O PROGRAMA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE
Por: Karina Lima • 30/10/2018 • Abstract • 534 Palavras (3 Páginas) • 177 Visualizações
PROGRAMA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE
Normaliza e descreve as ações relacionadas ao manejo dos resíduos, considerando suas características, dentro dos estabelecimentos, visualizando os aspectos que se refere a geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento, diposição final e a proteção à saúde pública.
QUAIS ESTABELECIMENTOS NECESSITAM DESSE SERVIÇO?
Serviços prestados a saúde humana e animal; laboratórios; funerárias; medicina legal; farmácias; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de sáude; centro de zoonose; locais que realizam tatuagem; distribuidoras de produtos e materiais para diagnóstico in vitro; unidades moveis de atendimento à saúde.
Sobre legislação, podemos contar com a “RESOLUÇÃO RDC Nº 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004” que fala sobre como manusear, separar e guardar esses resíduos advindos dos serviços de saúde até que sejam coletados para seu destino final.
Os resíduos gerados nos ambientes prestadores de serviços à saúde não são lixos comuns, e por isso foi criado o PGRSS, com o objetivo de: direcionamento, separação, tratamento destes resíduos, diminuir a geração de resíduos, minimizar o risco da população e preservar o meio ambiente.
O Transporte e Armazenamento interno e externo devem ser feitos com atençao, seguindo as normas pré-determinadas, a fim de que não ocorra danos à saúde e ao meio ambiente.
OS RESÍDUOS SÃO CLASSIFICADOS EM:
GRUPO A: Resíduos potencialmente biológicos/infectantes.
Exemplo: gaze, algodão ou compressa com sangue ou secreção; bolsas de transfusão de sangue; bolsa coletora (colostomia/urina); sondas
GRUPO B: Resíduos químicos.
Exemplo: termômetros de mercúrio; lâmpadas; raio X - fixadores e reveladores; kit de diagnóstico.
GRUPO C: Resíduos radioativos
Exemplo: rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos; provenientes de laboratórios de análises clínicas; serviço de medicina nuclear e radioterapia.
GRUPO D: Resíduos comuns
Exemplo: papel de uso sanitário, fraldas, absorventes; sobra de alimentos, restos alimentar de refeitórios; resíduos provenientes de áreas administrativas; resíduos de podas, varrições e jardins; resíduos de gessos provenientes da área de assistência a saúde
GRUPO E: Resíduos perfurocortantes
Exemplo: agulhas; ampolas de vidro; lâminas de barbear e bisturi; espátulas.
Cada resíduo tem um ciclo de vida que é dividido em cinco partes:
1° Geração;
2° Armazenamento temporário;
3° Coleta e transporte;
4° Tratamento;
5° Disposição final.
A seguir, apresentaremos um programa de oito passos que compreende da geração até a diposição final de um programa de resíduos de serviços de saúde.
1(UM): Identificar o problema
Definindo estratégias de trabalho, identificando as áreas envolvidas com o RSS e analisando as legislações Federal, Estadual e Municipal.
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