Estudo de caso clinico hospitalar
Por: lprspereira • 1/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.417 Palavras (6 Páginas) • 952 Visualizações
ESTUDO DE CASO CLÍNICO MÉDICO
- INTRODUÇÃO
O cuidado de enfermagem é primordial para a cura dos nossos pacientes. Muitos deles necessitam apenas de um cuidado diferenciado, de uma palavra de apoio, de alguém que possa ouvi-los. É assim que quero ser. Uma ENFERMEIRA diferenciada pelo ato de cuidar, onde veja que na enfermagem o cuidar é essencial.
- DESENVOLVIMENTO
- IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
NOME: O.S.
DATA DO NASCIMENTO: 19/10/1935
DATA DE INTERNAÇÃO: 15/02/2017
SEXO: MASCULINO
IDADE: 81 anos
NATURALIDADE: PIRATININGA – SP
- ANAMNESE
Paciente com Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial Sistêmica, seu diagnostico de entrada foi: Estenose de Piloro, CID K312 estenose de estreitamento de ampulheta do estomago. Na presente data paciente estava com sonda vesical de demora (SVD), acesso venoso central, Segundo relato da acompanhante, é portador do Mal de Alzheimer.
- EXAME FISICO CÉFALO-PODÁLICO
SSVV – SINAIS VITAIS
PA: 120X60 mmHg
T: 36.9°C
FR: 22 rpm
FC: 92 bpm
Paciente no seu 35° dia de internação. Banho no leito, sonolento, hipoativo, confuso e pouco responsivo, preferiu café com leite e pão inteiro, recusando papinha de pão. Couro cabeludo integro e limpo; olhos simétricos, pupilas isocóricas e fotorreagentes, mucosas hidratas; ouvido: pavilhão auricular limpo, nariz simétrico e mucosas hidratadas, boca: arcada dentaria preservada, língua limpa e mucosas hidratadas e corada, pescoço: ausência de gânglios palpáveis, tórax: simétrico, com boa expansibilidade; pulmões MV+ sem ruídos adventícios; coração: 2BCRNF S/S; abdômen sensível a palpação devido incisão cirúrgica reto abdominal com pontos limpo e seco; genitálias preservada, com presença de fezes e urina; MMSS hidratado sem presença de edema; MMII desidratado, LPP MI-D calcâneo; sem presença de edema.
- DIAGNÓSTICO MÉDICO
Seu diagnóstico de entrada foi: Estenose de Piloro, CID K31.2 estenose de estreitamento de ampulheta do estomago.
- PATOLOGIA
Estenose pilórica é uma condição na qual há uma diminuição da luz do piloro, que é a porção final do estômago. A doença pode se manifestar logo após o nascimento (congênita) ou na vida adulta (adquirida).
- CAUSAS DA DOENÇA
Estenose hipertrófica congênita do piloro é a forma mais comum e se manifesta semanas após o nascimento. Crianças do sexo masculino são mais afetadas que as do sexo feminino, numa taxa de 4:1. Há uma predisposição genética para a doença. É uma condição que causa vômito grave nas primeiras semanas ou meses de vida. Ocorre um estreitamento (estenose) da abertura do estômago para o intestino (piloro), devido ao aumento (hipertrofia) do piloro. A causa ainda é desconhecida. O diagnóstico é feito através do exame físico e exames de imagem (ultra-som e radiografia de abdômen).
Estenose pilórica hipertrófica do adulto, a forma adquirida da doença, é causada por um piloro estreitado devido à cicatrização de ulceração péptica crônica, ou por uma obstrução mecânica causada por neoplasias. Esta é uma condição completamente diferente da forma infantil.
O tratamento de ambas as formas é cirúrgico.
- SINTOMAS
Bebês com esta doença normalmente apresentam vômitos à qualquer hora nas primeiras semanas e meses de vida, com tendência a piorar. Algumas crianças apresentam alimentação pobre e perda de peso, mas outros demonstram ganho de peso normal. Nos adultos há perda ponderal, vômitos e em alguns casos relato de dor.
- TRATAMENTO
A estenose pilórica infantil é, em geral, tratada através de cirurgia. É importante entender que o perigo da estenose pilórica vem da desidratação e perturbação do equilíbrio de eletrólitos, em lugar do próprio problema subjacente. O bebê deve ser estabilizado inicialmente corrigindo a desidratação e a alcalose hipoclorêmica com fluidos intravenosos. Isto normalmente pode ser realizado em aproximadamente 24-48 horas.
Embora muito poucos casos sejam moderados o suficiente para serem tratados com medicamentos, o tratamento definitivo de estenose pilórica está na piloromiotomia cirúrgica (que divide o músculo do piloro para abrir a saída gástrica). Esta é uma cirurgia relativamente directa que pode ser feita por uma única incisão (normalmente 3–4 cm) ou por Laparoscopia (várias incisões minúsculas), dependendo da experiência do cirurgião e da sua preferência.
Alguns vômitos podem ser esperados durante os primeiros dias após a cirurgia. Ocasionalmente a miotomia (divisão de músculo) é incompleta e os vômitos continuam, requerendo uma nova intervenção cirúrgica. A condição geralmente não tem nenhum efeito colateral de longa data ou impacto no futuro da criança.
- FARMACOLOGIA
- Omeprazol 40 mg injetável.
- Dipirona 500 mg/ml 2ml injetável
- Glicose 50% 10ml injetável
- Bromoprida 5 mg/ml injetável
- Ondansetrona 8 mg/04 ml injetável
- Enoxaparina 40 mg/0,4 ml injetável
- Cloridrato de potássio 6% xarope
- Amoxixilina + Clavulanato 1 gr injetável
- Cloreto de sódio 0,9% 10 ml ampola
- Brometo de Ipratropio 0,250 mg/ml
- EXAMES
- Ultrassonografia abdominal
- Exame radiográfico
- Exame contrastado
- ETAPAS DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
- LEVANTAMENTO DE PROBLEMAS
Estenose de Piloro
- DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM | CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS | FATOR RELACIONADO |
MOBILIDADE FÍSICA PREJUDICADA | Amplitude limitada de movimento, capacidade limitada de movimento | Dor; prejuízos musculoesqueléticos |
DEAMBULAÇÃO PREJUDICADA | Capacidade prejudicada para percorrer as distâncias necessárias | Prejuízo neuromuscular; Prejuízo músculo esquelético |
INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA | Rompimento da pele; Destruição de camadas da pele | Circulação prejudicada; Fatores mecânicos; Extremos da idade |
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