Óleo de Canola
Por: tayzaa0709 • 7/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.112 Palavras (9 Páginas) • 820 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT
DEPARTAMENTO DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO
FACULDADE DE NUTRIÇÃO - FANUT
Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos
ÓLEO DE CANOLA
Tayza Ferreira Roseno
CUIABÁ-MT
Março/2015.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT
DEPARTAMENTO DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO
FACULDADE DE NUTRIÇÃO - FANUT
Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos
ÓLEO DE CANOLA
Tayza Ferreira Roseno
Trabalho apresentado à disciplina de Tecnologia de óleos e gorduras, do Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos, da Faculdade de Nutrição, da Universidade Federal do Mato Grosso, como requisito parcial para aprovação na disciplina.
Prof.ª Ana Luiza
CUIABÁ-MT
Março/2015.
Sumário
1. INTRODUÇÃO 4
2. CARACTERÍSTICAS 5
3. EXTRAÇÃO DO ÓLEO 6
4. IMPORTÂNCIA NA ALIMENTAÇÃO 8
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
- Introdução
Na área de tecnologia de alimentos, os lipídeos são componentes importantíssimos para o processamento e são chamados de óleos e gorduras, a diferença entre um e outro está no ponto de fusão (Oetterer, 2006).
No Brasil existe outra diferenciação entre óleo e azeite, que define azeites como produto proveniente da polpa de frutos, normalmente comercializados sem refino e obtidos por prensagem, e os óleos advindos de grãos oleaginosos, com uma baixa umidade artificialmente após a colheita, onde possibilita o armazenamento, extração por solventes, seguida de refino na maioria dos casos (Oetterer, 2006).
O óleo de canola, é extraído de uma planta chamada colza (Brassica napus), é uma variedade de grãos oleaginosas desenvolvido por melhoramento genérico, pelo método tradicional na década de 1970 pelo Canadá. Através desse melhoramento conseguiu-se retirar dessa variedade de Brassicas, o ácido graxo tóxico, identificado como ácido erúcico (Orthoefer,1996; Swern,1964).
Segundo a revista Food Ingredients Brasil (2012), o uso do óleo de colza na alimentação não foi muito explorado pelas nações ocidentais até o final da Segunda Guerra Mundial. Os benefícios dessa colheita como fonte de alimentação foram reconhecidos quando se viu que era possível com a adoção de técnicas de produção apropriadas. O primeiro óleo comestível de semente de colza foi produzido em 1956-57. Este sucesso marcou o início de uma indústria em rápida expansão. Todas as variedades de sementes de colza colhidas produziam um óleo com alto teor de ácidos eicoseinóico e erúcico, os quais não são considerados essenciais para o desenvolvimento humano. No início dos anos sessenta, os produtores canadenses responderam rapidamente isolando as plantas de colza com baixos teores desses ácidos.
O Health and Welfare Department do governo federal canadense recomendou que fosse produzida uma variedade de sementes de colza com baixo teor de ácido erúcico. Esse fato foi seguido por um acordo voluntário com a indústria, posto em prática em dezembro de 1973, o que limitava a 5% o conteúdo de ácido erúcico nos produtos alimentícios. Paralelamente, descobriu-se que a fração de proteína alimentícia da semente de colza preocupava os nutricionistas por seu estranho sabor. Em 1974, o Dr. Baldur Stefansson, um fitogeneticista da Universidade de Manitoba, desenvolveu a primeira variedade Double low com níveis reduzidos de ácido erúcico ( Tomm ).
O nome canola foi inicialmente registrado pela Western Canadian Oilseed Crushers Association para referir-se ao óleo, torta, semente e farelo provenientes de variedades, que contêm 5% ou menos de ácido erúcico no óleo e 5 miligramas ou menos por grama de glucosinolatos normalmente medidos na torta. O nome vem de CANadian Oil, Low Acid, palavra bem mais agradável do que o nome original, que seria lowerucic acid rapeseed oil, ou seja, óleo de colza com baixo teor de ácido erúcico (Food Ingredients Brasil, 2012).
- Características
A composição de ácidos graxos do óleo de canola é excelente para nutrição humana. O óleo de canola caracteriza-se por um nível muito baixo de ácidos graxos saturados. O ácido esteárico (C18:8), que representa 2% do total de ácidos graxos no óleo de canola, aparentemente não aumenta os níveis de colesterol. (EMBRAPA)
A quantidade de ácido palmítico (C16:0), um ácido graxo saturado que tem demonstrado aumentar os níveis de colesterol no sangue, somente forma 4% do total dos ácidos graxos, o mais baixo entre todos os óleos vegetais. Possui elevada quantidade de Ômega-3 (reduz triglicerídios e controla arteriosclerose), vitamina E (antioxidante que reduz radicais livres), gorduras mono-insaturadas (reduzem LDL) e o menor teor de gordura saturada (controle do colesterol) de todos os óleos vegetais. (EMBRAPA)
Tem-se demonstrado que a redução dos ácidos graxos na dieta é duplamente efetiva na diminuição dos níveis de colesterol, na medida em que aumentam os ácidos graxos poliinsaturados (PUFA - Poli Unsaturated Fat Acid) na mesma proporção. Essas descobertas são importantes, pois os níveis altos de colesterol estão associados com o aumento do risco de doenças cardiovasculares (EMBRAPA)
- Extração do óleo
Cultivo: ciclo de cultivo da canola
O cultivo da canola requer estações frescas, com mais umidade do que o trigo, e temperaturas frias para a noite para poder se recompor do calor excessivo ou do clima seco. Ainda que a canola cresça bem na maioria dos solos, se adapta melhor em solos limosos que não endurecem demasiadamente na superfície, impedindo, com isso, o surgimento da planta. Também pode-se obter uma boa produção em solos argilosos.O ciclo de cultivo da canola inclui cinco etapas, iniciando-se pela etapa zero.
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