Herpes Simples: Principais Causas e Ocorrências

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CURSO DE ESTÉTICA E COSMÉTICA

HERPES SIMPLES: PRINCIPAIS CAUSAS E OCORRENCIAS

Karine A. da Lúz;

Ritielle T. Schuster

 

Lajeado, 21 de maio de 2015.

Karine A. da Lúz;

Ritielle T.  Schuster

HERPES SIMPLES: PRINCIPAIS CAUSAS E OCORRENCIAS

Artigo acadêmico apresentado na disciplina de Pesquisa em Estética e Cosmética, do curso de Estética e Cosmética, do Centro Universitário UNIVATES, para obtenção de nota.

Professora: Paula Bianchetti

Lajeado, maio de 2015.

Resumo: Segundo estudos, as infecções por vírus herpes simples (HSV) são causadas por dois tipos do vírus.  O Herpesvírus, que é um vírus encapsulado, pode causar serias infecções no organismo. O seguinte artigo enfatiza pesquisa sobre o vírus da Herpes Simples, sendo constatado a existência de oito tipos de herpesvírus humanos. A ativação do vírus se apresenta na presença da imunidade do hospedeiro, devido sua capacidade de desenvolver formas de evitar o reconhecimento imune.

Palavras chaves: Herpes simples; infecções; herpesvírus.

Abstract: According to studies, infection by herpes simplex virus (HSV) are caused by two types of the virus. The herpesvirus, which is an encapsulated virus can cause serious infections in the body. The following article emphasizes research on the virus Herpes Simplex, and revealed the existence of eight kinds of human herpesvirus. Activation of the virus presents itself in the presence of host immunity due to its ability to develop ways to avoid immune recognition.

Key words: Herpes Simplex; infections; herpesvirus.

Introdução

O vírus da herpes simples (HSV), além de ser comum suas ocorrências, existem alguns fatos pouco conhecidos. Segundo artigo publicado por CONSOLARO A. e CONSOLARO M. (2009), a infecção da herpes simples labial em pacientes imunocompetentes é distinguido em três períodos clínicos. Conhecida como a doença viral mais comum entre a humanidade, sem cuidado, pode causar serias complicações.

Existe uma diferença de infecções nos indivíduos imunocompetentes e imunossuprimidos, sendo que nos indivíduos imunossuprimidos as infecções são mais severas. Suas formas de contagio pode ser de individuo para individuo, podendo haver a reativação do vírus mais de uma vez.  O HSV-1 e HSV-2, como são classificados o visrus da herpes simples, são muito semelhantes, sendo sua diferença notada apenas sorologicamente.

O seguinte artigo tem como proposito de pesquisa, esclarecer as principais causas e ocorrências da Herpes simples, focando principalmente na pesquisa sobre herpes labial.

Metodologia

O foco da pesquisa do artigo é as causas e ocorrências da Herpes simples, enfatizando um estudo mais aprofundado sobre herpes labial. Foi utilizado como meio de pesquisa livros da biblioteca do Centro Universitário UNIVATES-RS, e artigos científicos publicados entre os anos de 2005 e 2010, encontrados no site da Scielo. A pesquisa ocorreu no período de três meses, tendo o inicio no mês de marco de 2015 e conclusão em maio de 2015.

Resultados e discussões

O herpes simples é considerada a infecção viral mais comum entre a humanidade. É um vírus encapsulado, com DNA de fita dupla, o qual existem oito tipos dentre os humano. O herpes simples é classificado em HSV-1 e HSV-2 são muito semelhantes, sua diferença só é notada sorologicamente. Eles se multiplicam em mucosas e na pele, que geram lesões vesiculares da epiderme. “O patógeno pode ser transmitido de individuo para individuo, mais frequentemente pelo beijo; na idade adulta, mais de três quartos da população já foi infectada.” (KUMAR, et al., 2008).

 Esses vírus se disseminam para os neurônios sensoriais que inervam estes locais de replicação, e estabelecem uma infecção latente. A reativação dos HSVs pode ocorres várias vezes podendo apresentar sintomas ou não. Eles se tornam ativos na presença de imunidade do hospedeiro, pois desenvolveram formas de evitar o reconhecimento imune.

Na maioria dos adultos, a infecção primaria é assintomática, contudo, o vírus persiste em estado latente dentro dos gânglios nas proximidades da boca (p. ex., gânglio trigeminal). Com a reativação do vírus ( que pode ser provocada por febre, exposição ao sol ou ao frio, infecção no trato respiratório ou trauma) aparecem pequenas vesículas solitárias ou múltiplas ( com menos de 5mm de diâmetro) contendo um fluido claro. Elas ocorrem frequentemente nos lábios  ou ao redor dos orifícios nasais e são amplamente conhecidas como herpes labial ou herpes febril. Elas logo rompem,  formando ulceras rasas e dolorosas que cicatrizam em poucas semanas, porem as recidivas são comuns.( KUMAR, ABBAS, FAUSTO, MITCHELL, 2008, pg.632)

Segundo CLEMENS e FARHAL (2010), o HVS-1 é tipicamente contraído na infância e na adolescência por via oral.

Algumas aftas são causadas pelo HSV-1, e  ocorrem na face próximo a mucosas, normalmente bilateral, já a  gengivoestomatite, também causada pelo HSV-1, é  encontrada com mais frequência em crianças, forma  uma erupção vesicular que se estende da língua a  retrofaringe e causa linfadenopatia cervical. Com isso pode-se constar então, que o HSV, pode casar problemas mais sérios no organismo. “Em pacientes imunocomprometidos,as infecções herpéticas podem provocar severas complicações.” (CONSOLARO A, CONSOLARO M, 2009).

A infecção pelo vírus do herpes simples leva a um quadro clínico peculiar de fácil reconhecimento pelo médico. No entanto, em indivíduos imunossuprimidos, a apresentação clínica pode ser atípica, dificultando o diagnóstico e o tratamento. (MUKAI et al., 2005).

Em indivíduos imunocompetentes, as infecções pelo herpes vírus simples (HSV) apresentam-se tipicamente como placa eritematosa, seguida rapidamente pelo desenvolvimento de vesículas que, de modo eventual, coalescem e tornam-se crostas, raramente ulcerando. Entretanto, nos imunossuprimidos, um defeito na imunidade mediada por células leva ao declínio da resposta imunológica ao HSV, podendo acarretar uma apresentação clínica atípica dessa condição cutânea comum. Com o avanço da imunossupressão, as infecções pelo HSV podem se tornar crônicas e progressivas. (MUKAI, et al.,2005, pg 79)