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Relatório Aula Prática Bioquímica Carboidratos

Por:   •  18/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  939 Palavras (4 Páginas)  •  548 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

        Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na Terra. Compõe a principal dieta em muitas partes do mundo.

        Muitos apresentam a fórmula empírica (CH2O)n, podendo ser poli-hidroxialdeídos (possuem grupo aldeído) ou poli-hidroxicetonas (possuem grupo cetona). Existem três classes principais de carboidratos: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.

        Monossacarídeos são constituídos por uma única unidade de poli-hidroxicetona ou poli-hidroxialdeído, são designados trioses, tetroses, pentoses, hexoses ou heptoses, de acordo com seu número de átomos de carbono.

        Oligossacarídeos são cadeias curtas de unidades de monossacarídeos, unidas por ligação glicosídica.

        Polissacarídeos são polímeros de açúcar que contém mais de 20 unidades de monossacarídeos unidos por ligação glicosídica.

2 OBJETIVO

        O objetivo da aula prática foi estudar os carboidratos e avaliar suas propriedades físico-químicas.

3 MATERIAL E MÉTODOS

        Foram realizados dois procedimentos: identificação de carboidratos com o reagente lugol e diferenciação de cetonas e aldeídos com o reagente Seliwanoff.

3.1 Identificação de carboidrato

  1. Reagentes e soluções

       - solução de amido 1%

       - solução 0,1M de glicose

       - solução 0,1M de sacarose

       - água destilada

       - solução de Iodo (lugol)

b) Vidraria e instrumental

         

- 04 tubos de ensaio

- pipetas de 2 mL

        

Parte I

1. Preparou-se a seguinte bateria de tubos, identificando-os:

          (1) 1 mL de água destilada

          (2) 1 mL da solução de glicose

          (3) 1 mL da solução de sacarose

          (4) 1 ml da solução de amido

2. a cada um dos tubos adicionou-se 2 gotas de lugol;

3. observou-se a coloração desenvolvida e descreveu o resultado.

Parte II

1. Aqueceu-se brandamente o tubo (4) e observou-se.

3.2 Diferenciação entre aldose e cetose

a) Reagentes e soluções

       - solução 0,1M de frutose

       - solução 0,1M de glicose

       - solução 0,1M de sacarose

       - água destilada

       - reagente de Seliwanoff (0,025g de resorcinol em 50 mL de ácido clorídrico (HCl) concentrado. Completar o volume para 100 mL)

b) Vidraria e instrumental

         

- 04 tubos de ensaio

- pipetas de 5 mL

Parte I

1. Preparou-se a seguinte bateria de tubos, identificando-os:

          (1) 3ml de Seliwanoff + 5 gotas de água destilada

          (2) 3ml de Seliwanoff + 5 gotas da solução de frutose

          (3) 3ml de Seliwanoff + 5 gotas da solução de glicose

          (4) 3ml de Seliwanoff + 5 gotas da solução de sacarose

Parte II

 1. Aqueceu-se todos os tubos em banho-maria fervente por 10 minutos e observou-se a coloração desenvolvida.

 

        4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

        No procedimento de identificação de carboidrato com o reagente lugol, as amostras 1,2,3 apresentaram coloração amarela, cor similar ao do iodo, demonstrando que essas soluções não reagiram. Já no tubo 4, que continha a solução de amido a 1%,  observa-se o desenvolvimento de coloração roxa. Isso porque o amido é constituído por dois polissacarídeos estruturalmente diferentes: amilose de conformação helicoidal e amilopectina de estrutura ramificada. Essas moléculas na presença do lugol, sofrem uma modificação química: amilose forma um complexo azul com o iodo, pois este se aloja dentro da cadeia do polissacarídeo e, como a amilopectina não apresenta estrutura helicoidal, a interação com o iodo é menor, e a coloração menos intensa (vermelho-violáceo).

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