Principais Causas Indicações de Amputação
Por: Rafaelaa_ • 7/9/2016 • Projeto de pesquisa • 2.949 Palavras (12 Páginas) • 1.971 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
2 Revisão Bibliográfica 5
2.1 Principais causas e indicações de amputação 5
2.2 Níveis de amputação 6
2.3 Procedimentos envolvidos na cirurgia e no pós-cirurgico e suas relações 7
2.4 Níveis de prevenção 9
2.4.1 Prevenção primária 9
2.4.2 Prevenção secundária 9
2.4.3 Prevenção terciária 10
2.5 Próteses (ultrapassadas e modernas) 10
2.6 Tratamento da patologia amputação 11
3 CONCLUSÃO 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
INTRODUÇÃO
A amputação refere-se a uma intervenção cirúrgica que retira um membro ou uma parte danificada um membro. Apesar de ser uma prática antiga ainda traz sofrimento ao paciente.
Esta retirada não resulta somente na perda física, mas também afeta o psicológico que enfrenta este momento como uma derrota, significando para estes pacientes inutilidade. Mas não deve ser visto desta forma como o fim, mas sim como uma modificação do corpo que os livrou da morte ou trouxe alívio de transtornos dolorosos. O objetivo da amputação é a melhora da qualidade de vida do paciente.
A etiologia da perda do membro e o estado clínico do paciente são de fundamental importância no desenvolvimento de programa no qual serão analisados todos os aspectos necessários para o procedimento de ablação, o pós-operatório e a reabilitação. A perda em geral é dividida em duas grandes categorias: adquiridas e congênitas.
As causas estão entre as mais variadas, sendo fatores como o trânsito e o alto indicie de tabagismo como agravantes. Contudo não são apenas estes, infecções, tumores e doenças também causam a amputação. E ainda temos na atualidade cirurgias estéticas que se mal sucedidas podem levar a amputação, devido á rompimento e vazamentos de produtos de enxerto que causam necrose no membro.
A região (membro superior ou inferior), a condição clínica do paciente e a causa da ablação do membro limitam o nível da amputação. O médico que realiza o procedimento o faz de forma que o paciente possa utilizar de próteses que o auxiliaram nas tarefas do dia-a-dia (caso haja a possibilidade de protetização). A musculatura e o tamanho do coto devem ser adequados para a protetização. O pós-operatório e a reabilitação serão realizados por uma equipe multiprofissional que pode conter, por exemplo, médicos, enfermeiros,
fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psicólogos.
O objetivo deste trabalho é mostrar a patologia amputação e suas relações com as causas, também objetivamos expor os níveis de prevenção quanto à patologia e o tratamento mais adequado. Este trabalho tem como justificativa os diversos fatores que levam a uma amputação.
2 Revisão Bibliográfica
2.1 Principais causas e indicações de amputação
Freqüentemente a amputação está indicada para remoção de parte, ou de todo um membro, porém este procedimento também é indicado para alivio de dor e resguardar uma vida. Visto que as causas são as mais diferenciadas onde podemos dividi-las em: adquiridas, congênitas e iatrogênicas.
Segundo Carvalho (2003) a amputação adquirida é a perda de parte ou de todo um membro ocasionado por trauma ou cirurgia. Sendo que as amputações cirúrgicas são devido a doenças, tumores (benignos ou malignos) e por lesões de trauma sem expectativas de recuperação.
A primeira indicação mais comum são as doenças vasculares que são causadas pelo tabagismo e diabete mellitus. No caso do paciente diabético pode ocorrer o desenvolvimento de um estado neuropático periférico o que ocasiona uma perda progressiva da sensibilidade das extremidades. Esta neuropatia também se deve a doenças infecciosas como hanseníase e a poliomielite, a distúrbios alimentares como o alcoolismo.
A segunda maior indicação é o traumatismo, ocasionados por acidentes de trânsito, descarga elétrica, arma de fogo, queimaduras severas, esmagamentos e acidentes de trabalho. Estas causas atingem em maior parte homens e resultam na amputação de membros inferiores, mas há também a incidência de amputações em membros superiores devido aos acidentes de trânsito e de trabalho.
As cirurgias estéticas também vêm causando o risco a amputação. Procedimentos mal realizados, produtos inadequados, condutas médicas questionáveis, falta de cuidados no operatório e/ou no pós-operatório e a exposição a áreas com alto risco que infecção são as principais causas da necrose que ocorre podendo até levar a morte.
Segundo Carvalho (2003) as anomalias congênitas que apresentam deformidades importantes que não possibilitam a protetização ou que atrapalhem as funções do membro em questão eventualmente são destinadas a procedimentos cirúrgicos entre eles a amputação que deve ser realizada nos primeiros anos de vida.
As causa congênitas são devido a anomalias que ocorrem pelo uso de remédios ou outros tipos de drogas durante a gravidez.
Outra causa que cometem as amputações são as de origem iatrogênicas que é uma alteração patológica decorrente de um tratamento médico.
Segundo Pansera (2005) a infecção (aguda ou crônica) que não responde as medidas clínicas ou a outras medidas cirúrgicas pode ser uma das indicações. Dentre as infecções que necessitam amputação, a gangrena gasosa fulminante é a mais perigosa.
Outra infecção que causa a amputação é a meningite meningocócica. Seguindo ainda com as causas temos a osteomelite crônica também pode levar a ablação do membro.
Os tumores é a causa que mais se devem ter cuidados periódicos, pois são os tumores malignos que podem correr o risco da amputação, sendo que a probabilidade de uma disseminação é grande. Neste caso a amputação vem como o objetivo de retirar o tumor maligno.
Segundo Carvalho (2003) as amputações tumorais
têm diminuído consideravelmente, graças a bons resultados obtidos pelo diagnóstico
precoce,
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