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Reação Antígenos e Anticorpos

Por:   •  22/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.333 Palavras (6 Páginas)  •  684 Visualizações

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Reação Antígenos e Anticorpos

Antígenos (Ag)

O que são antígenos?

- Moléculas que podem ligar-se aos anticorpos;

- Ou substância capaz de promover uma resposta por parte do sistema imunológico, entretanto, existem substâncias antigênicas que reagem com o anticorpo, mas não são capazes de estimular sua produção;

- Ou toda espécie molecular de origem biologia isolada ou constituída por uma célula, vírus, liquido biológicos ou sintética que quando introduzida em um organismo vertebrado (chamado hospedeiro ou receptor) é capaz de produzir uma reação imune.

Imunógenos: Os imunógenos são aqueles antígenos que podem desencadear uma resposta do sistema imune. Nesse ponto, é importante destacar que todo imunógeno é um antígeno.

Haptenos: São moléculas que reagem com anticorpos, contudo, não são capazes, sozinhas, de desencadear uma resposta imunológica.

Antígenos - Moléculas que se destacam de células estranhas, tais como bactérias, fungos, protozoários ou mesmo de vírus podem ser consideradas antígenos. As toxinas liberadas pelas bactérias também são exemplos de substâncias que podem ligar-se a anticorpos.

Antígenos e anticorpos são específicos. Cada antígeno estimula a produção de anticorpos direcionáveis apenas à sua própria molécula. Assim, cada anticorpo pode inibir ou neutralizar apenas o antígeno contra o qual ele foi criado.

O que são vacinas?

São imunobiológicos que estimulam nosso sistema imunológico a produzir anticorpos.

Produzidas a partir de antígenos inativos ou atenuados, que estimulam a produção de anticorpos e células de memória, o que fazem com que o corpo seja capaz de identificar rapidamente quando aquele antígeno entrar novamente em nosso organismo.

Vale salientar que os antígenos das vacinas estão inativos ou atenuados, portanto, são incapazes de causar danos graves à saúde.
 

Natureza química dos antígenos

Em regra geral os antígenos são macromoléculas e sua imunogenecidade é variável. Excepcionalmente algumas moléculas de baixa peso molecular (massa molecular < 2500) são imunogências na presença de adjuvantes mais a intensidade da resposta humoral ou celular observada é baixa se comparada com a obtida com macromoléculas maiores. Podemos identificar 3 tipos de imunógenos: naturais, artificiais, ou sintéticos.

  1. Imunógenos naturais

Substância macromoleculares naturais são: Proteínas, polipeptídeos, derivados glicídicos, lipídicos – molécula orgânica, insolúvel em água e solúvel em solventes orgânicos, cuja função é o armazenamento de energia; ácidos nucleicos e os lipídeos complexos de alto peso molecular - são moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas menores conhecidas como nucleotídeos.

As proteínas e maioria dos polipeptídeos assim como os poliosídeos são em regra geral imunogênicos e reagem diferentemente dependendo de espécie. Qualquer ácido nucleico e certos lipídeos macromoleculares são também imunogênicos.

  1. Imunógenos artificiais

São macromoléculas imunogênicas naturais ou modificadas quimicamente por fixação de um ou mais moléculas idênticas ou não, geralmente de baixo peso molecular (haptenos). A fixação dos ligantes sobre macromoléculas carreadoras ("carrier") são na maioria das vezes ligações covalentes. Em um certo número de casos a associação ligante-molécula carreadora se efetua por ligações não covalentes (essencialmente eletrostáticas).

Esse mesmo processo ocorre com moléculas não imunogênicas (sucrose, esteróides, hormônios, antibióticos, pequenos polipeptídeos sintéticos, nucleotídeos, alcalóides, agentes farmacológicos diversos).

Os imunógenos artificiais são particularmente interessantes porque permitem o estudo de variações qualitativas e quantitativas do poder imunogênico por decorrência da modificação da molécula nativa por um ligante de estrutura conhecida.

Imunógenos Sintéticos

São essencialmente macromoléculas polipeptídicas formadas pela polimerização do ácido. Ex: Vacina.

Anticorpos (Ac)

São um conjunto muito importante de glicoproteínas. Essas substâncias  conseguem se ligar de forma peculiar aos antígenos (Ag) na tentativa de inativá-los, diretamente ou por intermédio de outros componentes do sistema imune. Os Ac são produzidos de forma específica contra o antígeno (Ag) que estimulou sua produção e têm como função principal a neutralização e eliminação deste antígeno. 

LOCALIZAÇÃO:

•No plasma; Interior dos compartimentos citoplasmáticos; Ligados à membrana na superfície de linfócitos B; No líquido intersticial dos tecidos; Os anticorpos estão presentes na superfície de certas células que apesar de não secretarem anticorpos possuem receptores para eles. Exemplo: fagócitos, células Natural Killer, mastócitos; Estão também presentes em secreções como o muco e leite.

As proteínas com atividade de anticorpo recebem o nome de imunoglobulina (Ig) - são cadeias de polipeptídeos com resíduos de carboidratos (glicoprotéinas). Existem cinco classes de imunoglobulina com função de anticorpo: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM.

Se diferenciam pela suas propriedades biológicas, localizações funcionais e habilidade para lidar com diferentes antígenos. As principais ações dos anticorpos são a neutralização de toxinas, opsonização (recobrimento) de antígenos, destruição celular e fagocitose auxiliada pelo sistema complemento.

Neutralização: Se liga a agentes nocivos, como toxinas, vírus, as bactérias neutralizando o processo tóxico ou infeccioso.

Opsonização: Os fagócitos possuem receptores para as porções Fc da IgG potencializando a fagocitose.

Ativação do complemento: cascata de proteína que desencadeia a formação de um complexo de ataque a membrana, promovendo a lise celular -IgG e IgM.

Os macrófagos (as células de defesa do nosso organismo) fagocitam os microrganismos patogênicos, como os vírus, bactérias, etc. Isto ocorre da seguinte maneira: quando o antígeno está em seu interior, a célula de defesa se autodestrói, em um processo chamado de autólise. As células de defesa exercem a função de eliminar os agentes agressores ao organismo.

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