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A VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Por:   •  3/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.405 Palavras (6 Páginas)  •  211 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM  02/03/2020

Resenha Crítica de Caso

Thaise Lopes Cordeiro de Oliveira

Trabalho da disciplina vigilância em saúde

Tutor: Prof. Robson da Fonseca Alves

Belo Horizonte

2020


                                                 VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Referências: BARCELLOS, Christovam. (2003) A saúde nos Sistemas de Informação Geográfica: apenas uma camada a mais? Caderno Prudentino de Geografia. Presidente Prudente, v. 25: p. 29-43, 2003. BITOUN, Jan. A política de saúde e as inovações na gestão local. Cidadania, cidade é notícia. Recife: Etapas. v. 4, 2000, (Abril/Maio). BRASIL. Programa de Saúde da Família (PSF). Brasília: MS. 1994. BRASIL. Saúde da Família: uma estratégia para reorientação do modelo assistencial. Brasília: MS. 1997. CAPISTRANO FILHO, David. O programa de saúde da família em São Paulo. Estudos Avançados. v.13, n. 35, p. 89-100, 1999. CLAVAL, Paul. Espaço e poder. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 1979. 222p. COSTA NETO, Milton Menezes da. A implantação da Unidade de Saúde da Família. Brasília: MS, 2000. 44p. (Cadernos de Atenção Básica – PSF, Caderno 1). CPqAM, Proposta de implantação de um Sistema de Informações Geográficas para apoio ao Programa de Agentes Comunitários de Saúde / Programa de Saúde da Família. Recife. Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, 1999. http://www.geosaude.cict.fiocruz.br/relatorios.htm GIDDENS, Anthony. A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1989. HAESBAERT, Rogério. Des-caminhos e perspectivas do território. In: RIBAS, Alexandre Domingues; SPÓSITO, Eliseu Savério; SAQUET, Marcos Aurélio. Território e desenvolvimento: diferentes abordagens. Francisco Beltrão – PR: UNOESTE, 2004a. HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do ‘fim dos territórios’ à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004b, 400p. IANNI, Áurea Maria Zöllner; QUITÉRIO, Luiz Antônio Dias. A questão ambiental urbana no PSF: avaliação da estratégia ambiental numa política pública de saúde. In: Avaliação e monitoramento de Programas de Atenção Básica no Brasil – o PSF na Região Metropolitana de São Paulo. São Paulo: Centro de Estudos de cultura contemporânea. 2005. MENDES, Eugênio Vilaça. Distritos Sanitários: Processo Social de Mudanças nas Práticas Sanitárias para o Sistema Único de Saúde. São Paulo: Hucitec – Abrasco, 1993.

Ao longo do processo de formação da humanidade, vários fatores naturais e individuais caracterizaram a saúde da população, até os dias de hoje. Na antiguidade, havia muitos conhecimentos naturais como alguns ocultos, as doenças, por exemplo, eram vistas como castigo divino ou maldições por alguns religiosos e população. Além disso, os métodos de pesquisas eram menos avançados, permitindo que simples doenças como febre, pneumonia, matasse grande número de pessoas. Com tempo, o homem evoluiu seus conceitos sobre o conhecimento, principalmente a partir do movimento conhecido como renascimento, iniciado na Europa, no século XIV. Assim, a ciência e a medicina avançaram, atingindo um novo conceito sobre saúde.

A vigilância em saúde, assim como conceito de saúde, também tem a sua história. Isso surgiu  nos primatas, quando religiosos isolavam indivíduos acreditando que este poderia passar o castigo recebido para outros, técnica hoje conhecida como quarentena. Com os avanços, a vigilância em Saúde também evoluiu, até chegar no que conhecemos hoje. No entanto, passa por um desafio que é a superação de um sistema fragmentado.

Após a segunda guerra Mundial, a campanha de erradicação da varíola aparece como marco da institucionalização das ações da vigilância. Todavia, no Brasil, esse processo foi mais tardio, ocorrendo apenas no final do século XX, com as medidas de Osvaldo Cruz, médico e sanitarista, quando eleito no Rio de janeiro exigiu a vacina da população contra a febre amarela e varíola.

A vigilância está relacionada ao conceito de saúde e doença apresentados em cada época e lugar, ao processo de atenção aos doentes e aos mecanismos para tentar impedir a  dominação de doenças. A definição de saúde foi atualizada pela OMS (organização Mundial da Saúde) que passa a ser compreendida como um complexo estado de bem-estar, incluindo o estado físico mental e social. Para compreender melhor, é eminente analisar o conceito de risco, que se refere a possibilidade de uma contaminação e o conceito de doença,  considerado como uma falha dos mecanismos que são essenciais para a adaptação e o equilíbrio do organismo vivo, podendo ocorrer por dois fatores: agentes patogênicos ou fatores de risco. Dessa forma, é possível compreender alguns fatores relacionados à vigilância em saúde.

A saúde é um direito de todos os cidadãos, haja vista que isto é previsto na constituição de 1988, logo, o sistema de saúde brasileiro vem buscando algo que atenda de forma eficaz e segura as necessidades da população. A busca por métodos alternativos para a melhoria da saúde e qualidade de vida é essencial ao avanço do sistema de saúde. O desenvolvimento de doenças infecciosas foi também fundamental para a evolução da vigilância. A exemplo disso, a vacinação, método imprescindível para o controle e até mesmo extinção de diversas doenças, somado a elaboração de medicamentos manipulados e os antibióticos. Tudo isso foi essencial para a manutenção e melhoria da saúde humana.

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