A EDUCAÇÃO FÍSICA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE
Por: Gilderlanekelly • 14/5/2020 • Trabalho acadêmico • 2.188 Palavras (9 Páginas) • 181 Visualizações
idsu
[pic 1]ASSOCIAÇÃO TERESINENSE DE ENSINO
CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE
PROF: LEYLA REGIS DE MENESES SOUSA CARVALHO
eXERCICIOS FISICOS NA promoção da saúde em obesos
CASSIOLINA AZEVEDO ARAUJO
CLEUDSON JARDEL de sousa lima
FRANCISCA MARIA CUNHA DE ALCANTARA
gilderlane kelly pereira de sousa
lucas gabriel
TERESINA – PI
2020
SUMÁRIO
- introdução3
- REFERENCIAL TEÓRICO5
- exercicio físico5
- obesidade....................................................................................................................5
- exercicio fisico na promoção da saúde em obesos.............................6
- conclusão9
REFERÊNCIAS10
- INTRODUÇÃO
A obesidade é encarada como problema de cunho mundial, devido às inovações trazidas pela industrialização que surgiram ao longo dos anos, assim como a maneira que o cotidiano é encarado, muitas das comorbidade vem surgindo ao longo dos anos (PEREIRA et al, 2003).
Para Delbim e Baciuk (2012), a obesidade e suas condições de risco refletem o mal da sociedade moderna devido aos avanços tecnológicos e as mudanças no modo de vida, os hábitos nutricionais, regados a consumos de produtos industrializados, como enlatados, processados, somados com uma baixa ou nenhuma atividade física advinda de pouco tempo pra encaixar o exercício no dia a dia, provoca inúmeros problemas a saúde do indivíduo, incluindo o aumento exagerado da gordura corporal.
As alterações na balança nutricional somadas com exercícios físicos potencializam a perca de gordura corporal (MONTEIRO et al,2004 apud DA SILVA et al,2016.).Esse aumento se dar por vários fatores, que pode estar associada ao estilo de vida, condição financeira, hábitos alimentares e com aspectos biológicos. (Wanderley; Ferreira,2010) e o aumento de pessoas obesas ou com sobrepeso traz problemas pra saúde do cidadão assim como problemas pra economia.
Por trás do aumento excessivo de massa gorda, esconde comportamentos que facilitam esse processo, dentre eles, o consumo energético superior ao gasto diário é um fator desencadeador assim como a inatividade física, segundo Matsudo et al (2006), a falta de exercícios físicos regulares aumenta as chances de doenças crônicas não transmissíveis), e outras comorbidades geradas pelo excesso de peso, como aumento da pressão arterial.
.De acordo com a pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde os dados apontam para aumento da pressão arterial em cerca de 800 milhões de pessoas, onde esse estudo traz destaque também para o aumento das chances de desenvolver osteoporose, aumento da pressão nos discos intervertebrais e articulações, maiores chances de desenvolver doença coronariana, assim como nos aspectos psicológicos (DA SILVA et al, 2016).
Se tratando de uma doença que atinge milhões de pessoas no mundo, no Brasil não vem sendo muito diferente, em uma pesquisa realizada pela Vigitel em 2009 apontou-se um crescimento nos números de obesos onde a metade da população, cerca de 55,7% tem excesso de peso, um mal totalmente tratável e prevenível.
De acordo Civinski et al (2011) a pratica de exercício físico regular, é capaz de reduzir os níveis de percentual de gordura corporal, aumentar a massa magra e força, diminui a prevalência de doenças cardíacas e atua também na prevenção e tratamento da diabetes mellitus tipo II.
O Ministério da Saúde, no ano de 2018, assinou acordo que visa à redução de açucares em produtos industrializados, reduzindo cerca de 50% dos teores nessa categoria de alimentos, ações como essas visam à melhoria da qualidade de vida, devido a ajustes na esteira produtiva de alimentos demonstrando a importante a adoção de programas de incentivo a pratica de exercício físico, política pública, conscientização da população e acompanhamento profissional, pois segundo Robertson e Vohora (2007) esse acompanhamento desempenha papel fundamental na ascensão a qualidade de vida de pessoas com obesidade.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 EXERCICIO FÍSICO
Há séculos a prática de atividades físicas vem sendo considerada um fator importante na busca da promoção da saúde para todos. Sócrates já em seus escritos afirmava: “Na música, a simplicidade torna a alma sábia; na ginástica, dá saúde ao corpo”. Onde tal ideal permanece no discurso de Hipócrates, considerado o “pai da medicina” que diz “O que é utilizado, desenvolve-se, o que não o é, desgasta-se... se houver alguma deficiência de alimento e exercício, o corpo adoecerá” (GULANO & TINUCCI,2011).
Diversos estudos evidenciam que a pratica habitual de exercícios físicos tem efeitos benéficos à saúde proporcionando melhor eficiência do metabolismo gerando diminuição da gordura corpórea , aumenta os níveis de força de força, flexibilidade, postura, melhora o sistema cardiovascular, o incremento de densidade óssea e massa muscular, além de outros diversos benefícios ao físico e metabolismo do organismo (MACEDO et al, 2003)
Dentre estes benefícios podemos citar a adaptação do sistema cardiovascular ao exercício físico, predominantemente o treinamento físico aeróbico resulta em bradicardia de repouso, onde os batimentos cardíacos sofrem adaptação ao longo do tempo e batem menos vezes por minuto que possui relação direta no desenvolvimento de doenças cardiovasculares (BRUM et al, 2004)
Assim como a bradicardia, são também observadas alterações através da prática de exercícios físicos na pressão arterial, quanto aos níveis pressóricos de repouso. E já há evidências de que o treinamento físico reduz significativamente a pressão arterial em pacientes com hipertensão arterial sistêmica, sendo possível assim para o paciente hipertenso diminuir a dosagem dos seus medicamentos ou até mesmo ter sua pressão arterial controlada sem a adoção de medidas farmacológicas (RONDON & BRUM, 2003).
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