A Arte de Argumentar
Por: Bellah Aranda • 6/6/2019 • Resenha • 668 Palavras (3 Páginas) • 291 Visualizações
ABREU, Antônio Suárez. Arte de argumentar: Gerenciando Razão e Emoção – Argumentar. Convencer e Persuadir. 11. Ed. Cotia / São Paulo: Ateliê Editorial, 2006.
Antonio Suárez Abreu, possui graduação em Letras Neolatinas pela Pontifica Universidade Católica de Campinas (1967), mestrado em Linguística pela Universidade de São Paulo (1971) e doutorado em Linguística pela Universidade de São Paulo em (1974). Fez concurso de Livre-Docência na Universidade de São Paulo (1988) e Pós-Doutorado na Universidade Estadual de Campinas (2008).
O objetivo do autor no capítulo dessa presente obra é proporcionar ao leitor uma distinção entre a arte de convencer e persuadir. Convencer é saber gerenciar informações, que etimologicamente significa vencer junto com o outro. Persuadir é saber gerenciar a relação, é falar à emoção do outro. Argumentar é, pois, em última análise, a arte de, gerenciando informação, convencer o outro de alguma coisa no plano das ideias e de, gerenciando relação, persuadi-lo, no plano das emoções, a fazer alguma coisa que nós desejamos que ele faça.
Suárez inicia o próximo capítulo falando sobre a Grécia antiga, da importância da valorização retórica do discurso. A retórica por sua vez utiliza-se de variados pontos de vista ou paradigmas, aplicado sobre os objetivos de estudo.
Em seguida o autor trás o senso comum, o paradoxo e maravilhamento. O senso comum trata-se de um discurso que permeia todas as classes sociais, formando a chamada opinião pública. Paradoxo são opiniões contrarias ao senso comum, uma das técnicas do paradoxo era criar discursos a partir de um antimodelo, ou seja, escolhia-se algum tema sobre o qual já houvesse uma opinião formada pelo senso comum e escrevia-se um texto contrariando essa opinião levando, dessa maneira, seus ouvintes ou leitores a experimentarem aquilo que chamavam maravilhamento, a capacidade de voltar a se surpreender com aquele habito vai se tornando comum.
Atualmente a retórica foi amplamente reabilitada, beneficiou-se pelos estudos de outras ciências que surgiram a partir da segunda metade do século XX. A retórica clássica se baseava, portanto, na diversidade de pontos de vista, no verossímil, e não verdades absolutas.
O autor trás em seguida as condições da argumentação, sendo ela uma tese definida abordando que tipo de problema ela responde, “a linguagem comum” com auditório e por fim um contato positivo com auditório, com o outro pois somos os únicos responsáveis pela clareza de tudo aquilo que dissermos, pois as vezes a maneira com que a pessoa usa sua voz nos da muito mais informações sobre ela do que o sentido lógico daquilo que ela diz.
O auditório é um conjunto de pessoas que queremos convencer e persuadir. Seu tamanho vária muito podendo ser pequeno ou grande. É preciso não confundir interlocutor com auditório; interlocutor é aquele que dialoga e o auditório é aquele que escuta.
Auditório universal é um conjunto de pessoas sobre cujas variáveis não temos controle. Auditório particular é um conjunto de pessoas cujas variáveis controlamos.
As informações trazidas nesse capítulo do livro são bem fáceis de ser compreendido, uma vez que são feitas interessantes diferenciações entre persuadir e convencer.
Por sua vez esse capitulo define que devemos sempre ter bons argumentos em nossos relacionamentos
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