Estudo de caso clinico
Por: Gleice Cordeiro • 6/4/2019 • Projeto de pesquisa • 2.435 Palavras (10 Páginas) • 449 Visualizações
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Universidade Anhembi Morumbi
Escola Ciência da Saúde
Bacharelado de Nutrição
TRABALHO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA
São Paulo/2018
Gleice Xavier Cordeiro
RA 20870099
MINICEX DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
EM NUTRIÇÃO CLÍNICA
Trabalho apresentado como exigência parcial para a disciplina de Estágio Supervisionado em nutrição clínica, do curso de Nutrição da Universidade Anhembi Morumbi, sob a orientação da Profª Viviane Chaer Borges Hafez.
São Paulo/2018
Sumário
1.Identificação do Paciente 4
2.Motivo da internação: 4
3. Doenças pregressas 4
4.Descrição das patologias 5
5.Interação de medicamentos em uso 8
6.Avaliação Nutricional 10
6.1. Antropometria 10
6.2. Exames Complementares 11
7.Anamnese Alimentar (histórico alimentar) 12
8.Diagnóstico Nutricional 12
9.Histórico nutricional durante a internação 12
10.Objetivos e Base do Tratamento Dietoterápico 13
11. Conclusão 13
REFERÊNCIAS: 14
Estudo de Caso
O período de acompanhamento do paciente foi de 8 dias (15/10 a 22/10).
1.Identificação do Paciente
Nome: R.T.T.
Sexo: Feminino
Idade: 61 anos
Número de identificação:13161625
Estado civil: casada
2.Motivo da internação:
- Ascite
Paciente internada no hospital dia 14/10/2018, com câncer de pâncreas, câncer de peritônio e queda do estado geral, vários dias sem conseguir alimentar-se devido à inapetência com cansaço e mal-estar.
Paciente abatida, anictérica, desidratada +/+4, afebril, pressão arterial elevada (135/75) abdome ascítico distendido, indolor.
Queixa principal: Mal-estar.
Alergias: Nega
Sem procedimentos cirúrgicos durante a internação.
Hábitos e vícios: Nega.
Hábito Intestinal: Geralmente mais preso.
Diurese: Presente
Perda de peso: 20 kg em 6 meses, em período anterior à internação.
3. Doenças pregressas
HAS, hipertensão arterial
DLP dislipidemia
Diabetes tipo 2
Doenças atuais:
Adenocarcinoma do pâncreas
Câncer no peritônio
4.Descrição das patologias
Adenocarcinoma do pâncreas
É considerado um dos cânceres mais comuns a partir dos 60 anos, origina-se nos tecidos glandulares do pâncreas endócrino, que é composto de aglomerações de células especiais denominadas ilhotas de Langerhans, corresponde a 90% dos casos diagnosticados, acomete mais a cabeça do pâncreas por ser de difícil detecção e de comportamento agressivo, é responsável no Brasil por cerca de 2% de todos os tipos de cânceres diagnosticados, sendo responsável em 4% de mortalidade por essa enfermidade.
Sintomas:
- Perdas de peso e apetite, fraqueza, diarreia e tontura
- Icterícia (causada pela obstrução biliar)
- Dor na região das costas
- Aumento do nível de glicose causada pela deficiência de produção de insulina.
Diagnóstico
Através de exames:
- Sangue, fezes e urinas
- Ultrassonografias abdominal
- Tomografia ressonância nuclear
- Biopsia do tecido do órgão.
Tratamento clínico:
Cirurgia é uma opção, se for detectado logo no início da doença.
Quimioterapia ou radioterapia para diminuição do tumor e alivio dos sintomas.
E a colocação de endoprotese apenas para alivio dos sintomas no caso de paliativos. (Hospital Albert Einstein)
Câncer do peritônio:
O peritônio é uma membrana que reveste a parte interna da cavidade abdominal, essa camada é rica em vasos linfáticos que funcionam como sistema de defesa do organismo, o peritônio reveste órgãos como estomago, útero, bexiga e intestino. O câncer do peritônio pode ser primário ou secundário quando se inicia em outros órgãos chama-se carcinomatose peritoneal é quando células tumorais migram e conseguem se implantar em outros locais do organismo.
Sinais e sintomas:
- Dor abdominal.
- Diarreia e náuseas.
- Massa abdominal.
- Aumento da circunferência abdominal.
- Distensão do abdômen.
- Ascite (fluído no abdômen)
- Febre.
- Perda de apetite.
Diagnóstico:
Através de exames de sangue, ultrassom, tomografia computadorizada, ressonância magnética ou laparoscopia abdominal.
Tratamento clínico:
- cirurgia de peritoniectomia
- quimioterapia intraperitoneal hipertermia (HIPEC)
Não é indicada a cirurgia caso o câncer de origem for no pâncreas, por ser muito agressivo e a cirurgia tem uma alta complexidade. (Centro de Carcinomatose Peritoneal.)
Tratamento nutricional
O tratamento clínico como cirurgia, quimioterapia, radioterapia e medicamentos influenciam diretamente no paladar do paciente, o câncer aumenta a demanda de nutrientes e causa estresse metabólico, é de supra importância que a terapia nutricional esteja presente deste o início do diagnóstico para evitar a desnutrição, que atinge de 80 a 90% dos casos, podendo essa interferir em resultado positivo do tratamento.(INCA)
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