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CASO CLÍNICO LUXAÇÃO ANTERIOR DO OMBRO

Por:   •  6/11/2017  •  Ensaio  •  1.224 Palavras (5 Páginas)  •  2.204 Visualizações

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CURSO DE FISIOTERAPIA

Jean Mateus da Cruz Duarte

CASO CLÍNICO LUXAÇÃO ANTERIOR DO OMBRO

SALVADOR

2017

Jean Mateus da Cruz Duarte

CASO CLÍNICO LUXAÇÃO ANTERIOR DO OMBRO

Caso Clínico apresentado como requisito obrigatório para aprovação do Estágio de Ortopedia do curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Bahia sob a Orientação do professor Glauber Lima

SALVADOR

2017

Introdução
        
         

         A luxação do ombro (também chamada de luxação glenoumeral) é a perda da relação anatômica normal entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide. Na literatura, a incidência varia de 8 a 13% de todas as lesões atléticas. As lesões nos esportes de arremesso são comuns na prática clínica, e as lesões nos membros superiores giram em torno de 75% do total, sendo que  a articulação do ombro é a região mais afetada. Quanto à etiologia, pode ser traumática ou atraumática.
A traumática ocorre após o mecanismo violento em pacientes com estrutura óssea e cápsula ligamentar previamente íntegros. Nesses casos, geralmente ocorre uma desinserção ou ruptura desses estabilizadores da articulação, o que pode levar à recorrência da patologia. Já na atraumática há alterações pré-existentes que favorecem a luxação (ou subluxação) mesmo na ausência de grande trauma. Esses pacientes geralmente apresentam hipermobilidade geral em outras articulações.
        As luxações anteriores resultam de lesões por abdução rotação externa. O trauma em geral, pega desprevenidos os músculos que protegem a articulação ou tem a força suficiente para exceder os músculos. Nos mais jovens, os ligamentos glenoumerais anteriores “cedem” enquanto nos mais velhos os sustentáculos posteriores, o tubérculo maior que os tendões supra e infraespinhais, laceram, permitindo que a cabeça do úmero “role” sobre a borda anterior. A cápsula e os ligamentos glenoumerais permanecem intactos.

         Diversos fatores influenciam a recorrência da luxação anterior traumática do ombro após o seu primeiro episódio. Dentre eles podemos citar: idade do paciente no momento do primeiro episódio, sexo, participação em esportes de contato, acometimento do membro dominante, tempo e tipo de imobilização utilizada, qualidade do complexo capsuloligamentar, presença da lesão de Bankart (é a lesão do labrum anterior da glenóide devido a repetidas luxações do ombro.), presença de lesão de Hill-Sachs( fratura por esmagamento da cabeça do úmero), presença de erosão da borda anteroinferior da cavidade glenoidal, entre outros.

 Suas complicações variam de acordo com a gravidade do trauma, a idade em que ocorreu a primeira lesão, o número de episódios, o tempo em que o ombro permaneceu luxado e se houve ou não lesão de tecidos associados, como o osso e os tendões. Dentre os agravantes, os mais comuns são:

Luxação recidivante: novos deslocamentos podem ocorrer com maior facilidade. Em algumas pessoas, a nova luxação acontece apenas durante o esporte. Em outros, pode ocorrer em atividades diárias ou até mesmo dormindo.

Lesões ósseas: fraturas ou impacções ósseas, que agravam a instabilidade e

Lesões neurológicas: lesões do nervo axilar ou do nervo musculocutâneo podem aparecer, o que vai causar fraqueza e diminuição da sensibilidade o quadro clínico, podem ocorrer nas novas luxações ou mesmo na primeira incidência.

Lesão dos tendões do manguito rotador: a luxação pode acarretar lesão nos tendões do manguito rotador, o que limita os movimentos do ombro. Isso ocorre com mais frequência em pacientes acima de 40 anos de idade. de alguns músculos do paciente.

Artrose: a recorrência da luxação pode facilitar o desenvolvimento de artrose, isto é, de desgaste articular

Caso clínico de ortopedia

         Paciente J. C., sexo Masculino, 31 anos, jogador  profissional de futebol, chegou no serviço de fisioterapia ortopédica após de realizar cirurgia artroscópica de ombro esquerdo, devido a uma partida de futebol , na qual ao realizar uma manobra de ‘‘carrinho’’ sofreu queda da altura do corpo, chocando-se ao solo e realizando uma luxação anterior de ombro. Encontra-se com dificuldade para pegar objetos e dor ao realizar os movimentos de rotação externa e flexão de ombro. Ele relatou como história de doença pregressa, que já sentia dores ao ° ; RE: +- 30° ; RI : 70°; EXT: +- 60 ° grau 4 em FLX,ABD, EXT, RE . realizar uma elevação do ombro desde 2013, onde ocasionava instabilidade e  diminuição da sua performance no esporte. Como história da coluna, o paciente referiu dor lombar. Ao exame físico foram medidos os graus de ADM:
ABD: +- 100° ;FLX :120

Na avaliação foi detectado as seguintes alterações:
 -Hipotrofia muscular do Deltóide.
-Discinesia escapular.
-Abdução, Rotação externa e flexão Diminuída.
-Dor a palpação na região cicatricial.
-Hipomobilidade das vértebras lombares.

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