Hipertensão - Diagnostico , tratamento e Prevenções
Por: belissimaH • 17/5/2015 • Trabalho acadêmico • 938 Palavras (4 Páginas) • 358 Visualizações
Hipertensão
Introdução
A hipertensão arterial é uma doença multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial, que possibilita anormalidades metabólicas e cardiovasculares podendo atingir silenciosamente diversos órgãos como coração, rim, vasos periféricos e cérebro, levando a altos índices de mortalidade no Brasil. Sua manifestação tem influências hereditárias e ambientais, tais como estresse, sedentarismo, alcoolismo, idade avançada, má alimentação e obesidade. Sendo assim, ressalta-se a importância da educação em saúde a fim de orientar a população sobre essa doença, tentando aumentar a conscientização e promover mudanças no estilo de vida das pessoas com a finalidade de preveni-la e tratá-la.
Estudos epidemiológicos sobre a hipertensão arterial são fundamentais para conhecer a distribuição da exposição e do adoecimento e as condições que influenciam a dinâmica de risco e controle na comunidade.
O que é Hipertensão?
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. É uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações, como obesidade. Cerca de 20% da população brasileira é portadora de hipertensão, sendo que 50% da população com obesidade tem a doença. A hipertensão pode acontecer quando nossas artérias sofrem algum tipo de resistência, perdendo a capacidade de contrair e dilatar, ou então quando o volume se torna muito alto, exigindo uma velocidade maior para circular. Hoje, a hipertensão é a principal causa de morte no mundo, pois pode favorecer uma série de outras doenças.
Sintomas
Quando o seu coração bate, ele contrai e bombeia sangue pelas artérias para o resto do seu corpo. Esta força cria uma pressão sobre as artérias. Isso é chamado de pressão arterial sistólica, cujo valor normal é 120 mmHg (milímetro de mercúrio). Uma pressão arterial sistólica de 140 ou mais é considerada hipertensão. Há também a pressão arterial diastólica, que indica a pressão nas artérias quando o coração está em repouso, entre uma batida e outra. Um número normal de pressão arterial diastólica é inferior a 80, sendo que igual ou superior a 90 é considerada hipertensão.
Tipos
A hipertensão pode ser dividida em três estágios, definidos pelos níveis de pressão arterial. Esses números, somados a condições relacionadas que o paciente venha a ter, como diabetes ou histórico de AVC, determinam se o risco de morte cardiovascular do paciente é leve, moderado, alto ou muito alto. Além disso, quanto mais alta a pressão arterial, maior a chance de o paciente precisar usar medicamentos.
Fatores de risco
A hipertensão é herdada dos pais em 90% dos casos. Em uma minoria, a hipertensão pode ser causada por uma doença relacionada, como distúrbios da tireoide ou em glândulas endocrinológicas, como a suprarrenal. Entretanto, há vários outros fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, entre eles
-Fumo
-Consumo de bebidas alcoólicas
-Obesidade
-Estresse
-Grande consumo de sal
-Níveis altos de colesterol
-Falta de atividade física
-Diabetes
-Sono inadequado.
Confira alguns alimentos que ajudam a controlar:
Aveia, Amêndoa e noz, Alimentos ricos em ômega 3, Ervas, Alho(vitamina c), Cereais integrais, Alimentos ricos em potássio (inhame, feijão preto, cenoura, espinafre...) e Leite e derivados.
Sintomas de Hipertensão
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito:(nem sempre isso é regra!) podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Diagnóstico de Hipertensão
O diagnóstico de hipertensão é feito pela medida da pressão. A forma mais comum é a medida casual, feita no consultório médico com aparelhos manuais ou automáticos. A hipertensão também pode ser diagnosticada por aparelhos que fazem aproximadamente 100 medidas de pressão durante 24 horas.
Tratamento de Hipertensão
A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento para ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, que depende das comorbidades e medidas da pressão. É
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