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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) RELACIONADA À DISCIPLINA PREVENÇÃO CONTRA INFECÇÃO

Por:   •  27/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.521 Palavras (15 Páginas)  •  513 Visualizações

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Campus Norte

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) RELACIONADA À DISCIPLINA PREVENÇÃO CONTRA INFECÇÃO (PCIIS)

1o E 2° Semestre de (ENFERMAGEM)

INTEGRANTES DO GRUPO (5):

Adailton da Silva Lins RA:D808AB0, Adriane Boneti Silva Pinheiro RA: N374071, Ana Cristina Vieira Lima RA:D808AC9, Andressa Gomes da Silva Monteiro RA;N381329, , Barbara dos santos Silva  RA: D81GED2,  Gabriella Caramico RA: N3612A1, Gustavo Rampazzi  Mariano RA: d8395h5,  Joana D’arc Sousa dos Santos RA:N353ff5, Karoline Dalanora  RA: D81485-0, Stefany Nayara Santanna Alves RA: N343036,  Valéria Quispe Mamani RA:D82HBF9

RESISTENCIA MICROBIANA

Docente:

Nota: ______

São Paulo

2018

1 INTRODUÇÃO

A resistência microbiana é a capacidade de um micróbio ou uma bactéria resistir a efeitos de medicações anteriormente utilizados. Ou seja ele se fortalece e cria resistência a algum medicamento (antibiótico), e isso pode ocorrer devido ao uso incorreto e excessivo de algum antibiótico ou medicação. A resistência microbiana vem sendo muito discutida na área da saúde devido ao uso indiscriminado de algumas medicações e com isso as bactérias se fortalecem e acaba ficando resistente aquela medicação e cada vez sendo preciso entrar com antibióticos cada vez mais fortes. Algumas dessas bactérias podem causar certas doenças como por exemplo meningococcemia que causa a meningite, se a meningite for bacteriana e essa bactéria acabar ficando resistente pode levar o paciente até morte.

Uma maneira de prevenir a resistência microbiana e tomar o antibiótico/medicação de maneira correta na dose correta e da maneira que o medico indicou não é porque se sente melhor que precisa interromper o tratamento, e não tomar antibióticos sem a prescrição do medico.

4 DEFINIÇÃO

Resistencia bacteriana é quando um grupo de bactérias consegue sobreviver mesmo quando utilizado um antibiótico especifico para aquela doença. A resistência bacteriana ocorre devido ao uso incorreto e quantidade excessiva de antibióticos, as bactérias tem uma incrível capacidade de se adaptarem ao meio ambiente, os principais mecanismos de resistência são: a capacidade de mutação genética que ocorrem com frequência, a alteração na permeabilidade da membrana, alteração no local de atuação do antibiótico, produção de enzimas que destroem os antibióticos e o bombeamento ativo do antibiótico para fora da bactéria.  Quando o antibiótico age em um grupo de bactéria, as mais vulneráveis serão eliminadas porem as mais resistentes poderão se proliferar e gerar um grupo novo de bactérias resistentes a este determinado antibiótico. O uso irresponsável e repetido do antibiótico é a causa principal do aumento das bactérias resistentes.

5 DIFERENÇAS DAS ESTRUTURAS MOLECULAR RESISTENTE E NÃO RESISTENTE

Estrutura da bactéria é dividida em bactérias gram negativas e gram positivas.

  • Gram negativas: são mais resistentes, possui membrana externa, parede celular dentro do periplasmo e membrana citoplasmática
  • Gram positivas: possui cápsula, parede celular mais ácido teicoico e membrana citoplasmática

     Temos a terceira camada da bactéria chamada de micoplasmas a qual possui conteúdo concentrado, não possui membrana externa, nem parede celular. As micobacterias são bactérias álcool/ ácido resistentes, e como exemplo temos a bactéria que causa a tuberculose, ela possui membrana cerosa, coloração ácido resistente e é resistente a antibióticos.

     As bactérias possuem fibras, dão aderência ao microorganismo, flagelos, que são órgãos de locomoção, citoplasma, que é o material interior a membrana citoplasmática, nucleoide, que possui uma única molécula de DNA, um único cromossomo e plasmídeos que destroem as moléculas de antibióticos, ribossomos, que realizam a síntese proteica, parede celular, estrutura rígida que circunda a membrana citoplasmática, possui uma camada de peptidoglicano, a qual define a bactéria em gram positiva, ou negativa.

      Os esporos protegem o material das bactérias, são resistentes e gram positivas

     As bactérias são divididas em diversas formas, entre elas estão:

  • Os cocos
  • Os diplococos, cocos de forma esférica unidos aos pares
  • Estafilococos, unidos irregularmente, semelhante a um cacho de uva
  • Estreptococos, reunidos em cadeias
  • Sarcinas, cocos de formas cúbicas
  • Tetrades, reunidas em uma grupo de quatro

  • Os bastonetes
  • Diplobacilo, células em forma de bastão, unidos aos pares
  • Estreptobacilos, bacilos em cadeias
  • Paliçada, encontra-se lado a lado, semelhantes a palitos de fósforos
  • Vibriões, bactérias em forma de vírgula
  • Espiroquetas, possui formato espiralado
  • Espirilos, forma em espiral de corpo rígido

  • Bacilos ou Bastonetes Álcool- Ácidos Resistentes (BAAR)

Micobactérias: são amplamente variadas e possui formas inócuas. São responsáveis pela Tuberculose e Hanseníase.

São classificadas em:

Mycobacterium Tuberculosis: o bacilo da tuberculose

Mycobacterium leprae: o bacilo da Lepra

6 EPIDEMIOLOGIA

  • Vaginose Bacteiana

Em relação  ao perfil da mulher com vaginose bacteriana, observou-se maior ocorrência em jovens entre 10 e 19 anos (40%), negras (37,1%), viúvas (62,5%), com segundo grau incompleto (39,5%), heterossexuais (29,5%), com dois ou mais parceiros sexuais nos últimos 30 dias (50%) e nos últimos cinco anos (32,3%). A associação com outras doenças sexualmente transmissíveis, concomitante, foi encontrada em 31,9% dos casos

  • Meningite causada por bactérias:

A etiologia bacteriana  é de 45%  (n=1093). Foram   notificados   como   etiologia   não   especificada   22% (n=588)    dos    casos,    e    os    demais    apresentaram    menor frequência.   Dentre   as   etiologias bacterianas,   a meningocócica  representou  14,33%  (n=174)  somando-se  os casos   de   meningite   meningocócica   (MM)   isolada   com   os associados  à  meningococcemia  (MCC).  Etiologia  bacteriana não  especificada  foi  a  predominante  com  46,37%  (n=563)  do total,   pneumocócica   14,25%   (n=173),   tuberculosa   13,34% (n=162),   meningococcemia   9,22%   (112)   e   por   Hib   1,72% (n=21).

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