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EMBALAGENS PARA ALIMENTOS

Por:   •  19/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.066 Palavras (17 Páginas)  •  440 Visualizações

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Faculdade Bezerra de Araújo

     

                

EMBALAGENS PARA ALIMENTOS

Rio de Janeiro

2016

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO         3
  2. CONTEÚDO         4
  1.  História da Embalagem        4
  2.  Tipos de embalagens        5
  3.  Novidades de embalagens no mercado        7
  4.  As principais funções da embalagem        8
  5.  Benefícios e malefícios das embalagens        9

3. CONCLUSÃO         12

4. REFERÊNCIAS        13

INTRODUÇÃO

Embalagem para alimento é o revestimento ou receptáculo utilizado para acondicionar, cobrir, empacotar, proteger ou manter, matérias-primas.

Hoje em dia encontramos uma grande quantidade de embalagens nas prateleiras, como por exemplo: de plástico fosco ou transparente, vidro, alumínio, aço, papelão ou feita com outros materiais. Cada uma tem a sua especificidade para preservar cada nutriente contido nos alimentos e também manter a validade e protege-lo durante o armazenamento e o transporte.

As indústrias também usam as embalagens para se comunicar com os clientes, assim propagandeado sua marca e identidade. Assim o consumidor também consegue praticidade na hora da sua compra.

As indústrias também devem se preocupar com as normas para a produção das embalagens vigente pela ANVISA, para que não haja nenhum tipo de contaminação, causando assim algum perigo para a saúde.

Os rótulos contidos nas embalagens, também são importantes tanto para o consumidor, quanto para o fabricante. No caso do consumidor, ele irá conseguir observar todo o valor nutricional do alimento dentre outras coisas. E o fabricante conseguirá divulgar e aumentar o valor da sua marca entre os consumidores.

CONTEÚDO

História das embalagens

“A palavra embalagem está relacionada com invólucro, embrulho, recipiente, acondicionamento ou pacote, tendo assumido ao longo dos séculos uma série de significados próprios, de acordo com a evolução e as necessidades do ser humano. ” 6

As primeiras noções de embalagem manifestaram-se há cerca de 10.000 anos com o intuito de formar moldes para beber agua e estocar alimentos. Esses primeiros moldes eram feitos de cascas de coco ou conchas marinhas onde no decorrer dos anos a habilidade manual começou a entrar em atividade formando-se tigelas de madeira, cestas de fibras e potes de barro entre outros, fizeram parte de uma criação secundaria de técnicas de embalagem.

A primeira matéria prima usada para a fabricação de embalagens foi o vidro. Por volta do primeiro século D.C. os obreiros sírios descobriram que o vidro derretido poderia ser soprado para fornecer utensílios de várias formas, tamanhos e densidades. Essa técnica a produção em larga escala de recipientes de várias formas e tamanhos. Apesar de que a utilização de cobre, ferro e estanho tenham surgido na mesma era da cerâmica de barro, foi somente nos tempos contemporâneos que eles começaram a ter um papel significativo para a produção de embalagem.

No início do século XIX, a Marinha Inglesa usava as latas de estanho, e os alimentos enlatados começaram a apresentar-se em lojas inglesas por volta de 1830. As latas de aço e estanho difundiram-se durante a 2ª Guerra Mundial. A expansão da demanda elevou o preço da folha-de-flandres, estabelecendo aos produtores de latas a busca de uma matéria-prima suplente, o alumínio.

 Em 1959 começou-se a vender cerveja em latas de alumínio. Após e segunda Guerra, as grandes metrópoles conheceu um novo elemento: o supermercado. Em retorno, apareceram incontáveis inovações na elaboração de embalagens. As novas embalagens deveriam permitir que os produtos alimentícios fossem conduzidos dos locais de produção para o ápice do consumo, mantendo-se seguros por longos períodos de estocagem. As embalagens de papel e papelão responderam a esses requisitos, elas podiam abranger quantidades previamente pesadas de diversos produtos, eram de fácil armazenamento, transporte e arrumação além de serem higiênicas.

Ocorreu também após a guerra o surgimento de um novo material de embalagens, o plástico e seus derivados como polietileno, poliéster etc., estendendo o uso dos invólucros transparentes, iniciado na década de 20 com o celofane.

Ao longe da busca incessante de apetrechos, a indústria de embalagem passou a harmonizar matérias primas. As embalagens compostas uniam características e propriedades encontradas em cada matéria prima. Como exemplo a caixa de cartão que ao receberem uma camada de resina plástica, se tornam impermeáveis e podem ser usados para embalar líquidos (sucos, leite, etc.), no Brasil, até 1945, poucos itens eram vendidos pré-condicionados.

Na indústria alimentícia, os principais eram o café torrado e moído, o açúcar refinado, o extrato de tomate, o leite em garrafa, o óleo de semente de algodão e o vinagre.

Quase todos os itens de primeira necessidade eram vendidos a granel, pesados no balcão e envoltos em papel tipo manilha ou embalados em sacos de papel. Além de alimentos, alguns outros produtos eram vendidos já embalados como o cigarro, a cerveja, a cera para assoalho, a creolina, os inseticidas líquidos e os produtos de toucador, perfumarias e dentifrícios.

Depois da 2ª Guerra Mundial, o processo de industrialização possibilita a substituição de importações propelindo a demanda por embalagens, tanto ao consumidor tanto ao transporte.

Diversos âmbitos reagiram a essas novas necessidades. Os sacos de papel multifoliados surgiram para atender a procura no acondicionamento de cimento e produtos químicos. Situaram-se em todo o país, fabricas de sacos de papel para atender os supermercados e o varejo de produtos de primeira necessidade. Com a implantação da Companhia Siderúrgica Nacional, no início dos anos 40, foi possível fornecer as indústrias de produtos químicos, tinturarias, cervejarias e alimentícias as embalagens metálicas de folhas-de-flandres.

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