Resumo Simples
Por: deborasilmorais • 28/9/2019 • Trabalho acadêmico • 457 Palavras (2 Páginas) • 269 Visualizações
BABOSA
Introdução: Aloe vera (L.) conhecida popularmente por babosa, tem sido utilizada há milhares de anos na medicina tradicional pelos egípcios por suas propriedades de saúde, beleza, medicamentos e cuidados com a pele. é reconhecida por suas folhas verdes grossas, pontudas e carnudas, que podem crescer de 30 a 50 cm de comprimento. Cada folha está cheia de um tecido viscoso que armazena água, o que torna as folhas espessas. Esse tecido viscoso e cheio de água é o "gel" que associamos aos produtos de babosa. As formas de uso advêm de misturas do “gel” com outros produtos naturais e industriais, como óleo de coco, argilas, óleos essenciais e até frutas, que posteriormente são usados como hidratantes capilares, hidratantes corporais, condicionadores, máscaras faciais, sprays capilares, compressas e sucos detox, porém a ANVISA não libera a comercialização de sucos ou outros alimentos industrializados contendo Aloe vera. Segundo o parecer técnico da agência, faltam evidências científicas que comprovem a segurança da ingestão de babosa e há relatos de reações adversas. Objetivos: Conscientizar sobre uso correto da Aloe vera (babosa) e sua forma de preparo. Métodos: Levantamento bibliográfico de artigos que evidenciassem a atividade farmacológica da Aloe vera. O estudo revisou artigos nacionais listados nas bases dos sites, Capes, SciElo e Google acadêmico no idioma português, utilizando as palavras-chave citadas. Resultados: Após o levantamento bibliográfico, constatou-se que várias atividades biológicas são atribuídas a Aloe vera. Evidências sugerem eficácia no tratamento da psoríase, herpes genital, queimaduras e hiperglicemia. Além disto, também foram demonstradas atividades anti-inflamatória, antienvelhecimento, efeito antisséptico efeito antineoplásica, antimicrobiana, anti-inflamatória e imunomoduladora por estudos in vitro e in vivo, entretanto, na cicatrização de feridas, os resultados foram conflitantes. No tratamento de dermatite por radiação e em queimaduras solares sua eficácia não foi comprovada e foram relatados casos de hepatite aguda devido ao consumo de preparações orais. Portanto, as várias atividades comprovadas e poucos relatos acerca de sua contraindicação. Conclusão: Conclui-se que o uso desta espécie consolida muito dos seus usos milenares e que a população continua visando suas propriedades fitoterápicas. É uma planta de fácil cultivo e fácil adaptabilidade, hoje seu maior uso é a mucilagem de suas folhas para utilização farmacêutica e cosmética. Referências ALCÂNTARA, J. R.. Aplicações clínicas do uso de Aloe Vera e relatos de toxicidade. Disponível em: www.revistanutrivisa.com.br. Acesso em: 10 de out. de 2019.
Consumo de alimentos à base de aloe vera não é seguro. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/consumo-de-alimentos-a-base-de-aloevera-nao-e-seguro. Acesso em: 12 out. 2019.
PALHARIM, L. H., et al. EFEITOS FITOTERÁPICOS E HOMEOPÁTICOS DA BABOSA. Disponívelem: www.editorafaef.com.br. Acesso em: 10 out. De 2019.
VEIGAA, Jr. Plantas medicinais: cura segura? Scielo. 2005, disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422005000300026. Acesso em: 12 out. de 2019.
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