta ao colo do útero, que é por onde o feto sairá em caso de parto normal.
Podemos dizer que uma gestante tem placenta prévia quando apresenta uma inserção baixa, obstruindo a saída do colo do útero de forma total ou parcial. A placenta não fica fixa em um único local durante toda a gravidez. Da forma como o útero e a 0placenta crescem, a posição costuma mudar. Uma gestante pode apresentar placenta previa durante as fases iniciais da gravidez, mais pode chegar ao terceiro trimestre com a placenta localizada mais acima, sem correr o risco de obstruir a saída do útero. Mais quanto mais tempo a placenta permanecer com a implantação baixa é maior o risco de obstruir a saída do útero no final da gravidez, de tal maneira que:
- Entre as placentas de baixa inserção entre 15 e 19 semanas, apenas algumas gestantes continuam com a placenta previa no momento do parto.
Portanto a placenta previa diagnosticada no inicio da segundo trimestre da gestação tem um significado diferente do que ter no final do terceiro trimestre, por que a maioria das mulheres com implantação baixa no inicio da gestação não terão no final da gestação, por que uma minoria de gestante com inserção baixa no terceiro trimestre chegou ao parto com a saída do útero livre.
Classificação
Tipos de placenta:
São divididas de acordo com o grau de obstrução da saída uterina. Geralmente é dividida em quatro categorias.
- Placenta baixa - a placenta apresenta inserção baixa, mas não chega a encobrir a saída do útero.
- Placenta previa marginal – a borda da placenta chega a encostar na abertura do colo do útero, mas não chega a obstrui-lo.
- Placenta previa parcial – a placenta cobre parcialmente a saída do útero.
- Placenta previa total – a placenta cobre totalmente a saída do útero.
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Fatores de risco
Não se sabe ao certo o por que algumas mulheres desenvolvem a placenta previa, porem alguns fatores facilitam para que ocorra. E são chamados de fatores de risco e os principais são:
- Parto cesariano prévio.
- Múltiplas gestações anteriores.
- Gravidez gemelar.
- Episodio de placenta previa em gravidez anterior.
- Gestação após os 35 anos.
- Gravidez obtida por tratamento de infertilidade.
- Histórico de aborto prévio.
- Histórico de cirurgia uterina previa.
- Tabagismo
- Uso de cocaína ou crack por parte da mãe.
Sintoma da placenta previa
Seu diagnostico habitualmente é através da USG obstétrica. As maiorias das gestantes são assintomáticas, e em alguns casos a placenta deixa de ser previa conforme o útero cresce.
Os sintomas da placenta prévia costumam aparecer nas gestantes que chegam a segunda metade da gestação. Em alguns casos a gestante apresenta sangramento vaginal indolor. Entre as mulheres que sangram algumas tem o primeiro episodio antes da 30º semana e algumas entre 31º a 36º semanas e outras entre a 36º semana e o momento do parto. Mais algumas não apresentam sangramento vaginal durante a gravidez. O sangramento provocado pela placenta previa costuma ser vermelho vivo e o volume varia de pequeno a grande parando espontaneamente sem necessidade de tratamento algum podendo voltar a sangrar novamente.
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