Arte Conceitual

FASE 1 – Formulação Conceitual

Nesta primeira fase o objetivo é formular um conceito para uma obra de arte conceitual. O conceito crítico formulado na obra apresentada baseia-se nos diversas diferenças que o país possui.

Fase 2 – Pesquisa Bibliográfica

Fase 3 – Elaboração do texto reflexivo

O Brasil é um país de diferenças ao começar pelas diferenças geográficas, possui cinco regiões cada qual com seu relevo, hidrografia, fauna, flora, clima e riquezas naturais. Essas diferenças foram relevantes na ocupação humana, a economia se desenvolveu de formas diversas, influenciando diretamente no desenvolvimento social de cada região. A região Norte, por exemplo, é a maior em extensão, porém a menos populosa, enquanto a região Sudeste, com quase a metade no tamanho é a mais urbana e populosa. Outro contraste podemos citar que a região Sul possuir uma hidrografia tão rica e bem distribuída, riqueza essa que faltou no Nordeste, a região mais pobre do país. Possuímos também diferenças raciais, o Brasil cresceu na mistura do branco, do negro e do índio. Com tudo o que já foi citado não há como não falar da diversidade cultural que nada mais é que resultado dessa mistura de heranças diferentes, sotaques, linguajar, expressões próprias (gírias, porque não).

O mesmo que trás orgulho pode também trazer tristeza de desgosto, um país tão rico em diversidade cultural, também se destaca em desigualdade social. Com o desenvolvimento de algumas regiões outras ficaram praticamente esquecidas até mesmo pelo governo.

Visualizando tudo isso, mais parece estarmos todos numa torre de Babel, onde cada região fala um dialeto próprio, constrói seu andar a sua forma e ainda critica, discrimina aquele que não segue seus padrões.

Babel significa confusão, confusão essa que vemos nos plenários, cada qual defendendo o seu lado sem chegar ao entendimento, confusão vista no preconceito, no desrespeito das diferenças. Se na visão bíblica essa confusão foi necessária para espalhar os povos sobre toda a terra, a confusão que o país vive é estúpida e inútil. Antes de julgar, devemos lembrar que somos uma torre só.

Devemos sim, brigar pela redução de diferenças, mas não raciais, culturais ou regionais, e sim a diferenças sociais.