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A INSERÇÃO MULHER TRANS NO ESPORTE

Por:   •  4/10/2022  •  Resenha  •  3.196 Palavras (13 Páginas)  •  95 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 DESENVOLVIMENTO        4

2.1 DIFERENÇAS ENTRE MULHER CIS E MULHER TRANS E NÍVEIS DE TESTOSTERONA        4

2.2 MULHERES TRANS NO ESPORTE – VITÓRIAS E DERROTAS        6

2.3 PERFORMANCE ANTES E DEPOIS DA TRANSIÇÃO        7

2.4 DISTÚRBIOS DE DIFERENCIAÇÃO SEXUAL        9

2.5 POSICIONAMENTO DO COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL        9

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS        11

REFERÊNCIAS        12

1 INTRODUÇÃO

O esporte em sua prática demanda do desportista disciplina, disposição, e, sobretudo dedicação. No entanto, na sociedade ainda se tem a visão do atleta de alto rendimento é característica, possui um padrão físico, e extrema habilidade técnica dentro do esporte em que foi escolhido. Por outro lado, a visão é correlacionada à questão de gênero do atleta, onde o homem é característico para o futebol e a mulher é característica para a ginástica, por exemplo.

É perceptível que com o decorrer dos anos, a sociedade vem modificando os padrões que antes foram impostos, onde se percebe o atleta deficiente participando de competições, a mulher tendo papel significativo dentro da modalidade esportiva atingindo recordes nunca antes alcançados por nenhum dos dois gêneros, e a inserção do atleta trans dentro do esporte de alto rendimento, por exemplo.

O contexto social vivido pela pessoa trans é marcado por exclusão, marginalização e extremo preconceito. Cabe ressaltar que o esporte apesar de ser uma ferramenta indispensável para a inclusão social e promoção de benefícios sociais e físicos a quem pratica, é necessário que se inclua as diferenças para criar condições de igualdade. Nos últimos anos, mesmo com todas as questões de preconceito, os atletas trans estão cada vez mais buscando seu espaço, e como exemplo de grande repercussão nacional cita-se a atleta Tifanny Abreu, na qual foi a primeira atleta trans a disputar uma partida de voleibol oficial no Brasil.

Este trabalho teve por objetivo principal abordar a atuação da mulher trans no esporte de alto rendimento. Dentre os específicos foram: definir o que é mulher trans e mulher cis, quantificar a quantidade de testosterona presente no organismo feminino e masculino, exemplificar as mulheres trans dentro do esporte, e apresentar o posicionamento atualizado do Comitê Olímpico Internacional. Utilizou-se como fontes de pesquisa o canal Google Acadêmico, Scielo, revistas científicas eletrônicas de universidades e periódicos, além de trabalhos de conclusão de curso e teses de pós-graduação, mestrado e doutorado. As pesquisas foram realizadas com trabalhos entre 2018 a 2022, buscando se obtiver as informações com melhor atualização.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 DIFERENÇAS ENTRE MULHER CIS E MULHER TRANS E NÍVEIS DE TESTOSTERONA

A transexualidade é entendida como uma nova identidade sexual do individuo, onde tanto homens quanto mulheres podem realizar a transição através de tratamento hormonal bem como cirurgia para redesignação sexual. Esses indivíduos são compreendidos como não pertencentes ao seu sexo biológico, ou seja, nasceu homem, mas se define sexualmente como mulher (STRATTON e HAYES, 2011).

A definição biológica de uma pessoa é definida a partir dos órgãos genitais que cada pessoa nasce: macho, fêmea ou intersexual. Define-se como fêmea, uma pessoa que possui características e órgão genital feminino, como macho quem nasce com órgãos masculinos, e intersexuais (também chamado de hermafroditas) como aqueles em que não é possível realizar a distinção (BORGES, 2018).

A identidade de gênero é definida sobre como a pessoa se identifica e se apresenta na sociedade, sem levar em consideração a sua orientação sexual. Dentre a classificação, citam-se os cisgêneros e transgêneros, em que o primeiro se refere a pessoas que se identificam com o sexo e gênero que nasceu. Já o segundo, se refere a aqueles que não se identificam com o sexo e gênero definido no nascimento, mas sim com o oposto, onde em alguns casos há o tratamento hormonal e cirurgia de resignação sexual (RODOVALHO, 2017).

A testosterona é um hormônio masculino produzido nas células dos testículos e uma pequena parcela secretada nas glândulas supra renais. Nos homens, a produção e liberação desse hormônio é percebida através da maior quantidade de massa muscular, presença de pelos, voz grossa, e a geração de espermatozoides, por exemplo. Já nas mulheres se encontra em menor quantidade, onde pode ser secretada pelo córtex adrenal em esteroides androgênicos e convertidos em testosterona (DAMAS et  al, 2019).

O hormônio testosterona é proveniente do colesterol cujas funções fisiológicas são inúmeras, dentre elas, crescimento ósseo, muscular e esquelético. Nos homens é produzido pelos testículos, e nas mulheres, em menor quantidade pelo córtex adrenal e ovários. A presença deste hormônio em atletas afetam diretamente os resultados de desempenho físico, onde se cita maior força e velocidade (GRGIC et al, 2018).

Cabe ressaltar que os valores encontrados variam de laboratório para laboratório. As tabelas a seguir descrevem as quantidades médias normais de testosterona em homens e mulheres, levando em consideração a testosterona total (quantidade total gerada pelo corpo) e a testosterona livre (concentração disponível para absorção do organismo):

Tabela 1: Valores de referência da testosterona total

IDADE

HOMENS

MULHERES

02 a 07 anos

Inferior ou igual a 2,5 ng/dL

Inferior ou igual a 2,5 ng/dL

7 a 13 anos

2,5 a 432 ng/dL

2,5 a 10,4 ng/dL

13 a 18 anos

65 a 778 ng/dL

2,5 a 27 ng/dL

18 a 20 anos

188 a 880 ng/Dl

4,6 a 38 ng/Dl

20 a 50 anos

249 a 836 ng/dL

8,4 a 48,1 ng/dL

Superior a 50 anos

193 a 740 ng/dL

2,9 a 40,8 ng/dL

Fonte: Elaborada pelos autores adaptada do Laboratório Beep Saúde

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