A Saúde da criança e do adolescente
Por: Bárbara Christina Fernandes • 18/6/2018 • Trabalho acadêmico • 4.620 Palavras (19 Páginas) • 686 Visualizações
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA BÁRBARA FERNANDES E MICHELI ZANDONÁ SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE XANXERÊ- SC 2018 |
BÁRBARA FERNANDES E MICHELI ZANDONÁ
SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
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Orientadora: Profa. Juliana Duarte
XANXERÊ-SC
2018
Sumário
Introdução: 3
SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 4
Saúde da criança: 4
A história social da criança: 4
As políticas públicas de saúde no Brasil: 5
Como é a Saúde da Criança em 2018? 11
Saúde do adolescente: 15
Saúde pública brasileira no contexto do adolescente: 15
PROSAD: 15
PROSAD NA PRÁTICA: 17
O que é o ECA? 18
Doenças sexualmente transmissíveis: 18
Mudanças no corpo: 19
Dicas para ficar de bem com a saúde: 20
Conclusão: 21
REFERÊNCIAS: 22
Introdução:
As crianças por muitos anos foram tratadas da mesma forma que os adultos, sem nenhuma consideração ao crescimento e desenvolvimento infantil. Assim foram colocadas no serviço doméstico onde não tinham direito a voz.
A infância não era percebida pela família muito menos pelo Estado como um ciclo vital com necessidades particulares. No decorrer dos séculos as crianças começam a serem vistas e assim começa a transformações sociais, econômicas e políticas.
Sabemos que as crianças e os adolescentes são o futuro da nação, mas nem sempre as pessoas pensavam assim, mas conforme o tempo foi passando, tudo foi mudando e surgiram vários programas de proteção, então por que não estudar e entender como funcionam os programas que os protegem? Existem vários programas para proteção e ajuda às crianças e adolescentes, programas de vacinação, contra a violência sexual e doméstica, entre outros.
SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Saúde da criança:
A história social da criança:
Ao longo dos anos as crianças ocuparam diferentes posições na sociedade. No século XI a criança era mundialmente percebida como um adulto em miniatura, não sendo levadas suas particularidades, principalmente falta da linguagem bem desenvolvida. De fato havia um deslumbre religioso na imagem do menino Jesus em anjos, a criança começou a ser notada entre os adultos, mas ao mesmo tempo estavam envolvidas em jogos ou trabalhos.
A realidade no Brasil não era diferente, no período colonial foi marcado por barbaridades que contribuíam para alto índice de Mortalidade Infantil, os quais mantinham-se próximos aos 70%. As crianças eram vistas como um instrumento familiar amedrontada pelos castigos físicos e submetida aos serviços, quando não eram abandonadas nas casas de caridade ou Hospitais.
Como se não bastasse todo esse sofrimento, viviam em precárias condições sanitárias e sociais colaborando no processo de adoecimento. Ainda nesse período as mulheres eram assistidas por parteiras inexperientes e suas crianças cuidadas por escravas. Essas por sua vez alimentavam-se mal, e tinham péssimas condições de higiene e lares sem saneamento básico. Devido esses fatores aumentava a transmissão de doenças favorecendo o adoecimento das crianças
Outro agravante eram as precárias condições nutricionais e de vestimentas, já que a alimentação e vestuário do adulto eram prioritários. Com isso acentua-se o adoecimento infantil e quando isso acontecia eram levadas tardiamente aos médicos.
No Século XVII a criança começou a ocupar espaço, pois foi notado que as famílias demonstravam sentimento de carinho e de amor. Nessa mesma época foram encontrados os primeiros registros de linguagem infantil. Já no século XVIII o nascimento de um filho sem casamento fazia com que as mães abandonassem seus filhos em um local chamado Rodas dos Expostos.
Nesse período a cada 100 crianças, eram abandonadas e um terço era considerada ilegítima. O sistema Rodas pertencia a instituições de caridade. Essas instituições buscavam de forma precária cuidar dessas crianças, alimentando e dando abrigo. No contexto geral nem as Igrejas e nem o Estado assumiram a responsabilidade pelas crianças abandonadas. Assim a história das crianças abandonadas Brasileiras dividiu-a em três fases: Caritativa ate meados do século XIX, Filantrópica ate a década de 1960, e Estado do bem estrar social ultimas décadas XX onde a criança se torna sujeito de direito.
A redução da Mortalidade Infantil veio no século XIX, com base nas concepções higienistas de proteger crianças das suas próprias famílias, aparadas e educadas em colégios internos, evitando a morte prematura.
Entretanto, os índices permaneciam elevados, sendo possível identificar mudanças concretas quando a sociedade tomou consciência e os serviços públicos responsabilizaram-se pelas mesmas.
Assim iniciou a elaboração de políticas publicas e investimentos na saúde materno-infantil, com ações educativas de vigilância e preventivas, focadas nas crianças e na família.
As políticas públicas de saúde no Brasil:
A proposta de uma política de saúde resulta no processo histórico, lutas e reivindicações, na qual população e governo estão envolvidos. Na década de 1920, autoridades públicas e privadas demonstraram preocupação com o adoecimento infantil deixando de ser apenas preocupação de entidades de caridade.
Especificamente em 1920, as crianças tornaram-se dependentes dos trabalhadores das Indústrias, recebendo assistência medica. Nessa mesma época iniciou a discussão sobre o aleitamento materno, pois quanto menor o número de crianças doentes mais as mães cumpriam suas jornadas propostas de trabalho.
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