O Diabetes Latente Autoimune do Adulto
Por: Laís Figueiró Parnow • 8/11/2019 • Trabalho acadêmico • 686 Palavras (3 Páginas) • 207 Visualizações
Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA), o popular Diabetes Mellitus Tipo 2 (MT2) ou apenas Diabetes Tipo 2, é uma doença com diversas variações, que faz com que o efeito da insulina (hormônio que “quebra” as moléculas de glicose) seja nulo ocasionando na elevação dos níveis de glicose no sangue, acarretando danos severos e diversos por todo o organismo. Tem-se registros que descrevem os sintomas do Diabetes que datam de até 1500 anos A.C, documentos escritos por médicos egípcios que descreviam “pessoas urinando em excesso e emagrecendo até a morte”. O fato de tais registros tão antigos existirem, leva-nos a pensar o quanto essa doença pode ter atingido a humanidade sem que se soubesse sua causa ou real existência, e como ainda hoje, com amplo conhecimento sobre a doença ela ainda atinge milhares de pessoas por todo o mundo.
Há duas formas mais conhecidas de Diabetes, o Tipo 1 que se classifica pela má produção ou ausência da produção de insulina e o tipo 2 que se diferencia pela não absorção da insulina por parte das células corporais, é o Diabetes Tipo 2 que iremos estudar. Olhando a etimologia do nome diabetes mellitus chegamos ao “médico Aretaeus que viveu na Grécia entre os anos 80 D.C e 138 D.C que criou o termo diabete es mellitus, referindo-se ao gosto adocicado da urina”, (Varella, 2012) de pessoas que acreditava-se serem portadores de diabetes, onde naquela época, só seria possível um diagnóstico da tal enfermidade, provando a urina dos pacientes, somente quase dois milênios depois, por volta de 1776 D.C que Matthew Dobson acabou criando um método que não fosse a prova oral para detectar a glicose na urina. “A doença, entretanto, só foi reconhecida como entidade clínica em 1812, ano da publicação do primeiro número do “The New England Journal of Medicine”, a revista médica mais lida pelos médicos de hoje”, (Varella, 2012).
Apesar de mais de três milênios de sua suspeita ou mesmo de sua descoberta, demorou-se muito para saber como tratar o diabetes e até hoje não se sabe como curá-lo completamente. Seguindo esta linha de pensamento, entramos nos meios de tratamento onde há poucos anos atrás apenas se tinha como tratamento eficaz para o Diabetes meios farmacológicos, ou seja, remédios orais e injetáveis que faziam e fazem o controle do Diabetes não permitindo que o mesmo seja fatal para o seu portador. Nos dias atuais temos meios diferentes, que não os fármacos, ou seja, tratamentos alternativos que ajudam não apenas no controle, mas na prevenção, regressão do Diabetes e seus sintomas e substituição dos fármacos para o controle da doença, dentre estes tratamentos alternativos estão em destaque especial os Exercícios Físicos.
Como já citado, têm-se conhecimento do diabetes há milênios, mas apenas nas últimas duas décadas que se começou a estudar mais a fundo o efeito do exercício físico na alteração dos níveis de glicose no sangue e seus reflexos sobre o diabetes. Ainda hoje, há um certo vácuo entre estudos e pontos a serem ligados, para esclarecer quais tipos de exercício tem mais respostas do organismo no tratamento do Diabetes LADA, além do período de realização destes estudos, pouquíssimos tem o envolvimento direto de Profissionais de Educação Física, sendo uma área mais estudada por endocrinologistas e outros clínicos que tem o conhecimento da doença, porém, não tem o conhecimento específico do exercício e suas respostas.
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