A ASSISTÊNCIA INTEGRAL A MULHER

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FACULDADE ANHAGUERA DE BRASÍLIA – FAB

ANÉSIA PEREIRA DA SILVA RA:2383435206

DÉBORA PEREIRA BATISTA RA: 2383413706

FERNANDA GOMES DE SOUZA RA:2382918306

SHEYLA DA SILVA QUEIROZ RA:2383403206

ASSISTÊNCIA INTEGRAL A  MULHER

BRASÍLIA-DF 2019

Anésia Pereira da Silva RA:6037499340 Débora Pereira Batista RA:6019319393 Fernanda Gomes de Souza RA:2500653213 Sheyla da Silva Queiroz RA:5981387474

ASSISTÊNCIA INTEGRAL A  MULHER

Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera de Brasília – FAB com o Objetivo de obtenção de nota, nas Disciplinas:

Orientadores: Prof.ª Franciely Midori Bueno de Freitas; Prof.º Marcia Aparecida dos S. Silva Canário; Prof.ª Dayane Aparecida Scaramal e Prof.ª Renata Cristina Góes.

BRASÍLIA-DF 2019

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        3
2. DESENVOLVIMETO        4
3. CONCLUSÃO        8
4. REFERENCIAS        9

1. INTRODUÇÃO

 A assistência é ato de esta presente de dar auxilior   Cuidar de outro ser humano de forma ética tem implicações que exigem um preparo técnico e interativo, requerendo por parte da enfermeira o estabelecimento de atitudes positivas de afeto e solicitude até a manutenção deliberada de compreensão, empatia, aceitação e adoção do de uma postura de flexibilidade que permita reconhecer o outro como totalidade Única. O cuidado, que é a essência do trabalho do enfermeiro, há tempos vem sendo incorporado à prática na assistência à saúde da mulher no ciclo gravídico-puerperal.

Na década de 1980, as Políticas Públicas de Saúde da Mulher evidenciaram um grande salto de qualidade com a formulação do Programa de Atenção Integral à saúde da Mulher (Paism). Nessa ocasião, pela primeira vez, foram incluídas questões relacionadas à contracepção, incorporando a mulher como sujeito ativo no cuidado à sua saúde. Uma crescente mobilização de movimentos reivindicatórios e uma modificação do papel da mulher na sociedade brasileira provocaram a ampliação das discussões, por meio da democratização das decisões governamentais, no que tange às questões relativas à saúde da mulher brasileira. Apesar disso, muito há de se fazer pela saúde da mulher brasileira, pois ainda existem grandes desigualdades de gênero. Com a entrada da mulher no mercado de trabalho, sem desincumbir-se das funções do lar e maternas, a mulher passou a apresentar problemas de saúde, antes somente vistos na população masculina. Logo, os programas governamentais direcionados à saúde da mulher precisam ser revistos e ampliados.

Segundo a folha informativa de OPA (Organização Pan Americana da Saúde ), todos os dias, aproximadamente 830 mulheres morrem por causas evitáveis relacionadas à gestação e ao parto no mundo tornando a mortalidade materna um problema de saúde publica para o mundo. Com o objetivo de reduzir a morbimortalidade materno-infantil, ampliar o acesso com qualidade, prestar assistência à mulher desde o início de sua gravidez, a assistência ao pré-natal e o primeiro passo para o parto e nascimento humanizados foi criada o Programa Assistência ao Pré natal sendo dividido de acordo com riscos quanto a gestante. O papel do enfermeiro no programa é identificar os fatores de riscos gestacionais o mais precocemente possível. A avaliação de risco deverá ser constante realizada em toda consulta de enfermagem caso não tenha essa efetivação na assistência de pré-natal será um fator para a morbimortalidade materna e infantil.

Discursaremos nesse trabalho o caso M. H.S., 20 anos, que compareceu na Unidade Básica Saúde (UBS) Serra Azul, para o início ao acompanhamento pré-natal .

1. DESENVOLVIMETO

A consulta de enfermagem em pré- natal  é uma atividade que proporciona ao(à) enfermeiro(a), condições para atuar de forma direta e independente com a paciente, caracterizando dessa forma, sua autonomia profissional e favorecendo a elaboração de um plano de cuidados que atenda às reais necessidades de cada paciente A consulta de enfermagem é uma atividade independente, realizada privativamente pelo(a) enfermeiro(a), e tem como objetivo propiciar condições para a promoção da saúde da gestante e a melhoria na sua qualidade de vida, mediante abordagem contextualizada e participativa. O profissional enfermeiro pode acompanhar inteiramente o pré-natal de baixo risco na rede básica de saúde, de acordo com o Ministério de Saúde e conforme garantido pela lei do exercício profissional, regulamentada pelo Decreto no 94.406/87.

No Pré-Natal de Risco Habitual, preconizam-se, no mínimo, 6 consultas, sendo: 1 consulta no 1º trimestre; 2 consultas no 2º trimestre; 3 consultas no 3º trimestre. Recomenda Iniciar até 120 dias da gestação! Haverá Intervalo - 4 semanas até a gestação completar 36 semanas. Após a confirmação da gravidez dá-se início ao acompanhamento da gestante, com seu cadastramento no SISPRENATAL, entrega da cardeneta da gestante, e folhetos com as informações da gestação.

No caso da M. H.S., 20 anos, casada há dois anos, auxiliar de serviços gerais, ensino fundamental incompleto, seu companheiro está desempregado há seis meses, renda familiar de um salário mínimo e residência em área de risco. Recentemente, após mudança da família para área de abrangência da Unidade Básica Saúde (UBS) Serra Azul, deu início ao acompanhamento pré-natal com enfermeira Pâmela. A enfermeira Pâmela na coletou os seguintes dados quanto ao histórico obstétrico: G2 P0 C0 A1, aborto anterior espontâneo há três meses, com idade gestacional (IG) de 16 semanas e de causa desconhecida. Gestação atual não planejada, porém, desejada, data da última menstruação (DUM) 29/05/2019, nega comorbidades ou antecedentes familiares de patologias, bem como uso de medicamentos contínuos.

No primeiro trimestre de gestação os exames necessários são:

- Hemograma: terão como referencia rastreamento os dados de Hemoglobina e hematócrito (Hb/Ht) para anemia e alterações sanguineas.

- Tipagem sanguineo e Fator RH : Verificar a incompatibilidade sanguinea da mãe e criança

 (Eristroblastose fetal). Quando o parceiro é RH (+) e a mãe é RH (-) necessário o teste Coombs.

- Glicemia em Jejum: utilizado na detecção de diabetes.

- Sorologia de Toxoplasmose : além de ser uma doença causada pelo protozoário no período da gestação podem trazer conseqüências irreparáveis como por exemplo, surdez e cegueira.