A etica da enfermagem
Por: annanana • 20/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.124 Palavras (5 Páginas) • 529 Visualizações
A ÉTICA DA ENFERMAGEM FRENTE À ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES TERMINAIS BERNARDES, Ana Paula Fugazza1 GASDA, Vera Lúcia Podewils¹ PEZENTI, Daiana² PINHEIRO, Shirla Regina¹ Introdução: A fase terminal do paciente é representada por perspectivas de regressão da doença esgotadas. No entanto, é mais freqüente que as pessoas só comecem a pensar na morte pouco antes de morrer. Incluída na enfermagem está à preservação da vida, o alívio do sofrimento e a restauração da saúde. A sociedade exalta a saúde, a vida e a mocidade, já a morte é um assunto em geral evitado. Ela é com freqüência negada, mesmo quando iminente. Apesar disso, a morte não é uma ocorrência rara nas enfermarias dos hospitais ou entre a população enferma na comunidade. Enfermeiras e médicos, pela real natureza de seu trabalho, encontram a presença da morte mais freqüentemente do que acontece com a maioria das pessoas no curso normal de suas vidas, e isso é motivo para que a enfermagem preserve os princípios da assistência adequada e a da ética que deve exercer. Durante a fase terminal, o paciente e sua família esgotam todas as suas perspectivas de regressão da doença. Neste momento, o enfermeiro, paciente e família passam por modificações psicológicas, denominadas de fases da morte: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. A enfermagem, que está direcionada à preservação da vida, também busca o alívio do sofrimento das pessoas nestas situações, buscando dar todo conforto ao paciente e proporcionando consolo aos seus familiares. O papel do enfermeiro é ajudar o paciente em todos os momentos, dando apoio emocional, atenção, respeitando seus sentimentos e limitações. O profissional deve estar preparado para prestar um atendimento de 1 Discentes do curso de Graduação de Enfermagem da Universidade Vale do Itajaí – SC. ² Relatora: Discente do curso de Graduação de Enfermagem da Universidade Vale do Itajaí – SC. E-mail: daiana.p@hotmail.com – (047) 8819 3209. Rua: Noruega 533 - Centro – Balneário Comburiu. qualidade aos pacientes terminais, como também estar atento para os questionamentos e queixas da família, fortalecendo o vínculo oriundo desta situação. Esta assistência prestada deve estar de acordo com a Lei do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem estabelecida na resolução do COFEN – 240/2000 de 2005. A ética refere-se aos padrões de conduta moral, significa saber o que é certo e o que é errado, e como agir para chegar ao equilíbrio. Portanto, a assistência ao paciente deve ser humanizada, respeitando este ser como um todo. Objetivos: Compreender e analisar a ética da enfermagem frente à assistência aos pacientes terminais. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, abrangendo conteúdos relacionados ao paciente terminal, morte, assistência de enfermagem e ética. Inicialmente procurou-se selecionar todo o material encontrado em livros, periódicos e meios eletrônicos. Após atenciosa leitura, realizou-se o fichamento e a organização do material para a análise. Resultados: Ao final do estudo constatamos que a morte ainda é assustadora e pouco discutida entre as famílias, e é vista como uma despedida da vida. Muitas pessoas não estão preparadas para um prognóstico ruim, não aceitam de forma tranqüila tal situação nem a compreendem totalmente. Por outro lado, o enfermeiro também pode, freqüentemente, sentir-se incapaz diante desta situação e não aceitar a perda de algum cliente. Mesmo com este sentimento de incapacidade, percebe-se que há um grande empenho de toda a equipe de enfermagem no sentido de confortar e dar carinho a este cliente/família. A assistência ao paciente agonizante permite que o enfermeiro examine seus próprios sentimentos em relação à morte e, ao mesmo tempo, utilize todo o seu conhecimento de enfermagem e discernimento para proporcionar assistência e conforto físico e emocional. Entre as ações prestadas pela enfermagem estão hidratação, alimentação, higiene e conforto. Os cuidados paliativos devem de fato ser realizados, pois o alívio da dor pode constituir–se no único problema mais desafiador envolvido no cuidado do paciente em fase terminal. O objetivo é a manutenção do paciente livre de dor embora mantendo sua consciência e capacidade de comunicação. É importante que os profissionais sintam-se satisfeitos por ter feito o possível para manter
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