As Infecções Relacionadas À Assistência À Saúde
Por: Bryan Vinicius Concurso 2023 • 21/8/2023 • Pesquisas Acadêmicas • 3.266 Palavras (14 Páginas) • 84 Visualizações
[pic 1]SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
OBJETIVO JUSTIFICATIVA 3
INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE 4
CAUSAS, PREVENÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS DE BARREIRA 5
IDENTIFICAÇÃO DE SURTO 9
CONCLUSÃO 11
REFERÊNCIAS 13
INTRODUÇÃO
A recuperação do paciente diante de um possível acometimento por infecções relacionadas à assistência à saúde é uma das maiores problemáticas enfrentadas pelos profissionais da área.
No Brasil, estima-se que a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações, de acordo com o Ministério da Saúde.
Entre as principais causas de IRAS estão a falta de higienização das mãos ou higienização precária, uso indiscriminado de antibióticos, quebra de protocolos assistenciais e contaminações ambientais.
[pic 2]Assim, compete ao profissional de enfermagem tomar iniciativas para a implantação de medidas que diminuam/anule qualquer possibilidade de ocorrência dessas infeções, conferindo mais segurança aos pacientes e profissionais e evitando maiores gastos com internações prolongadas.
OBJETIVO JUSTIFICATIVA
O objetivo do presente trabalho é destacar a função do enfermeiro no embate à ocorrência de infecções relacionadas à assistência à saúde dentro de seus ambientes laborais e de acordo com a sua autonomia funcional.
Estabelecer que ações simples como a higienização das mãos é fundamental para a diminuição de infeções, sendo necessário educar demais profissionais da saúde, paciente e
familiares nesse sentido.
Sintetizar e avaliar cientificamente informações relacionadas à IRAS, bem como a implementação de práticas de controle/barreiras destas.
INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Atualmente, entre os principais problemas enfrentados pelos profissionais da saúde, encontra-se a evolução e recuperação do paciente, sendo que a depender da patologia, dos meios empregados no tratamento e de condições muitas vezes que foge ao controle do profissional, o paciente com boa perspectiva de recuperação e alta hospitalar, acaba por evoluir de forma negativa, podendo contrair infecções muitas vezes de risco maior em relação ao problema de saúde que resultou em sua hospitalização.
Comumente utilizado, o termo Infecção Hospitalar foi alterado para IRAS (infecções Relacionadas à Assistência à Saúde), uma vez que tal problemática se mostra pertinente e possível a qualquer local que se presta a assistência à saúde, e não somente ao hospital.
Infecção Hospitalar (IH) é definida como uma patologia que o paciente adquire após 48 horas de sua admissão em uma unidade hospitalizar, podendo se manifestar durante a sua internação ou após sua transferência para outra unidade. É um frequente e grave problema de saúde pública que mobiliza ações tanto de caráter civil e militar como de pesquisas científicas e tecnológicas (ALBRECHT, 2008).
[pic 3]O termo vem sendo substituído nos últimos anos pelo termo Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), no qual a prevenção e o controle das infecções passam a ser considerados para todos os locais onde se presta o cuidado e a assistência à saúde, inclusive o hospital (PADOVEZE; FORTALEZA, 2014).
A problemática das IRAS, não é recente, mas atualmente atinge proporções de questão de saúde pública mundial, principalmente em ambiente hospitalar, seja pelas consequências de cunho pessoal, agravo que ameaça à segurança do paciente e pode evoluir para óbito, seja pelas consequências sociais, maiores gastos e escassez de leitos pelo prolongamento da internação. (SANTANA, 2015 et.al).
Ainda, o Ministério da Saúde brasileiro, de forma sistematizada conceituou o que pode ser considerado IRAS, tomando como perspectiva o momento em que o paciente contrai a infecção, possibilitando, mediante esses dados, tomar medidas de prevenção, controle e de ação, possibilitando a verificação de índices para determinar inclusive ações futuras para reagir ao problema.
Segundo conceito do Ministério da Saúde (MS), na portaria nº 2.616 de 12.05.1998, as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) restringem se àquelas adquiridas após a admissão do paciente na unidade hospitalar e que se manifestam durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação. (BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n° 2.616 de 12 de maio de 1998).
No Brasil a prevenção das IRAS, até então denominadas apenas de infecção hospitalar, passou a ser reconhecido a partir da década de 80 pela publicação da Portaria nº 196 de 24 de junho de 1983, que além de definir conceito, institui a obrigatoriedade de todo hospital em constituir uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (C.C.I.H). Posteriormente, em 1997, é promulgada a lei que dispõe sobre a obrigatoriedade, também em todos os hospitais do país, da sustentação de um Programa de Controle de Infecção Hospitalar PCIH (SANTANA, 2015 et.al).
CAUSAS, PREVENÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS DE BARREIRA
No Brasil, estima-se que a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações, de acordo com o Ministério da Saúde, sendo que a simples higienização das mãos pelos profissionais de saúde, diminui/evita essas infecções.
[pic 4]A orientação sobre a lavagem das mãos no controle de infecção não é uma recomendação atual, mas deve ser feita sempre que um profissional de saúde entrar em contato com um paciente, antes e depois de usar luvas, entre o atendimento ao paciente, entre um procedimento e outro, quando houver risco de transferência de patógenos para o paciente ou para o ambiente, quando entram em contato com sangue, fluidos corporais, secreções, fezes ou objetos contaminados com esses fluidos.
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