LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA RESENHA CRÍTICA

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 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

RESENHA CRÍTICA

Metodologia dos Esportes Coletivos II

Carlos Germano

Miquéias da Silva Cândido

RECIFE

 2018

O capitulo Modelos de ensino dos jogos Desportivos, da autora Isabel Mesquita, aborda inicialmente o conhecimento pedagógico tanto na formação da licenciatura e do bacharelado, onde é necessário estabelecer um vinculo entre a formação pedagógica como professor, mas também é importante o conhecimento das disciplinas para ser um treinador para ter a formação didática na área dos jogos desportivos dentro da escola.

Atualmente é imprescindível a influência das ideias construtivistas sobre o papel do aluno no seu processo de aprendizagem, onde o aluno é levado a obter a encontrar soluções a partir de seus próprios conhecimentos durante a sua realidade perante aos seus colegas e professores, em especial na Educação Física  vai ser valorizado o processo cognitivo, a tomada decisão durante as atividades, como por exemplo, o momento certo de realizar um passe ou uma finalização e a entender situações-problemas.

Modelos de ensino de jogo

A autora nos deixa a ciência que a função da instrução para o ensinamento do jogo desempenhar uma função importante, pois durante a realização da atividade vai acorrer o processo de ensino e aprendizagem entre os professores e alunos, através da troca de conhecimentos de suas experiências, onde é destacado a importância da competição na concepção do ensino do jogo, colocação do jogo no centro de atenção das aprendizagens, necessidade de criar uma dissonância com as abordagens tradicionais ao ensino do jogo.

Modelo de desenvolvimento do Conteúdo dos Jogos

O primeiro entendimento distinguido nesse modelo é o de progressão. Visa auxiliar o docente a controlar a extensão, a profundidade, a sequência e a ênfase conferida nos conteúdos, na medida que não é possível aprender tudo de uma vez, pois vai ocorrer o risco de o discente não assimilar o conteúdo.  O segundo conceito é o de refinamento, como sendo o afinamento de determinadas componentes críticas, já o terceiro conceito é a realização de tarefas de competição e de auto avaliação, onde vai ser permitida a contextualização dos conteúdos de ensinamentos aos cenários de jogos durante as aulas.

 O modelo de educação desportiva aqui proposto visa o rompimento com as metodologias de ensino e avaliação de desportos predominantemente utilizadas anteriormente. Estas metodologias descontextualizadas que objetivavam o sucesso apenas como a aquisição das habilidades motoras e que não consideravam a construção do conhecimento por parte do aluno.

Um dos fatos relevantes para a afirmação dos modelos de educação desportiva encontra-se na valorização do fator social. Considerando que este fator é essencial para a valorização da Educação Física escolar no processo de formação social do indivíduo, desmistificando a ideia na qual a EF enquanto componente curricular se atenta apenas ao condicionamento físico e a manutenção da saúde.

Este rompimento com o antigo modelo tem acentuado a relevância das modificações nas formas de ensinos dos desportos, que agora possibilitam a ocorrência de experiências afetivas desencadeadas através do sentimento de competência do próprio aluno, o que demonstra uma valorização das atividades autoavaliativas.

Desta forma podemos dizer que este modelo de ensino que traz para a EF componentes afetivos e sociais que enriquecem o processo de educação e formação dos alunos, já que os conteúdos desportivos pelas formas como são desempenhados criam um contexto significativo para o aluno, tendo em vista que agora ele se sente entusiasmado com as aulas de EF e o trabalho em equipe lhe permite uma melhor relação com outros indivíduos e com o meio no qual ele está inserido.