CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM: Urgência e Emergência- Especialização lato sensu
Por: jessica-30santos • 23/2/2016 • Trabalho acadêmico • 579 Palavras (3 Páginas) • 414 Visualizações
[pic 1] | Missão Salesiana de Mato Grosso Universidade Católica Dom Bosco Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação |
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM: Urgência e Emergência- Especialização lato sensu
NOME DO ALUNO: Joelma Brito
DATA:15/02/2014
Turma: 2016-A
Disciplina: Assistência de Enfermagem em Urgências e Emergências Traumáticas
Código da atividade: A1_AEUET_V1_5277
ENUNCIADO
Após ler o texto “Via aérea definitiva no trauma” no link http://www.uff.br/ph/artigos/vaereadef.pdf, responda as questões abaixo:
- Caso 1: No atendimento pré-hospitalar a um paciente vítima de colisão carro x carro, colisão frontal, com sinal de “olho de touro” no para-brisa, com traumatismo cranioencefálico grave, com nível de consciência rebaixado (Escala de Coma de Glasgow 6), FC 135 bpm, FR 8, PA 70/45 mmHg, sudoreico, com pulsos periféricos filiformes, qual a sua conduta para o manejo das vias aéreas? Justifique.
Observar principalmente se pode haver obstrução das vias aéreas com referência à permeabilidade da via aérea, tendo em vista que em pacientes com comprometimento do nível de consciência, escala de coma de Glasgow menor ou igual a 8, uma via aérea definitiva é de grande importância, protegendo a via aérea com menores chances de bronco aspiração. Todo paciente traumatizado no início deve ser ofertado o oxigênio, após a finalização da avaliação secundária, pode ser reavaliado e suspenso caso não for necessário seu uso. Possivelmente a vítima apresenta um quadro de choque hemorrágico pois apresenta sinais de hipotensão, taquicardia, sudoreses, rebaixamento do nível de consciência e pulsos periféricos filiformes. Tendo em vista que o cuidado com as vias aéreas superiores e a ventilação da vítima são prioridades neste atendimento. Neste caso precisa-se a instalação de uma via aérea definitiva, baseando-se em achados clínicos trauma crânio encefálico necessita-se de auxílio ventilatório. Quando definida a necessidade de obter uma via aérea definitiva, esse paciente devem ser ventilado com ambu e máscara acoplados administrando oxigênio a 15 l/min, juntamente a uma cânula oro ou nasofaríngea, até que se tenha todo o material. Uma via aérea definitiva implica em uma sonda endotraqueal com balonete (“cuff”) insuflado, conectada a um sistema de ventilação assistida, com mistura enriquecida de oxigênio, e mantida em posição por meio de fixação apropriado.
Caso 2: Após intubação orotraqueal difícil em uma vítima de fratura de bacia em choque hipovolêmico, na checagem do posicionamento do tubo, você notou a ausência de murmúrio vesicular à esquerda. Qual a sua conduta? Justifique.
Se há ausência de movimentos torácicos uniformes e os murmúrios vesiculares demonstram ser unilaterais à ausculta, a cânula orotraqueal deve ser recuada alguns centímetros para a traquéia com períodos de apnéia e os pulmões hiperinsuflados, onde os movimentos torácicos e o som devem retornar. Segundo Oliveira e Marques (2007) Martins mostrou em seu trabalho que a cânula deverá ser colocada com sua extremidade pelo menos a 2cm da carina e com o cuff situado abaixo da cartilagem cricóide. A radiografia de tórax auxiliará na avaliação quando a carina for visualizada e, quando não for, os corpos vertebrais vão servir de referência, devendo a ponta da cânula ficar entre t2 e t4. O deslocamento da intubação, pode causar intubação seletiva ou extubação acidental. No caso 2 houve uma intubação brônquica seletiva, a introdução do tubo endotraqueal em apenas um dos brônquios o direito, pois este apresenta-se mais largo e vertical facilitando somente a intubação do mesmo e no caso o pulmão esquerdo, fica sem intubar.
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