O Edema Agudo de Pulmão
Por: Wanessaww • 20/8/2017 • Projeto de pesquisa • 10.030 Palavras (41 Páginas) • 536 Visualizações
RESUMO
EDEMA AGUDO, ASMA, DPOC, SARA
2017
Edema Agudo de Pulmão
O edema pulmonar é um acúmulo anormal de líquido nos pulmões, caracterizada por um acúmulo anormal de líquidos no interstício e nos alvéolos pulmonares (congestão pulmonar). por um aumento da pressão sanguínea nesses capilares (hipertensão venocapilar pulmonar), acarretando um deslocamento de líquido do sangue para o interstício e, depois, para os alvéolos pulmonares
O interstício é o espaço que separa os capilares pulmonares (pequenos vasos) dos alvéolos. Estes últimos, os alvéolos, são pequenos compartimentos dos pulmões, onde ocorrem as trocas gasosas (o gás carbônico do sangue é substituído pelo oxigênio).
Há três tipos de edema pulmonar:
Cardiogênica;
No edema agudo de pulmão o paciente literalmente "afoga-se com o seu próprio sangue”. O sangue oxigenado nos pulmões chega ao coração através do átrio esquerdo, passa pela válvula mitral, atingindo em seguida o ventrículo esquerdo (câmara cardíaca que bombeia o sangue para fora do coração em direção ao cérebro e o restante do nosso organismo).
Um estreitamento da válvula mitral (estenose mitral) pode levar a uma congestão pulmonar e ao edema agudo de pulmão. No entanto, a causa mais comum do edema agudo de pulmão é a disfunção do ventrículo esquerdo (insuficiência ventricular esquerda), ou seja, uma incapacidade desta câmara em bombear o sangue para fora do coração.
Caracterizado por um acúmulo anormal de líquidos no interstício que é o espaço que separa os capilares, onde ocorrem as trocas gasosas, o gás carbônico por oxigênio.
Nos alvéolos pulmonares como congestão pulmonar por um aumento da pressão sanguínea nesses capilares, por uma hipertensão venocapilar pulmonar, o paciente literalmente "afoga-se com o seu próprio sangue”.
Com as forças das pressões ativas, ocorre uma força de tração que resulta na expansação pulmonar e ventilação aplicada nos espaços peribrônquicos, fazendo uma sistema unidirecional linfático.
Diagnóstico sinais de liberação adrenérgica
Sinais de liberação adrenérgica
Exame físico:
- sinais de esforço da musculatura inspiratória,
- uso dos músculos escalenos e esternocleidomastóides,
- tiragem de fúrcula,
- intercostal
- batimento de asa nasal.
Associam-se:
- taquipnéia
expiração forçada, com a glote semifechada, com a intenção de conseguir pressão expiratória positiva; isso resulta no uso da musculatura abdominal, em especial os músculos retos abdominais, gerando, por vezes, balancins toracoabdominais.
Exames complementares
Eletrocardiograma: fundamental para identificação de síndromes coronarianas agudas e taqui ou bradiarritmias;
Ecocardiograma: causa do edema e disfunção VE;
Exames laboratoriais: gasometria arterial;
Rx para locais do acumúlo de líquido.
CARACTERÍSTICAS DO PACIENTE
Dispnéico;
Cianótico;
Agitado;
Batimento das asas do nariz (eventual);
Respiração curta com severa dificuldade respiratória e depressão respiratória;
Respiração estertorosa;
Evoluindo com rápida deterioração para torpor;
Taquicardia;
Hipertensão;
Sudorese fria;
Palidez cutânea;
Ansiedade;
Necessidade de sentar, não tolera permanecer deitado;
Expectoração sanguinolenta e espumosa (eventual);
RX pode mostrar o acúmulo de líquido;
Eventualmente, apnéia com parada cardíaca– insuficiência cardíaca.
Ausculta Pulmonar é variável Pode ser normal, na primeira fase, a drenagem linfática compensa a transudação vascular, existindo apenas a taquipnéia; Ruídos compatíveis com cornagem podem aparecer quando há expiração forçada; Estertores crepitantes, que resultam do colapso de alvéolos e bronquíolos terminais; porém, pode ser encontrado, apenas, murmúrio vesicular mais rude, em decorrência de edema intersticial e espessamento dos septos interalveolares; Roncos esparsos e sibilos são resultantes da transudação brônquica e do edema da mucosa brônquica e da hiper-reatividade da musculatura lisa, respectivamente; A tosse pode ser manifestação de congestão pulmonar.
Forças de Starling são as forças que regulam a disposição dos líquidos nos meios intracelular e extracelular. Em outras palavras, são os mecanismos que controlam a quantidade de volume dentro e fora de cada célula do nosso corpo. Essa força é essencial para a manutenção do volume sanguíneo, filtração glomerular no rim e prevenção de edemas (inchaço). Para entendermos como tudo funciona, precisamos compreender dois outros conceitos: pressão hidrostática e oncótica.
Edema pulmonar crônico – a instalação do edema é gradual com adaptação dos mecanoreceptores;
Edema pulmonar de altas altitudes – escassez de O², causando efeitos no organismo.
Pressão hidrostática (PH) é a força que um líquido exerce contra uma determinada superfície. De uma maneira mais prática, a PH é a força que empurra o líquido.
O PH ocorre o tempo todo no nosso organismo, especialmente nos nossos vasos sanguíneos. No capilar, a PH é a pressão que olíquido plasmático exerce na parede capilar, em direção ao meio extravascular. O grande responsável pela PH é pressão capilar (arterial).
Pressão oncótica (PO) é pressão que os solutos exercem num determinado meio atraindo o líquido para si. De maneiro mais simples, a PO é a força que puxa o líquido. Ela é também chamada de pressão coloidosmótica.
No capilar, as proteínas plasmáticas, especialmente a albumina exerce a grande parte da PO. Elas “atraem” o líquido que está contido no meio extracelular para dentro do vaso capilar.
Os conceitos na prática
Quando o sangue perfunde um determinado tecido, através de um vaso capilar, o líquido que flui neste vaso exerce uma pressão na sua parede, que já conhecemos como pressão hidrostática. Essa pressão promove a saída de líquido do vaso capilar para o espaço extracelular (interstício).
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