POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
Por: Enfermagem01 • 27/4/2018 • Trabalho acadêmico • 799 Palavras (4 Páginas) • 279 Visualizações
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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
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CURITIBA
2017
- Defina o conceito de saúde
O conceito de saúde como apenas a ausência de doença, de Christopher Boorse (1977) torna-se ínfimo ao analisarmos os materiais estudados, pois tanto os conceitos de saúde como o de doença, possuem uma abrangência vasta ao se considerar todas as variações citadas, como por exemplo valores individuais, concepções científicas, religiosas, filosóficas. Vemos conceitos de saúde e doença em diversos contextos históricos que nos dias atuais parecem inimagináveis, absurdos, mas que em determinadas épocas eram não apenas plausíveis como também reais, podemos citar a masturbação, a dreptomania entre outros. Nos dias atuais saúde implica além da ausência de doenças, o acesso a rede de água tratada, saneamento básico adequado, coleta eficaz de lixo, alimentação adequada, acesso a programas de qualidade de vida, como por exemplo exercícios físicos, meditação/ioga, combate ao fumo, orientações de hipertensão arterial ou Diabetes, entre outros.
- O que é uma política pública de saúde?
Política pública de saúde, é um conjunto de atitudes, normas, estudos realizados pelo Estado, com objetivo não apenas de recuperar a saúde de sua comunidade, mas também de promover a saúde, prevenir as doenças, aumentar a qualidade de vida da população assim como a expectativa de vida. Mas os principais fatos que devem ser considerados são, ou deveriam ser: a participação da população, o foco na prevenção, a mudança de hábitos da população, buscando atitudes mais saudáveis, pois o fornecimento de remédios não caracteriza a cura da doença ou a recuperação da saúde, pois como o próprio nome diz, o remédio remedia, apenas mantem aquele problema/ doença, sob controle, mas a simples interrupção na administração dos remédios exteriorizam novamente os sintomas da referida doença. A cura de uma doença implica na completa ausência de sintomas, manifestas ou não, sem a necessidade de administração de qualquer produto, seja ele fármaco ou natural. Vale ressaltar que os primeiros estudos sobre a população, que resultaram na necessidade do estado formar grupos de estudos, de monitoramento e finalmente de cuidados sanitários, não foram realizados por médicos mas por profissionais de áreas bastante distintas como advogado, matemáticos, químicos, a propósito a especialidade de médico sanitarista foi criada a partir da publicação de diversos desses estudos o que gerou a necessidade de um médico mais focado nesse novo tipo de necessidade da população, para a manutenção da saúde.
- Por que é importante inserir a dimensão de gênero em uma política pública de saúde?
Se gênero é uma das dimensões organizadoras das relações sociais que produz desigualdades, então a política de saúde construída no âmbito do SUS deve reconhecer a existência dessas desigualdades e respondê-las, com vistas à promoção da equidade de gênero. Entendemos gênero, baseadas em Scott (1996), como o saber a respeito das diferenças sexuais – histórica, social e culturalmente construído; portanto, relativo, contextual, variável, contestável, mutável, transformável. É um saber que atravessa todas as relações que se constituem nas sociedades “generificadas”, organizando as relações de poder a partir dos significados que cada sociedade atribui à diferença sexual (não somente entre os sexos, mas também entre sujeitos do mesmo sexo). É mais do que uma maneira pela qual as pessoas se relacionam; é também o jeito de olhar e compreender a realidade. Ao atribuir significados para a diferença sexual, categorizando e valorizando diferentemente atributos femininos e masculinos, as mais diversas culturas e sociedades transformam a diferença sexual em desigualdades que se expressarão em todas dimensões da existência humana, inclusive nos modos de adoecer e morrer. Um importante marco da introdução da dimensão de gênero na política de saúde do país foi o Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), até então saúde da mulher se resumia a pré-natal e preventivo ginecológico. É preciso deixar claro, porém, que “gênero” e “mulher” não são sinônimos; logo, não é apenas no seu componente de atenção à saúde da mulher que a política de saúde pública deve incorporar a dimensão de gênero. Quando estamos falando da dimensão de gênero como parte das políticas de saúde estamos nos atendo não a diferenças nas condições de saúde resultantes exclusivamente da diferença biológica entre homens e mulheres. Portanto se faz muito necessária a atribuição de gênero para identificar as desigualdades o possibilitar uma política adequada a população em sua totalidade.
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