Saude Suplementar
Monografias: Saude Suplementar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Cynthiatol • 2/6/2014 • 1.444 Palavras (6 Páginas) • 306 Visualizações
O presente estudo avaliou o cenário do Hospital Alberto Cavalcanti Tratando -se de um hospital de médio porte mantido pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) no qual os atendimentos são realizados pelo SUS.
O hospital possui atendimento ambulatorial que vai da atenção básica à alta complexidade e o atendimento hospitalar que tem atendimento de média e alta complexidade.
O Hospital Alberto Cavalcanti é um hospital geral, com serviços de mastologia, cirurgia geral e especialidades como : clínica médica, oncologia, serviço de urgência e ambulatorial. Tem como missão prestar assistência com qualidade e universalidade, nos âmbitos hospitalar, ambulatorial e domiciliar, nas áreas de clínica médica, cirurgia geral, endoscopia, oncologia, urologia e saúde da mulher, disponibilizando para tal os recursos mais modernos de atuação. Sua visão é desenvolver metodologias específicas para atendimento de excelência na prestação de serviços de saúde nas áreas envolvidas na missão institucional.
Perfil Assistencial: Pronto atendimento a pequenas urgências dia e noite em clínica médica, pequenas cirurgias, pediatria (ambulatório e internação)
Especialidades: Clínica Médica, Cirurgia Geral, Urologia, Ginecologia Cirúrgica, Oncologia, Mastologia, Quimioterapia, Cardiologia, Cirurgia Torácica, Proctologia e Angiologia.
Ambulatórios: Clínica Médica, Cirurgia Geral, Urologia, Ginecologia Cirúrgica, Oncologia, Mastologia, Quimioterapia, Cirurgia Torácica e Proctologia (para adultos).
A urgência de clínica médica atende pacientes com patologias agudas. Esse atendimento é o primeiro passo para que, depois, o paciente seja encaminhado a tratamentos específicos, com especialistas das áreas. Entre os atendimentos mais comuns estão: cólica renal, gastrite, dores de estômago, pneumonia, dor no peito, sangramentos e outros.
Atendimento médico de urgência para traumas ortopédicos em vítimas de acidentes em estado grave. Atendimento de urgência ou emergência às pessoas que sofreram lesões graves nos ossos, devido a quedas de lajes, acidentes de carro, atropelamentos, acidentes com bicicleta e outros.
Atendimento médico em urgências pediátricas, prioriza o atendimento às crianças com infecção das vias aéreas superiores (fossas nasais, mucosa nasal, mucosa olfatória, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões), dificuldade respiratória, traumatismos causados por quedas, intoxicações, queimaduras e febre sem foco identificado.
Atendimento médico especializado a pacientes com câncer realiza consultas e cirurgias, além de oferecer tratamento de quimioterapia e radioterapia. Para ser encaminhado para o Hospital Alberto Cavalcanti, o paciente deve passar por uma unidade da rede pública de saúde.
Atendimento a pacientes que necessitam de cuidados intensivos e intermediários. A equipe médica monitora esse paciente por 24 horas. São casos que geralmente apresentam um quadro clínico instável, os quais, por isto mesmo, requerem de um cuidado especial. Todo leito de terapia intensiva é regulamentado pela Secretaria Municipal de Saúde por meio da Central de Leitos, que é responsável pela busca de vagas para o paciente.
O fluxo da clientela é o atendimento de demanda espontânea e referenciada.
O foco do nosso estudo é o Centro de Tratamento Intensivo (CTI), situado no segundo andar da instituição o qual possui seis leitos, sendo quatro em uso e dois desativados e uma sala para isolados que quando não está em uso, funciona como sala de descanso para os colaboradores.
A assistência é realizada por uma equipe multiprofissional, composta por dez médicos plantonistas Que se dividem em dois turnos de doze horas, dois residentes que trabalham doze horas por dia, um fisioterapeuta com carga horária de quatro horas diárias, seis enfermeiros sendo quatro plantonistas e dois diaristas, vinte auxiliares de enfermagem que se dividem em dois turnos de doze por vinte e quatro horas e uma secretária com carga horária de oito horas por dia.
Em análise, o grupo constatou um correto dimensionamento de pessoal, com exceção do profissional de fisioterapia. Entendemos que quatro horas diárias é insuficiente para o atendimento de qualidade aos pacientes. Dessa forma, deve-se estudar o aumento do quadro de funcionários desses profissionais ou o remanejamento de horas trabalhadas dos mesmos, aumentando assim, a carga horária atendimento ao paciente.
Com relação aos recursos materiais, o CTI conta com três monitores em uso e um em manutenção e ainda um respirador usado como monitor, no qual caso haja necessidade, ele será desligado do paciente para atender a alguma emergência. Um gasômetro (uso comum do CTI e laboratório), várias bombas de infusão (uso geral do hospital), seis respiradores à volume, um carrinho de parada, uma bala de oxigênio (para o transporte de pacientes).
Após análise dos recursos materiais, observamos que o quantitativo de recursos materiais é satisfatório, com exceção dos respiradores que, apesar de serem seis, não atendem a todos os diagnósticos dos pacientes. Além disso, são obsoletos para a realidade atual. Visto que as patologias respiratórias estão entre as mais prevalentes como causa de internação no setor, os respiradores devem ser revistos em quantidade (diversificar respiradores à volume e pressão de suporte) e qualidade, a fim de garantir o atendimento adequado.
Além disso, ainda analisando os recursos materiais, todos os materiais devem ser quantificados, ao contrário do que aconteceu no relato do texto base, onde verificamos a expressão “várias bombas de infusão”. O controle do material é de extrema importância para a organização do processo de trabalho e gestão de recursos.
Não temos dados suficientes para analisar a documentação, pois a única que nos foi apresentada foram os formulários de requisição de materiais. Percebemos que os mesmos devem ser datados e assinados pela chefia do setor. Sendo assim, a chefia se torna diretamente responsável pelo controle de materiais, o que enfatiza a questão da importância de haver um maior
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