A Educação Física e Saúde

Discente: Maria Paula Lobato ¹ 

Disciplina: Educação Física e Saúde

DIABETES²

A diabetes do tipo 1, se ocasiona quando o pâncreas deixa de produzir ou produz quantidades baixas de insulina, causando um desequilíbrio nos níveis de glicose presentes na corrente sanguínea do portador, sem a insulina, a glicose não consegue entrar nas células para fornecer a energia necessária para seu funcionamento. De modo geral, o diabetes tipo 1 tem origem autoimune ou genética, por isso, o diabetes tipo 1 surge em maioria na infância ou na adolescência e não está relacionado ao estilo de vida ou à alimentação, embora ambos causem riscos para complicações da doença. São sintomas: fadiga e cansaço excessivos; sonolência; perda de peso, fome excessiva; sede excessiva; vontade de urinar frequente e constante; visão embaçada; demora para cicatrizar feridas e pequenos machucados; náuseas e vômito; mudanças de humor. O diagnóstico do diabetes tipo 1 é feito por meio da medição dos níveis de glicose presentes na corrente sanguínea, estando em jejum. Se os valores obtidos por meio de um exame de sangue estiverem acima de 126mg/dl, se idêntica como portador, porém deve-se por exemplo observar a urina da pessoa em questão, se contém altos níveis de açúcar, a presença de formigas demostra isso, podemos observar empiricamente, e posteriormente fazer o exame para confirmar. A diabetes do tipo I não tem cura, porém podemos amenizar com o tratamento e utilização de exercícios físicos, equilibrando a medicação com a alimentação, praticar exercícios físicos de forma coordenada, juntamente com um profissional pode dar mais qualidade de vida para essas pessoas.

Já a diabetes tipo 2 é uma doença crônica onde ocorre uma resistência a ação da insulina nos órgãos periféricos, principalmente musculo e tecido adiposo. Além do mais, pode haver um defeito progressivo na secreção de insulina pelo pâncreas e, dessa forma, aumento dos níveis de açúcar no sangue. Diferente da diabetes do tipo 1 existe uma destruição autoimune das células do pâncreas responsáveis pela secreção de insulina, ocasionando o início da doença de forma abrupta pela ausência de insulina no corpo. O diabetes tipo 2 é uma doença complexa e multifatorial, ou seja, além do componente genético, existem outros fatores que também estão envolvidos, como: obesidade, sedentarismo, alimentação pouco saudável, idade e etnia, acúmulo de gordura na região abdominal, pais, irmãos ou parentes próximos com diabetes.

Na maioria dos casos, o diabetes tipo 2 não ocasiona sintomas. Entretanto, quando os níveis de glicose estão extremamente elevados no sangue, podem existir sintomas como perda de peso, fome e sede excessivas e vontade frequente de urinar e aumento do volume de urina. Estes sintomas indicam que a glicose está em níveis muito elevados e que o diabetes está descompensado. Além disso, caso o diabetes não seja controlado ao longo do tempo, pode haver lesão em alguns órgãos, como rins, olhos e nervos, podendo ocasionar sintomas como:  formigamento nos pés e mãos, feridas que demoram para cicatrizar, visão embaçada, infecções frequentes na bexiga, pele e rins. Apesar do diabetes tipo 2 não ter cura, uma vez diagnosticado, pode ser bem controlado por meio da prescrição adequada de medicações e estilo de vida saudável, atividades físicas e alimentação são imprescindíveis na vida de qualquer pessoa, principalmente se for para controle de doenças.