A Implantação dos Bundles de Cuidados a clientes em PAVM
Por: Rafapsallo • 11/6/2019 • Trabalho acadêmico • 3.400 Palavras (14 Páginas) • 372 Visualizações
Capitolo 3
Implantação dos Bundles de Cuidados a clientes em PAVM
A proteçao ao cliente pode ser concebida atravéz de conjuntos de medidas ou atitudes, normas e idealizações realizadas simultaneamente em regime harmonizado entre todos da equipe, criando-se assim um perfil entre a unidade. Sendo assim, se faz necessario uma elaboração gradativa há um programa de segurança ao individuo, partindo –se inicialmente sobre a concepção dos problemas relacionados à assistência. O progresso dos mesmos tem sido o primordial nas instituições de saúde em especial nas UTI’s, por se tratar de um ambiente que abriga pacientes instáveis.(RÉA-NETO et al., 2010)
Perante o autor citado acima a implantação de bundles na assistência torna-se indispenssável para assegurar que todas as atividades propostas sejam feitas por todos da equipe, com o intuito de reduzir os indices de ocorrencias indesejaveis no ambiente hospitalar, objetivando recuperar e proteger a saúde do cliente severamente enfermo. Carmo Neto et.(2006), salienta que a Pneumonia relacionada a assistência, pode ser apontada como a IRAS a mais alarmante ao ambito de Terapia Intensiva uma vez que elabora como consequência um prognose ruim a este individuo.
Sabe-se que a manifestação da PAV, possui ligação direta com as precauções prestadas pela equipe que assiste o cliente, assim sendo, a PAV necessita ser acautelada através de metodos diários, de processos adequados e as adesões de boas práticas. Perante a essa informação na busca pela evolução na assistência e na segurança do paciente, os pacotes de bundles é uma estratégia de sucesso que tem sido adotada para prevenção dessa infecção. (VIEIRA, 2009)
Portanto , os bundles de cuidados podem ser determinados perante o autor acima, sendo um pacote de boas praticas perante aos cuidados de determinada patologia, levando em conta a cada singularidade que a mesma requer, os bundles concebem metodos baseados em indicios, procurando diminuir danos estabelicidos aos individuos. Sobre uma forma multidisciplinar, com baixo custo, facil execução e boa aderencia as medidas preventivas, trazendo estrategias praticas e eficazes antecipando complicações, usando-as de forma efetiva, criando resultados significativos e auxiliando na melhora no estado geral ao cliente.
Perante o apresentado, a ANVISA (2013) aconselha por meio do Instituto para a Melhoria do Cuidado a Saúde – Institute for Helthcare Improvement – (IHI), incontaveis diretrizes claras, transferindo ao profissional, subsidios que direcionam a limitar a incidência de PAV, já que a taxa desta ocorrência é o indicativo que mensura a qualidade da assistência prestada pelo serviço de saúde.
A implantação dos bundles de ventilação determina que todos os fundamentos sejam praticados ao mesmo tempo, sob auditoria do SCIH ( SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR). Para que se obtenha sucesso não pode haver uma concordância parcial, por isso deve ser implementado de forma multidisciplinar por profissionais que possuam erudição sobre a PAV. A fundação dos bundles requer conscientização e responsabilização dos profissionais envolvidos no processo do cuidado (SILVA; NASCIMENTO; SALLES, 2012).
3.1. Medidas gerais de prevenção a Infecção Relacionada à Assistência à Saúde ( IRAS )
Nos processos de prevenção e controle das IRAS determinar prioridades é fundamental. A instalação de políticas e a normatização da implantação e manutenção de dispositivos invasivos necessitam ser priorizados. A supervisão da ação de processos deve ser proposta, além da utilização de indicadores de resultado e análise criteriosa da organização. Havendo boas condições de estrutura, é mais aceitável que se obtenha um processo devido e um resultado mais benéfico.
A vigilância epidemiológica das IRAS, tem como um dos fundamentais objetivos atender informações que sejam capazes de ser aplicadas pela instituição para desenvolver uma evolução contínua, conduzindo mecanismos de prevenção e controle de infecções. O fundamental objetivo da vigilância epidemiológica das IRAS é oferecer, às organizações, conhecimentos para o aperfeiçoamento contínuo das técnicas de prevenção e controle das infecções. Compreender dados endêmicos de IRAS, distinguir possíveis surtos epidemiológicos e elaborar ou propor métodos de prevenção e controle de infecção, são os resultados esperados.
De consonância com diversos estudos, é fortemente recomendado efetuar a vigilância de PAV com definições padronizadas em UTI, igualmente como calcular taxas de PAV, dar retorno destes índices para a equipe de saúde e, especialmente, associar estas taxas com as medidas de precaucauções pertinentes. Este indicador pode tornar-se um imprescindível aliado na avaliação da qualidade da assistência. Para de tal maneira, a vigilância deve ser efetuada por uma equipe treinada com conceitos de epidemiologia e critérios definidos de pneumonia.
Os treinamentos devem ser planejados em simultâneo com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH. A área de treinamento ou educação continuada e a unidade de internação. Para atender as demandas crescentes de prevenção e controle das IRAS, os profissionais que atuam no controle das IRAS tem que produzir novas métodos educacionais de acordo com práticas baseadas em evidências e que se integrem às necessidades de aprendizagem de seu público e suas instituições.
O treinamento da equipe multiprofissional que oferece assistência aos clientes em ventilação mecânica é essencial e tem resultado direto nas taxas de PAV. Os recursos devem ser de inclinação, multimodais, ou seja, contendo metodologias variadas: capacitação por meio de aula presencial, e-learning, ensinamento na prática e com simulações, discussão da prática à beira do leito, feedback de indicadores com discussão de medidas preventivas e outros.
Além de um grupo de trabalho bem preparado, é indispensável manter uma prática de visitas multidisciplinares com a participação dos profissionais envolvidos essencialmente na assistência aos clientes internados na UTI, bem como dos profissionais da CCIH. Estas inspeções à beira do leito permitem a reconhecimento de não conformidades dos processos assistenciais, e ajudam o gerenciamento de medidas de prevenção e contribuem com o relacionamento entre os profissionais.
A higiene das mãos (HM) deve fazer parte de todas as ações educativas, tal estimulando os princípios da periodicidade como da técnica. A uso de preparação alcoólica para as mãos deve ser estimulada em quaisquer as áreas do serviço de saúde, especialmente no ponto de assistência/tratamento. Para realizar a HM pode ser aplicado produto alcoólico rotineiramente ou água e sabonete líquido, caso as mãos estiverem claramente sujas.Para uma eficiente HM, a técnica aplicada e a continuidade do processo são essenciais, além disto, antes de iniciar a prática, é fundamental tirar adornos como anéis, pulseiras e relógios, pois estes podem resistir a remoção dos microrganismos ou acumulá-los nas mãos. No presente, todos os serviços de saúde do país necessitam se amoldar à RDC/ANVISA nº 42/ 2010, que estabelece a obrigatoriedade da disponibilização de preparação alcoólica para fricção antimicrobiana das mãos nos aspectos de assistência e tratamento; em ambiente visível e de fácil acesso. O objetivo é que os especialistas de saúde não precisem deixar o local de assistência e tratamento para higienizar as mãos. Recomenda-se inserir e manter métodos para melhor adesão à higiene das mãos, segundo os vários documentos técnicos sobre o tema publicados pela Anvisa.
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