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O LINFOMA DE HODGKIN

Por:   •  23/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  5.065 Palavras (21 Páginas)  •  400 Visualizações

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UNIVERSIDADE POSITIVO

LINFOMA DE HODGKIN

CURITIBA

2017

ANDRESSA BALAK

GISLAINE NOVAKOSKI

ISABELLA MASSUDA

NATHALIE LEAL

LINFOMA DE HODGKIN

Trabalho realizado para a disciplina de

Genética do curso de Engenharia de

Bioprocessos e Biotecnologia

Professor: Matheus Severo

CURITIBA

2017

SUMÁRIO

  1 INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………...  2

  2 LINFOMA………………………………………………………………………….……...  3

  2.1    INCIDÊNCIA E DADOS ESTATÍSTICOS DO LINFOMA………………….……  4

  2.1.1 Dados estatísticos do linfoma no Brasil……………………………………….  5

  2.1.2 Dados estatísticos do linfoma no mundo……………………………………...  5

  3 LINFOMA DE HODGKIN CLÁSSICO…………………………………………….……. 5

  3.1   CAUSAS………………………………....……...…………………………………... ...6

  3.2   SINTOMAS……….…………………………………………………………………. ...7

  3.3   DIAGNÓSTICO….…………………………………………………………………. .....7

  3.4   CLASSIFICAÇÃO E ESTADIAMENTO….………………………………………….. 9

  3.5   PREVENÇÃO E FATORES DE RISCO.…………………………………………. …9

  3.6   TRATAMENTO…...…………………………………………………………………. .10

  3.6.1 Quimioterapia………………………………………………………………………...10

  3.6.2 Imunoterapia e anticorpos monoclonais.……………………………………… 11

  3.6.3 Radioterapia…………………………...…...……………………………………….. 12

  3.6.4 Terapia Alvo…………………………......………………………………………….. 13

  3.7   MEDICAÇÃO NO BRASIL…………………………………………………………….14

  3.8   GENÉTICA DO LINFOMA DE HODGKIN……………………………………. …….14

  4 RESUMO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS SOBRE O LINFOMA DE HODGKIN…. …15

REFERÊNCIAS…………………………………………………………………..……17



  1. INTRODUÇÃO

Não é possível definir uma célula tumoral em termos absolutos. Os tumores são normalmente conhecidos pelo fato de que suas células apresentam crescimento anormal, assim, definindo que a célula tumoral difere da normal por não mais responder aos mecanismos de controle de crescimento normais. Os tumores podem ser classificados em três grupos principais: tumores benignos, tumores in situ e cânceres.

        Os cânceres são tumores completamente desenvolvidos que têm anormalidade celular e capacidade especificamente de invadir os tecidos circundantes. Os critérios celulares padrão são um aumento de número de células no local, perda da distribuição regular das células, variação no tamanho e formas celulares, aumento no tamanho nuclear e densidade de coloração (ambos refletindo um aumento na quantidade de DNA total), aumento da atividade mitótica (divisão celular aumentada) e a presença de mitoses e cromossomos anormais. A única evidência definitiva de malignidade é a invasão dos tecidos subjacentes. Na maioria dos casos isto é facilmente reconhecido à medida que as células tumorais destroem e substituem o tecido normal.

As células tumorais necessitam de nutrientes que são fornecidos os tecidos normais através da corrente sanguínea. Algumas células tumorais produzem uma substância, o fator de angiogênese (TAF), que estimula o crescimento de vasos sanguíneos através do tumor, garantindo, assim, o seu crescimento contínuo. Os novos vasos sanguíneos não são muito bem formados e são facilmente lesados, o que permite à célula tumoral penetrá-los, assim como os vasos linfáticos, desse modo as células tumorais podem ser transportadas para outras partes do corpo pelo sangue ou linfa e desenvolver-se em tumores secundários (metástases). Esse tipo de espalhamento constitui-se no principal problema para o tratamento, já que o tumor que permanece localizado ao seu sítio de origem pode normalmente ser removido cirurgicamente ou destruído por irradiação.

Os tumores malignos não apresentam uma cápsula bem definida e as células tumorais crescem de uma forma muito mais desorganizada do que nos tumores benignos. Os cânceres podem se desenvolver em qualquer tecido.

        Muitos fatores diferentes estão envolvidos no desenvolvimento de tumores malignos; um agente causador de câncer ou carcinógeno, além de agentes promotores, deve estar presente. Carcinógenos podem ser químicos ou físicos. Carcinógenos químicos conhecidos incluem os hidrocarbonetos presentes no betume e uma série de substâncias químicas usadas na indústria da borracha. Experimentos com animais sugerem que vírus podem estar associados à iniciação de alguns cânceres. Na espécie humana, algumas famílias e algumas raças estão mais sujeitas ao aparecimento de alguns tipos de cânceres. Isso pode ser devido tanto a fatores genéticos quanto ambientais. A suscetibilidade hereditária para o câncer contribui com não mais de 20% para a incidência total de câncer, portanto o risco de um dado indivíduo desenvolver câncer depende do balanço entre os vários fatores envolvidos.

Sabe-se que as alterações genéticas ou mutações nas células somáticas do organismo são os principais eventos iniciais e são responsáveis pela progressão de um tumor, alterações nos cromossomos são eventos importantes e sabe-se que o sistema imune desempenha um papel no combate ao câncer através do reconhecimento de alterações na superfície das células.

O câncer não afeta apenas o homem e os mamíferos superiores, mas pode atingir praticamente todos os organismos multicelulares, vegetais ou animais.

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