A Atividade Processual
Por: anacarolinnegn • 14/11/2021 • Relatório de pesquisa • 1.402 Palavras (6 Páginas) • 204 Visualizações
- INTRODUÇÃO
O conceito de Inteligência Emocional (IE) surgiu no âmbito acadêmico, em 1990, formalizado pelos pesquisadores Peter Salovey (Yale University) e John Mayer (University of New Hampshire), que introduziram o termo na literatura científica por meio de dois artigos (Mayer, DiPaolo & Salovey, 1990).
O papel desempenhado pelas emoções no sucesso académico tem merecido grande atenção (Parker, Saklofske, Wood e Collin 2009: 239), particularmente depois de Goleman, em 1995, ter sugerido que a ‘inteligência emocional (IE) era mais importante do que o QI para predizer o sucesso na vida, incluindo o sucesso académico’. No âmbito da IE, a análise do papel desempenhado pelas emoções no contexto educacional constitui-se como ‘uma das linhas de investigação que mais interesse tem gerado nos últimos anos’ (Morales e López-Zafra 2009: 69), destacando-se o aprofundamento que tem merecido a influência da IE no sucesso acadêmico. Apesar deste crescente interesse ‘os resultados das investigações têm sido, na melhor das hipóteses, inconsistentes’ (Humphrey, Curran, Morris, Farrell e Woods 2007: 235).
Os desafios da educação contemporânea são cada vez maiores e trazem preocupações para os gestores e educadores. A inteligência emocional no âmbito acadêmico é uma forma de dar aos alunos e professores mais controle sobre os aspectos emocionais, afinal, todos os indivíduos têm pensamentos positivos e negativos, momentos de dificuldade e sentimentos que incomodam.
Por isso, é fundamental aprender a lidar com essas emoções, controlar o comportamento e moldar a atitude de uma forma que seja positiva e benéfica para a saúde. O desenvolvimento da inteligência emocional deve ser incentivado palas famílias desde sua infância. Assim como é possível aprender conteúdos intelectuais, as características e habilidades emocionais também podem ser trabalhadas.
A capacidade de lidar com as emoções é essencial para os alunos no período acadêmico e será ainda mais útil para o futuro profissional. As empresas valorizam os colaboradores que são capazes de dominar o temperamento e influenciar positivamente os colegas ao redor.
- Justificativa
A inteligência emocional implica a habilidade para perceber e analisar com exatidão a emoção, a habilidade para acessar e gerar sentimentos quando esses facilitam o pensamento; a habilidade para compreender a emoção e o conhecimento emocional, e a habilidade para regular as emoções que promovem o crescimento emocional e intelectual. (Mayer Salovey, 1997/2007, p32).
Nesse sentido a inteligência emocional surge como uma forma alternativa de explicação à natureza de inteligência, integrando-se ao grupo das habilidades mentais consideradas emergentes. Essas habilidades emergem das teorias que têm reivindicado uma reformulação da compreensão.
Nós, humanos, além das emoções, podemos ser capazes de ter sentimentos e de saber que temos. Esse saber que temos sentimentos só é possível porque temos consciência. Segundo Damásio (2000, p. 80), “a consciência permite que os sentimentos sejam conhecidos e, assim, promove internamente o impacto da emoção, permite que ela, por intermédio do sentimento, permeie o processo do pensamento”.
Para Damásio, tanto a emoção como a consciência estão ligadas à sobrevivência do organismo. Em outras palavras, a consciência amplia a proteção proporcionada pelo nosso kit de sobrevivência. Acreditamos que essa relação entre emoção e consciência é especialmente
Importante para explicar a habilidade de administrar ou regular as emoções.
- Objetivos
Alguns dos principais objetivos:
Melhora da relação com colegas e líderes
Equilíbrio emocional diante de situações estressantes e desafiadoras
Mais poder de decisão
Diminuição da ansiedade em meio aos colegas
Definição de metas mais inteligentes
Foco e determinação no cumprimento dos objetivos
Crescimento da produtividade
Melhor administração do tempo
Mais responsabilidade e comprometimento.
Conhecer as próprias emoções
Conhecer-se. Analisar suas emoções e os atos que você faz como resposta aos seus estímulos. Quando você se sente frustrado, será esta uma resposta verdadeira ou ela pode estar escondendo um outro sentimento? E a ansiedade? Não será ela responsável por esconder outras emoções muito mais complexas?
Ou seja, é preciso conhecer as emoções para poder gerenciá-las. Por isso, conhecer as próprias emoções é a chave da Inteligência Emocional.
No entanto, também é preciso estar ciente do processo gradual que implica esse conhecimento e como ele varia de pessoa para pessoa. A fim de facilitar o processo de descoberta, um exercício simples e benéfico é anotar, ao fim de cada dia, os sentimentos que você percebeu e como lidou com eles.
Controlar as emoções
O gerenciamento das emoções é feito a partir do conhecimento delas. Logo, após entender as suas emoções, é o momento de trabalhá-las.
A autopercepção se refere ao que entendemos e percebemos. A heteropercepção diz respeito ao modo como os outros enxergam a mesma situação. Muitas vezes, através da primeira, achamos que nosso modo de agir é assertivo.
Sendo assim, conhecer as possíveis percepções alheias também é fundamental para trabalhar sua Inteligência Emocional. É por meio deste controle que se domina a melhor forma de emitir mensagens e, assim, evitar entendimentos distorcidos.
Automotivação
O domínio sobre a percepção lançada quando emitimos uma mensagem tem relação com o gerenciamento das nossas emoções. Aprender a gerenciar as emoções e racionalizar antes de tomar qualquer decisão traz grandes benefícios.
É preciso acreditar que dá para mudar. Não existe o “eu sou assim mesmo”. É neste momento que a automotivação mostra sua importância como um dos pilares fundamentais da Inteligência Emocional.
Portanto, a automotivação é fundamental para investir em uma mudança que possibilitará maior crescimento no trabalho, nos relacionamentos, na vida. Lembre-se do investimento na sua mudança e nos benefícios pessoais e profissionais que o domínio da inteligência emocional trará.
Empatia
Colocar-se no lugar do outro. Isto é empatia.
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