Sintese de Trinitrotolueno (TNT) Quimica Organica
Por: Jhujhy V • 26/11/2018 • Trabalho acadêmico • 4.935 Palavras (20 Páginas) • 692 Visualizações
“UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS”
“Curso de Farmácia”
SÍNTESE E PURIFICAÇÃO DO ÁCIDO PÍCRICO
Relatório de Química
Farmacêutica
Prof.: Calixto
Alunos: Clara S.
Leonardo F.
Manuela L.
Simoneliza M.
Steffany V.
Santos
01/12/2017
Sumário
1. Introdução 3
2. Objetivos 3
3. Materiais 4
4. Métodos 5
5. Resultados 7
6. Toxicologia 7
7. Discussão 12
8. Conclusão 15
9. Bibliografia 16
“UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS”
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA DE QUÍMICA FARMACÊUTICA II
Prof. Dr. Antonio Jose Calixto de Souza
Introdução
O trinitrofenol ou ácido pícrico, é uma molécula de massa molar 229.10 g/mol, de coloração amarela. Trata-se de um composto altamente explosivo, que na posteriori se utilizava para fabricação de armamentos como granadas.
O acido pícrico é muito sensível ao choque, e explode a 300ºC.
Outra importante utilização desta molécula é na área farmacêutica, pois durante o século XIX e começo do século XX, era muito utilizada para queimaduras.
Sua utilização na contemporaneidade não é mais a mesma, pois novas moléculas mais eficientes foram descobertas, porém o ácido pícrico continua sendo um ótimo tratamento para queimaduras
Objetivos.
Efetuar a síntese e purificação do ácido pícrico.
Materiais
- Ácido nítrico concentrado
- Ácido sulfúrico concentrado
- Agitador magnético com aquecimento
- Água destilada
- Bacia de vidro
- Balança semi analítica
- Balão de fundo chato 250mL
- Bastão de vidro
- Béquer 100mL
- Bico de Bunsen
- Bomba de vácuo
- Capela
- Capilar aparelho de medir ponto de fusão
- Erlenmeyer 125mL
- Espátula
- Etanol
- Fenol
- Funil de buchner
- Garra
- Gelo
- Kitassato
- Mangueira de borracha
- Papel de filtro
- Pera de borracha
- Pipeta graduada 10mL
- Proveta 100mL
- Proveta 25mL
- Suporte universal
- Tela de amianto
- Trompa de vácuo
Métodos
Pesar 5g de fenol e adicionar no balão de fundo chato tomando cuidado para que amostra não encoste na borda do balão, na capela pipetar 6,3mL de ácido sulfúrico concentrado e adicionar aos poucos pelas paredes do balão e agitar a mistura com cuidado, pois acontece uma reação exotérmica. Encher uma bacia de vidro com água e pré-aquecer na tela de amianto e bico de Bunsen, e depois levar para a capela e posicioná-la sobre uma chapa aquecedora que por sua vez estará sobre um suporte universal, no suporte prender com a garra o balão de fundo chato e deixar o fundo da vidraria encostar na água aquecida por vinte minutos agitando a mistura em intervalos de cinco minutos para a formação dos ácidos orto e para fenossulfônicos, resfriar o balão e preparar o banho de gelo com água para deixar o balão com a mistura, quando a amostra ficar com um aspecto viscoso levar para a capela e adicionar 19mL de ácido nítrico concentrado e logo em seguida agitar e aguardar a formação de vapores vermelhos em grande quantidade, quando a reação cessar prender o balão no suporte universal sobre a chapa aquecedora e adicionar o agitador magnético na mistura e deixar sob agitação por 40 minutos, resfriar o balão após esse período e adicionar com a proveta 50mL de água destilada fria e deixar o balão novamente em banho de gelo. Montar o sistema de filtração a vácuo ligando a mangueira de entrada de água na trompa de vácuo e outra mangueira de saída de ar da trompa de vácuo até o kitassato, fixar um papel de filtro no funil de buchner para então posicionar sobre o kitassato, abrir o fluxo de água na trompa de vácuo, para então adicionar o conteúdo do balão de fundo chato para ser filtrado e lavado com água destilada para remover os resíduos de ácido nítrico, sendo que a maior parte da amostra foi filtrada posteriormente com o auxílio do bomba de vácuo.
Passar a maior quantidade possível do que ficou retido no papel de filtro para um erlemeyer, medir em uma proveta 20mL de etanol e 60mL de água destilada e lavar o papel de filtro de forma que todo o resíduo restante seja arrastado para o erlemeyer, aquecer a mistura na tela de amianto e bico de Bunsen até que a solução fique líquida e depois resfriar para deixar em banho de gelo para realizar uma nova filtração com o auxílio da bomba de vácuo, deixar a amostra secar ao ar para que seja efetuada a pesagem e determinação de ponto de fusão sem a água como interferente.
Toxicologia
ÁCIDO SULFÚRICO – H2SO4
Classificação da substância: Corrosivo, causa diversas queimaduras.
Efeitos agudos Por ingestão: Causa corrosão das membranas mucosas da boca, garganta e esôfago, dor epigástrica intensa com náuseas e vômitos, edema de glote e asfixia. Por inalação: Pode causar tosse, espirros, sangramento nasal, broncoespasmo, dificuldade respiratória e edema pulmonar. Contato com a pele: Lesões ulceradas de cicatrização lenta, fibrose cicatricial e limitações funcionais. Extensas queimaduras podem levar à morte. Sinais de choque como suor frio e pegajoso, pulso rápido, respiração superficial e inquietação podem aparecer após ingestão ou contato extenso com a pele. O estado de choque é a causa mais frequente de morte nos acidentes graves. Contato com os olhos: Produz ulceração profunda da córnea, conjuntivite e lesões de pálpebras com graves sequelas, incluindo cegueira.
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