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ANÁLISE DO USO IRRACIONAL DOS MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO

Por:   •  12/11/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  417 Palavras (2 Páginas)  •  179 Visualizações

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Centro de Estudos Superiores de Itaituba FAI[pic 1][pic 2]

Autorizado e Credenciado - Portaria do MEC nº 2557 – DOU de 16/09/2003

 Curso de Farmácia – Portaria/Mec n° 106 de 05/04/16

ANÁLISE DO USO IRRACIONAL DOS MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO (MIPs) PELOS ACADÊMICOS DA ÁREA

DE SAÚDE DA FACULDADE DE ITAITUBA-FAI.

Kelviane Silva Aguiar1

 Júnio Fábio Silva do Vale2

Dione Natureza de Moraes3

Ana Karoliny de Almeida Silva4

O uso de medicamentos tem aumentado a cada dia por parte da população brasileira, muitas vezes por conta própria, sem prescrição médica. Tendo em vista que os medicamentos não estão isento de riscos, determinando efeitos indesejados, mascarando doenças evolutivas e ainda interações medicamentosas, assim, discutir o seu uso é de suma importância. Desta forma, o objetivo deste trabalho é avaliar a conduta dos acadêmicos da área de saúde da Faculdade de Itaituba com relação à utilização do uso irracional dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs). Trata-se de um estudo transversal e demonstrativo com abordagem quantitativa, cujos dados foram coletados a partir de um questionário com perguntas diretas. Como resultados pode-se observar que dos 63 participantes, 44 (69,84%) eram do sexo feminino e 19 (30,15) do sexo masculino entre a idade de 16 a 31 anos. 95,2% (n = 60) dos entrevistados confirmaram ter feito uso de medicamentos através da automedicação. Os medicamentos mais utilizados foram antigripais (20,8%), analgésicos (19,5%) e anti-inflamatórios (16,5%), e os principais sintomas que eles acreditavam possuir foram dor de cabeça (25,5%), gripes/resfriados (23,3%) e dores musculares (13%). Dos 65 participantes, 30,7 % (n=20) sempre leem a bula e considera o suficiente, 18,4% (n=12) fazem uso crônico e 18,4% (n=12) recebeu uma indicação do medicamento. A frequência da automedicação ocorre em 37,3% (n=25) apenas em último caso, 33,3% (n=19) em dor de qualquer intensidade e 14 % (n=8) em dores leves. Em relação à disponibilidade do medicamento, 47,5% sempre tem os fármacos em casa e 24,5% compram quando precisam. Concluiu-se que dentre os estudantes que se automedicaram, os fatores que os influenciaram a levar a essa prática foi à recomendação familiar, conhecimentos adquiridos na faculdade e às instruções da bula. Contudo, por se tratar de profissionais da área da saúde, esperava-se que o consumo fosse menor e mais conscientizado, visto que, os acadêmicos conhecem a nocividade da automedicação.

Palavras-chave: Medicamentos isentos de prescrição. Automedicação. Acadêmicos.

1Acadêmica do curso bacharelado em farmácia da FAI- kelvianeaguiar@gmail.com 

2Especialista, professor do curso de farmácia da FAI- juniofabio@hotmail.com

3Mestre, professora e coordenadora do curso de farmácia da FAI- dionekenia@hotmail.com

4Especialista, professora do curso de farmácia da FAI- kaserique@gmail.com 

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