As Políticas públicas de saúde
Por: josivanalves16 • 14/5/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 727 Palavras (3 Páginas) • 229 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO IESB
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
JOSIVAN ALVES DA ROCHA
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - RESENHA
CEILÂNDIA – DF
2018
As políticas públicas de saúde do Brasil são fruto de um processo histórico que vem desde a instalação da família real no ano de 1808. Ao longo de todos esses anos de modificações, o que podemos perceber é que o modelo de atenção à saúde sempre girou em torno da realidade econômica e financeira pelo qual o país passava. Os atuais problemas no sistema de saúde vigente, é reflexo de políticas ineficientes e interesses de minorias.
Na chegada da família real no brasil a principal preocupação foi no sentido de proteger os integrantes da realeza de doenças pestilenciais, advindas principalmente da Europa; para isso foram adotadas medidas sanitárias mínimas para o controle dos portos de abastecimento de produtos extraídos na colônia e saneamento da capital. Nesse período não havia assistência à saúde para a população; o que existia eram profissionais da medicina liberal que prestavam assistência a quem podia pagar. Havia também os curandeiros e boticários.
No início do século XX com o advento da Revolução industrial, houve também um grande processo de urbanização da população e com isso agravou-se a situação epidemiológica do país. Esse período foi marcado pelo surgimento das grandes epidemias de varíola, peste bulbônica e febre amarela. Como era um problema que afetava diretamente colocava em risco a situação sanitária da capital, o governo adotou medidas de saúde, que se baseavam em campanhas sanitárias de controle e erradicação das doenças que assolavam a população dos grandes centros urbanos. Carlos chagas e Oswaldo Cruz são nomes que se destacaram nessa luta de combate às endemias, que através da criação de vacinas e de medidas de combate aos vetores causadores das doenças, obtiveram êxito. Esse modelo, apesar de tratar apenas de um problema já instalado, deixaram um legado positivo para a saúde pública, como é o caso das descobertas de vacinas e imunobiológicos utilizados até no combate a essas doenças.
No entanto, em um aspecto geral, esse modelo sanitarista-campanhista tinha pouca resolutividade, pois dito como antes, baseavam apenas em tentar solucionar problemas de saúde que atingiam a coletividade e que representava ameaça para a classe alta. No entanto, em 1923, trabalhadores e empresas se organizaram e criaram as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs) que consistiam em fundo de arrecadação na qual participavam trabalhadores de algumas categorias visando garantir uma aposentadoria caso o trabalhador precisasse se ausentar do serviço por motivos de doenças e uma futura aposentadoria. Essa iniciativa despertou o interesse do governo, que em 1932 criou os Institutos de Aposentadorias e pensões ( IAPs) em substituição às CAPs, garantindo além de aposentadoria e pensão, assistência médica aos trabalhadores de que deles faziam parte. Esse modelo, no entanto, garantia assistência de saúde apenas para trabalhadores, a população dependia dos hospitais filantrópicos e das Santas Casas.
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