DETERMINAÇÃO DE UMIDADE E QUALIDADE DA FARINHA DE TAPIOCA TRADICIONAL
Por: Sheilyjaine Ribeiro • 13/5/2019 • Relatório de pesquisa • 1.268 Palavras (6 Páginas) • 673 Visualizações
RELATÓRIO AULA PRÁTICA
DETERMINAÇÃO DE UMIDADE E QUALIDADE DA FARINHA DE TAPIOCA TRADICIONAL
SHEILYJAINE DA SILVA FRANCISCO RIBEIRO¹*
¹Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia.
RESUMO
Fécula é o produto amiláceo extraído das partes subterrâneas comestíveis dos vegetais, como da mandioca. A matéria prima utilizada nesse trabalho, portanto, foi a farinha de tapioca, que é obtida da fécula de mandioca purificada. Foi realizada uma avaliação que consistia em observar a determinação da umidade presente na farinha de tapioca Tradicional Hidratada. Tal avaliação tem como intento identificar quais os benefícios e malefícios do alto percentual de umidade presente na farinha de tapioca Tradicional Hidratada, alem de usar como base o Método AOAC 1992.
INTRODUÇÃO
A farinha de tapioca é obtida através da fécula da mandioca (Manihot esculenta Crantz) purificada (SILVA et. al. 2012).Observa-se, que a tapioca esta inserida diretamente na culinária brasileira, principalmente quanto ao referencial de que a tapioca é um subproduto derivado da mandioca. Este subproduto esta inserido em nossa cultura desde os tempos antigos, uma vez que era utilizado como base alimentícia dos indígenas e escravos. Sua base, a mandioca, é rica em fibra alimentar e por isso nos damos como saciados ao comer derivados dessa raiz. Segundo Dias e Leonel (2006) a mandioca é encontrada por quase todo o nosso país, e seu consumo é tido tanto como direto ou sob alteração industrial. A farinha de tapioca utilizada para esta pesquisa foi industrialmente hidratada de forma que, observaremos uma grande diminuição quanto ao seu teor de Umidade ao final do processo. Farinha é o produto obtido pela moagem da parte comestível de vegetais, podendo sofrer previamente processos tecnológicos adequados. (Resolução - CNNPA nº 12, 1978). Devendo esse produto ser aplicado quando limpa e sã, livre de matérias terrosas e parasitas. A Resolução - CNNPA nº 12 ainda nos resguarda os padrões físico-químicos, microbiológicos, microscópicos e de rotulagem de amidos/féculas.
MATERIAL E MÉTODOS
A retirada da umidade livre de farinhas industrializadas foi dividida em três partes. Conhecer o teor de umidade é importante pela influência que esta umidade pode apresentar nas características físico-químicas, microbiológicas e sensoriais do produto. A primeira ação realizada foi identificar o peso do cadinho utilizando uma balança de precisão. O cadinho fora posto na estufa anteriormente, contando então vinte e quatro horas. A estufa mantinha uma temperatura constante de 105 °C. Após a pesagem do cadinho, a balança foi tarada e foi pesado cinco grama da amostra, e novamente armazenado na estufa. Os cadinhos referentes ao experimento para que não ocorressem erros de misturas enquanto dentro do equipamento, foi identificado em sua base como D1, D2 e D3.
PESO DAS AMOSTRAS
Tabela 1 – resultado da pesagem da amostra, farinha de tapioca.
CADINHO 1 | CADINHO 2 | CADINHO 3 | |
Peso Cadinho | 48,67 | 57,19 | 55,54 |
Peso Amostra Úmida (g) | 5,07 | 5,03 | 5,00 |
Na Tabela 1, observamos o peso inicial do cadinho e o peso da amostra, que teve como base 5g, podendo variar de 5,0 a 5,9 grama. Esta pesagem foi feita no dia 18 de Maio, precisamente às 08 horas e 50 minutos do período matutino.
MEDIDA DE PESO DAS AMOSTRAS
Tabela 2 – peso amostra após 7 horas na estufa | |||
CADINHO D1 | CADINHO D2 | CADINHO D3 | |
Peso do Cadinho | 51,87 | 60,36 | 58,69 |
Peso da Amostra (g) | 3,23 | 3,17 | 3,15 |
Podemos observar na Tabela 2, o peso que o cadinho expôs após aproximadamente 7 horas dentro de uma estufa a 105 °C. Estes números são referentes ao peso do cadinho mais a farinha de tapioca, e o resultado do Peso da Amostra é a diferença entre o Peso do Cadinho inicial (Tabela 1) e o Peso do Cadinho após 7 horas na estufa (Tabela 2).
SEGUNDA MEDIDA DO PESO DAS AMOSTRAS
CADINHO D1 | CADINHO D2 | CADINHO D3 | |
Peso do Cadinho | 51,85 | 60,35 | 58,66 |
Peso da Amostra (g) | 3,18 | 3,16 | 3,12 |
TABELA 3 – peso amostra medido no dia 22 de Maio.
Na Tabela 3, observamos um peso constante se a compararmos com o peso anterior (Tabela 2), isso nos admite o fim do processo. Quando o peso se mostra constante temos então a afirmação de que toda a água livre possível do alimento foi retirada. Temos, portanto que o processo de Determinação de Umidade utilizando como meio instrumental a estufa levou aproximadamente 88 horas e 62 minutos para ser finalizado.
DETERMINAÇÃO DE UMIDADE
As amostras foram colocadas em dessecador de vidro e, após resfriadas e pesadas balança analítica como foi mostrado nos resultados das Tabelas anteriores foi feito a determinação de umidade. A umidade foi calculada pela Equação 1, que pode ser analisada logo abaixo:
U % = (P - p) x 100 / P – T |
Equação 1
Onde U é umidade (%), P é o peso inicial da amostra (g), p é o peso final da amostra (g) e T é a tara posta na balança.
CALCULO PARA OBTER A PORCENTAGEM DE UMIDADE
A umidade da farinha de tapioca indica o percentual de água livre encontrado em uma dada amostra em seu estado original. Pode se observar no calculo percentual que vem a seguir.
U% = (5,07 – 3,18) x 100 / 5,07 – 51,85 |
Formula Cadinho D1
Logo,
U% = 14% |
Resumidamente temos:
...