PRODUÇÃO DE INSULINA POR TECNICA DNA RECOMBINANTE
Por: Daniela Valmorbida • 30/5/2016 • Resenha • 1.090 Palavras (5 Páginas) • 1.329 Visualizações
CENTRO INTEGRADO DE ENSINO SUPERIOR DE FLORIANO - CIESF.
FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FLORIANO - FAESF. DISCIPLINA: BIOLOGIA MOLECULAR DOCENTE: ELAINE VELOSO CURSO: FARMÁCIA 2014.01
PRODUÇÃO DE INSULINA POR TECNICA DNA RECOMBINANTE
DICENTE:
DANIELA VALMORBIDA
FLORIANO – PI.
MAIO, 2016.
RESENHA CRITICA DE PRODUÇÃO DE INSULINA POR DNA RECOMBINANTE
O processo de manipulação do genoma humano, possibilitou o avanço da ciência aplicada. E a satisfação das curiosidades humanas, dentre outros aspectos também, como o controle de doenças, melhorando assim a qualidade de vida das pessoas acometidas destes males.
Dentre essas doenças, a mais visada é a Diabetes Mellitus, doença da deficiência de insulina no organismo, esta dividida em D1 a qual é a deficiência total da insulina, e D2 que é uma relativa deficiência de excreção de insulina. Outras complicações estão relacionadas a DM, a tornando um problema de saúde pública no mundo, complicações como queixas visuais, cardíacas, circulatórias, digestórias, renais, neurológicas, dermatológicas e ortopédicas. Esta doença não tem cura, exceto pelo transplante de pâncreas. Trazendo assim o tratamento como prioridade.
Este tratamento se dá de diversas maneiras, sendo a priore o equilíbrio metabólico do paciente, trazendo o conceito de tratamento intensivo, que acomete à alguns pacientes o ganho de peso, aumentando o gradiente de pessoas diabéticas obesas, para evitar a hiperglicemia houve a preocupação atrás do rDNA de manipular uma insulina mais parecida com a insulina humana, reduzindo a capacidade de associação e de formação de dímeros, obtendo a insulina lispro.
A técnica de DNA recombinante consiste em cortar o DNA de interesse através das enzimas de restrição que já contém a codificação de onde deve ser feito o corte, selecionar o vetor para transferir esse DNA para a célula hospedeira, a qual vai amplificar aquela informação genética. As enzimas de restrição mais utilizadas são as que geram extremidades de fita simples, que são mais coesivas, podendo ser unidas pela DNA ligase.
A aplicação da engenharia genética na produção de insulina teve como estimulo a problemática dos pacientes que são obrigados a fazer múltiplas punções diárias. Essa tecnologia permitiu a expressão de proteínas heteróloga, a insulina artificial foi o primeiro produto do rDNA, utilizando os códons genéticos da E. coli. As vantagens desse campo é a eliminação da contaminação por agentes infecciosos que podem estar presentes nas proteínas purificadas dos animais e sua produção em larga escala.
Em 2007 foi anunciado em Buenos Aires o nascimento de quatro vacas transgênicas com o gene humano para a produção de leite, diminuindo assim o custo da insulina no mercado em 30%. Cerca de vinte e cinco vacas seriam suficientes para produzir insulina necessária para 1,5 milhões de argentinos. Porém no ramo das plantas, a recombinação gênica se dá de uma maneira mais complexa, no entanto é bem significativa, já a estudos equivalentes a produção de insulina através da alface, batata, feijão e tabaco. Com pouco investimento inicial, e com vantagens no transporte e na estocagem. A recombinação gênica da alface, através de capsulas, poderia ser a chave para restaurar a habilidade do corpo de produzir insulina e ajudar milhões de pessoas.
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