COMPOSIÇÃO CORPORAL ENTRE MULHERES PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA E DEEP WATER RUNNING
Por: marioarmario123 • 8/4/2020 • Pesquisas Acadêmicas • 4.182 Palavras (17 Páginas) • 276 Visualizações
COMPOSIÇÃO CORPORAL ENTRE MULHERES PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA E DEEP WATER RUNNING
INTRODUÇÃO
No século XXI, o padrão físico populacional tem se tornado cada vez elevado em questão ao peso corporal. A alta demanda por produtos para pessoas acima do peso é algo vigente no mercado, assim como o sedentarismo, consumo exacerbado de alimentos industrializados, envelhecimento, dentre vários outros; tem causado insegurança, problemas psicológicos e insatisfação da população com o próprio corpo. Dentre estes parâmetros existem então suas consequências: baixo desempenho no trabalho, sobrepeso, relacionamento interpessoal e qualidade de vida são afetados, obesidade, sobrepeso etc. Para auxílio dos profissionais de saúde física existem métodos para medir o excesso de gordura, diagnosticar e prevenir problemas de saúde devido ao acúmulo de gorduras não essenciais em diversas partes do organismo. (PEREIRA et al., 2009).
A gravidade consequente ao grande número de pessoas com alto peso está no fato de agregar aos pacientes várias patologias, como a obesidade, aumento da pressão arterial, diabetes mellitus, infarto, problemas cardiovasculares, até alguns tipos de câncer. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estas também chamadas de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), são relatadas como causadoras de 58,5% das mortes mundialmente. (OLIVEIRA et al., 2009).
O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva– INCA, (2017) revela caso grave para as pessoas com excesso de gordura, pois relatou a chance de obesos e sobrepesos desenvolverem treze tipos de câncer, um caso inquietante que traz em conjunto um alerta vermelho e também recomendações para mudanças de condutas na questão da alimentação, sedentarismo e outros hábitos negativos adotados pela população.
Nos estudos epidemiológicos de diversas regiões dos países e do mundo se encontra algo perturbante quanto ao alto nível de casos de obesos e sobrepesos relacionados a vários fatores, por exemplo, na rotina da vida escolar e acadêmica que influenciam maiores dilemas sobre o assunto. Na Universidade de Pernambuco a preponderância destes casos não é diferente, entre suas principais razões estão relacionadas à renda familiar, sedentarismo, ressaltando também o alto consumo de lanches calóricos por parte dos discentes, o que atinge a faixa etária mais jovem. Logo, precisa-se dispor as principais descrições desse relato que é considerado hoje um problema de saúde pública, o que trará a conscientização de toda a população a respeito do assunto, como também medidas encontradas através da prática de hidroginástica e de Deep water Running como prevenção de doenças e recuperação da saúde física dos indivíduos. (FALCÃO; MIRANDA; SILVA, 2007).
JUSTIFICATIVA
A prevalência do alto nível de obesidade e constância de sobrepeso no mundo tornou-se um assunto alarmante aos profissionais da área da saúde. A preocupação com a futura geração traz consigo a procura de métodos para, não apenas amenizar, como também, precaver estes índices encontrados atualmente.
Este estudo tem o intuito de averiguar o uso da atividade física na melhora e manutenção da qualidade de vida e da saúde da população que se encontra em estado crítico, com ênfase na utilização da hidroginástica e deep water running em grupo de mulheres em treinamento.
Pois isto, relacionar atividade aquática como melhoria, não somente da saúde física, como na psíquica e conscientizar a população sobre hábitos mais saudáveis torna-se o principal foco para o controle do excesso de peso. Através de um panorama epidemiológico do excesso de peso, de diversas partes do mundo correlacionando com as principais causas, hábitos e descontrole deste problema mundial que afetam as diversas áreas emocionais e fisiológicas dos indivíduos; e em contrapartida com esses dados negativos sobre a saúde humana, relatar a atividade física como inversão desses índices na saúde pública e garantir a melhora da composição corporal dos cidadãos.
OBJETIVOS
Principal
- Avaliar a composição corporal entre mulheres praticantes de hidroginástica e deep water running.
Específicos
- Verificar o percentual de gordura corporal entre os grupos, hidroginástica e deep water running, antes e após o treinamento;
- Verificar o percentual de massa magra entre os grupos, hidroginástica e deep water running, antes e após o treinamento;
- Identificar a média e o desvio padrão, e se houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos de treinamento e o controle;
- Investigar se a atividade física orientada promove melhoria dos componentes da composição corporal, contribuindo com o controle do índice de obesos e sobrepesos de mulheres adultas.
REFERENCIAL TEÓRICO
PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO
Ferreira e Magalhães, (2006) definiram a obesidade como uma doença crônica em que está evoluindo cada vez mais no Brasil, se resulta no excesso de gordura presente no organismo. Está pautada com diversos fatores negativos aderidos pela sociedade cada vez mais sedentária.
De acordo com dados de pesquisa realizada nas capitais brasileiras e em Brasília, relataram que em uma população de 49.395 habitantes obteve-se o índice, através do IMC, de excesso de peso da porcentagem de 49% para homens e 39% para mulheres, já para os parâmetros de obesidade de 11% no geral tanto homens, quanto mulheres. Vale ressaltar a ligação destes dados com alguns hábitos populacionais, como escolaridade; sexo; renda financeira; qualidade de vida. (GIGANTE; MOURA; SARDINHA, 2009).
Os valores excedentes de gordura e peso conquistados pelos indivíduos tem-se tornado uma epidemia global, citada assim pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nos Estados Unidos da América apenas dois terços não estão taxados nos índices de obesidade, essa grande quantidade de pessoas não saudáveis existentes no país resulta por ser um país altamente industrializado, porém estudos discutem sobre a continuidade deste problema por parte de regiões semiáridas do Brasil que por sua pobreza ainda permanece em alto número de obesidade e sobrepeso se comparado a desnutrição nesta região. (CORREIA et al., 2011).
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