PROJETO DE ENSINO EM EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA
Por: reinan alves dos santos • 19/8/2022 • Trabalho acadêmico • 5.498 Palavras (22 Páginas) • 332 Visualizações
unopar - universidade norte do paraná
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
educação física licenciatura
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Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Jequié
2020
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1 TEMA 4
2 JUSTIFICATIVA 6
3 PARTICIPANTES 7
4 OBJETIVOS 8
5 PROBLEMATIZAÇÃO 9
6 REFERENCIAL TEÓRICO 11
7 METODOLOGIA 17
8 CRONOGRAMA 19
9 RECURSOS 20
10 AVALIAÇÃO 21
CONSIDERAÇÕES FINAIS 22
REFERÊNCIAS 23
INTRODUÇÃO
No passado, as pessoas com deficiência eram vistas pela sociedade como um fardo, um castigo divino ou uma representação demoníaca. Expressões como idiotas, imbecis, cretinas, retardadas e mongoloides eram comuns para identificar esse grupo populacional. Desde o mundo primitivo até a atualidade, sempre existiram pessoas com deficiência, e elas sempre sofreram preconceito, discriminação, segregação e exclusão (FREITAS, 2014).
“Anomalias físicas ou mentais, deformações congênitas, amputações traumáticas, doenças graves e de consequências incapacitantes, sejam elas de natureza transitória ou permanente, são tão antigas quanto à própria humanidade” (SILVA, 1987).
Ao consultar um dicionário é possível encontrar as seguintes definições para a palavra INCLUSÃO: compreender, abranger, fazer parte, pertencer, processo que pressupõe, necessariamente e antes de tudo, uma grande dose de respeito. Para a palavra INTEGRAR, encontra-se: junção, reunião, agregação, agrupamento, conjunto, ajuntamento e anexação, o que possibilita perceber que inclusão e integração têm significados opostos (DICIONÁRIO UNIVERSAL DE LÍNGUA PORTUGUESA).
No âmbito da educação, agrupar pessoas com deficiência em um único espaço, não é inclusão é integração. Sim, integrar! Porque juntas, essas pessoas vão partilhar suas experiências de vida, preocupações, sonhos e desejos, vão integrar-se. Porém, a inclusão vai além. Incluir significa que as pessoas com deficiência serão inseridas em escolas de ensino regular para conviver com as pessoas ditas normais, e que receberão tratamento pedagógico focado em suas condições de aprendizagem, isto é, receberão um ensino adaptado (FREITAS, 2014).
Neste sentido, esse Projeto de Ensino se constitui como uma proposta de ensino inclusivo para as aulas de Educação Física, especificamente para uma turma do Ensino Fundamental II (sexto ano).
TEMA
Refletindo sobre os alunos com deficiência, é importante registrar que até 1980, o seu processo educacional era realizado de forma isolada, em classes especiais ou em instituições restritas, neste contexto, tais alunos não eram integrados aos alunos ditos normais. E esse processo educacional restrito e segregador tinha finalidades terapêuticas e assistencialistas, sendo, portanto, a primeira concepção de Educação Especial (FREITAS, 2014).
Naquela época, diversas situações identificadas como de educação especial nada tinha de especial e outras sequer poderiam ser consideradas educacionais. Isso porque em cada contexto da educação especial é preciso definir as especificidades que se pretende alcançar, e isso depende da demanda especifica de cada aluno com deficiência (MAZZOTTA, 2005).
A educação especial começou a avançar em 1990, se tornando efetivamente uma modalidade de ensino. Entretanto, ainda atuava de maneira reducionista, preocupada apenas com as questões didáticas e metodológicas quando deveria ir além, contemplando também as questões arquitetônicas (eliminando barreiras de locomoção para ajudar alunos com deficiência motora); comunicacionais (adequando o ensino por meio de códigos e/ou sinais, para alunos com deficiência auditiva); instrumentais (adaptando aparelhos, materiais, equipamentos e recursos pedagógicos); atitudinais (prevenindo e eliminando preconceitos e discriminações) e pragmáticas (eliminando as barreiras invisíveis nas políticas no amparo legal vigente) (SASSAKI, 2003).
Mas os profundos avanços na educação especial tiveram influência a partir da Conferência Mundial sobre Educação para Necessidades Especiais que ocorreu em 1994, da Declaração de Salamanca, na Espanha, também em 1994, e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) promulgada em 1996, que trazia no Art. Nº 4, III, a seguinte redação:
Considera-se que a educação especial não pode mais ser vista como um sistema paralelo ao ensino comum, mas sim, faz parte dele como um conjunto de recursos pedagógicos e de serviços de apoio que facilitem a aprendizagem de todos. Assim, o aprendizado escolar dos alunos com necessidades especiais deve ocorrer preferencialmente na classe comum da rede regular de ensino, em conjunto com os demais alunos, em todos os níveis de ensino, variando o apoio que cada aluno deverá receber (BRASIL, 1996).
Assim, o Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Educação Especial (SEESP) reformulam a concepção de educação especial, que passou a ser:
Modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para pessoas com necessidades educacionais especiais. Assim, ela perpassa transversalmente todos os níveis de ensino, desde a educação infantil ao ensino superior. Esta modalidade de educação é considerada como um conjunto de recursos educacionais e de estratégias de apoio que estejam à disposição de todos os alunos, oferecendo diferentes alternativas de atendimento (BRASIL, 1996).
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