Arte Conceitual
Dissertações: Arte Conceitual. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tatafarende • 26/10/2013 • 465 Palavras (2 Páginas) • 583 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
ARTES/EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
PROJETO DE PRÁTICA: ARTE E CONCEITO
BELO HORIZONTE – 2013
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
ARTES/EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
PROJETO DE PRÁTICA: ARTE E CONCEITO
BELO HORIZONTE – 2013
A Arte Conceitual surgiu na Europa e Estados Unidos na década de 60. O termo Arte Conceitual é usado pela primeira vez por Henry Flynt, em que o artista defende que os conceitos são a matéria da arte. O termo se popularizou depois que a revista americana Art Forum publicou o texto do artista SOL LEWITT intitulado “Parágrafos sobre a Arte Conceitual”. No artigo o artista organiza reflexões na área sobre uma arte que se desenvolve somente no campo das idéias, abandonando um pouco a materialidade da obra de arte.
Nessa forma de expressão artística, as idéias, reflexões e pensamentos do artista seriam mais importantes do que o objeto de arte em si.
Uma tela completamente coberta de tinta vermelha pode não ser considerada uma pintura de cor única, mas sim como um suporte para as reflexões do artista: pode ser sua manifestação sobre a angústia e violência no mundo.
Na Arte Conceitual o público é obrigado a deixar de ser um observador passivo e é convidado a refletir sobre a obra, já que esta não transmite o entendimento direto. É necessário decodificar a mensagem que o artista deseja transmitir, ou seja, é necessário entendê-la para aceitá-la.
Nesta arte, há o uso de fotografias, mapas, textos, instruções descritivas da obra, já que muitas inexistem materialmente.
Exemplos de Arte Conceitual são infindáveis. Alguns artistas bastante ousados como PIERO MANZONI, criador de “Merda d’ Artista” enlatou seus próprios excrementos, colocou um rótulo de papel escrito “Conteúdo Indefinido” e enviou para ser exposto em uma galeria de arte em Nova York. O artista ON KAWARA pintou a data de cada dia num pequeno painel cinzento, desde 25 de Janeiro de 1966, e expõe datas selecionadas ao acaso. MORGAN O’ HARA, registra toda atividade humana pelo visor de uma câmara de vídeo. Sua arte está baseada no intuito de registrar todo movimento que o rodeia, plenamente consciente de que arquivo resultante nunca será completo.
Então, através de “ELEMENTO FILTRANTE”, proponho que as pessoas reflitam sobre suas vidas: sobre o que desejam e o que necessitam para serem felizes. O objeto artístico é um convite à identificar, separar, selecionar, portanto, “filtrar” nossos pensamentos, sentimentos, desejos, emoções e ações. Retirar as impurezas da vida, tornando-a mais limpa e saudável para o ”consumo humano”.
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