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Alteração de Glicose e Resistência à Insulina em Crianças e Adolescentes Obesos Assintomáticos

Por:   •  3/11/2018  •  Artigo  •  1.765 Palavras (8 Páginas)  •  364 Visualizações

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ARTIGO ORIGINAL

Alteração de glicose e resistência à insulina em crianças e adolescentes obesos assintomáticos

Silvana Neves Ferraz de Assunção, Ney Christian Amaral Boa Sorte, Crésio de Aragão Dantas Alves, Patrícia S. Almeida Mendes, Carlos Roberto Brites Alves, Luciana Rodrigues Silva

Abstrato

Objetivo: A obesidade está associada ao metabolismo anormal da glicose que precede o diabetes tipo 2 mellitus. Assim, investigações adicionais sobre a previsão desse resultado letal devem ser buscou. O objetivo foi avaliar o perfil glicêmico de crianças obesas assintomáticas e

adolescentes de Salvador, Brasil. Método: Uma amostra de sangue venoso em jejum foi obtida de 90 indivíduos obesos consecutivos idade entre 8 e 18 anos, de ambos os sexos, para determinações laboratoriais de hemoglobina glicada, insulina e o índice de resistência à insulina do modelo de homeostase. A avaliação clínica incluiu peso, altura, circunferência da cintura, avaliação do desenvolvimento puberal e pesquisa de acanthosis nigricans. O indicador índice de massa corporal / idade foi utilizado para a gravidade avaliação do excesso de peso.

Resultados: As alterações glicêmicas foram evidenciadas clínica e bioquimicamente, embora

indivíduos não apresentaram queixas ou sintomas relacionados aos níveis de açúcar no sangue. Quantitativo e variáveis qualitativas foram, respectivamente, medidas expressas de tendência central / dispersão e frequência simples / relativa, utilizando o SPSS, versão 20.0. Um valor de p <0,05 foi considerado significativo. Conclusão: Notavelmente, este estudo encontrou uma alta prevalência de glicose e distúrbios da insulina em

crianças e adolescentes obesos assintomáticos.

© 2017 Sociedade Brasileira de Pediatria. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Este é um aberto

artigo de acesso sob a licença CC BY-NC-ND (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/

4,0 /).

        

Introdução

A obesidade é uma alteração importante do metabolismo nutricional, caracterizada

por deposição excessiva de gordura no corpo, frequentemente

observado em crianças e adolescentes em todo o mundo. Como um

Consequentemente, esta população pode desenvolver

efeitos favorecendo distúrbios metabólicos, como dislipidemia,

hipertensão, resistência à insulina, intolerância à glicose e

diabetes mellitus tipo 2 (DM2) .1

Embora sejam esperadas alterações glicêmicas nos obesos,

O DM2 é uma comorbidade infreqüente em crianças e

adolescentes.2 Essa possibilidade está fortemente associada

a ocorrência de eventos prévios, como hiperinsulinemia

e resistência à insulina, 3 mesmo considerando quão incomum

resistência à insulina é em crianças pré-púberes. Relatório de estudos

a ocorrência de picos durante o período da puberdade,

normal na idade adulta.4 De fato, em um estudo realizado com

Crianças e adolescentes brasileiros sem excesso de peso,

variação da idade dos níveis de insulina eo indicador HOMA-IR foi

demonstrada.5 Além disso, essas situações em crianças pediátricas

pacientes necessitam de terapia medicamentosa antes do diagnóstico de DM2

foi estabelecido, em caso de falha na modificação do estilo de vida.

Este estudo usou testes de laboratório que não fazem parte

a rotina investigativa padrão na atenção primária à saúde,

a fim de detectar anormalidades que precedem o diagnóstico

do DM2 na obesidade. Assim, o objetivo deste artigo é

apresentar a avaliação do perfil glicêmico de pacientes assintomáticos

crianças e adolescentes obesos.

materiais e métodos

Um estudo transversal em 90 pacientes obesos consecutivos foi

com idade entre 8 e 18 anos, de ambos os sexos, avaliados em

triagem ambulatorial semanal de nutrição pediátrica no

Universidade da Bahia, Brasil, realizada a partir de janeiro

dezembro de 2015. Todos os participantes só foram incluídos se

sua fase de critérios Tanner era normal para a idade deles (Tanner

estágios I - IV) .6 O índice de massa corporal (IMC) foi calculado

dividindo o peso (kg) pelo quadrado da altura (m2). o

O escore z do indicador IMC / idade (IMC / I) e sexo foi

usado para classificar o status antropométrico dos participantes

obesos (z-score> +2) ou gravemente obesos (escore-z> +3) .7

dermatose acanthosis nigricans (indicativa de resistência à insulina)

foi avaliado no pescoço, axilas, interfalângicas

espaço e superfícies flexoras dos membros. Quando presente,

foi classificado como leve, moderado ou grave.8 Circunferência da cintura

foi obtida com uma fita mole e inelástica,

o ponto médio entre a última costela e o ilíaco anterior

crest.9 Aqueles que estavam usando drogas que poderiam interferir

com o metabolismo da glicose foram excluídos, assim como

com condições que os predispõem a estar acima do peso

(Síndrome de Cushing, deficiência de hormônio do crescimento, hipotireoidismo,

obesidade sindrômica e padrão anormal de puberdade).

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Comitê Federal de

Universidade da Bahia, Brasil. O consentimento verbal das crianças foi

obtido e um consentimento informado por escrito foi obtido

seus representantes legais.

Análises laboratoriais

Uma amostra de sangue venoso em jejum foi tirada de todos os participantes

para determinações laboratoriais, em um único momento. Jejum

glicose plasmática foi avaliada pelo método da hexoquinase

(Wiener Lab.) Níveis de glicose entre 100 e 125 mg / dL e

≥126 mg / dL foram, respectivamente, classificados como intolerância à glicose

...

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