O Transplante Hepático
Por: Raiane Andrade Menino • 1/7/2022 • Monografia • 558 Palavras (3 Páginas) • 146 Visualizações
A busca por tratamentos eficazes na cura de doenças crônicas e prolongamento das vidas
sempre foi uma grande preocupação da humanidade. A ciência vem evoluindo de tal forma,
que muitas doenças consideradas fatais, em um passado não muito distante, hoje têm sido
curadas ou até erradicadas. Mas quando falamos em mau funcionamento de um órgão vital, a
luta da medicina é ainda mais intensa, pois em alguns casos, a única possibilidade de cura ou
de sobrevida se dará a uma das maiores descobertas da ciência: O transplante.
Transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão ou tecido de
uma pessoa doente (receptor) por outro órgão ou tecido em estado normal de um doador,
vivo ou morto. Não significa a cura, mas a possibilidade de uma nova perspectiva de vida,
porém exige a adesão de uma terapêutica a longo prazo, o acompanhamento multiprofissional
contínuo e uso de medicações imunossupressoras.
Ao longo dos séculos houve várias tentativas de transplantes de órgão e tecidos com a
finalidade de salvar vidas, sendo eles, autólogo, alogênicos ou xenogênicos sem sucesso por
incompatibilidade genética ocorrendo a rejeição do órgão ou por incompatibilidade sanguínea
ABO. Em 1954 após vários estudos e experiência científicos foi realizado primeiro transplante
renal em isólogos (gêmeos com a mesma carga genética) com sucesso, implante realizado
pelosdoutores Joseph Murray, John Hartwell Harisson e John Merril em Boston EUA. Em 1963
com avanço da tecnologia farmacêutica já era possível realizar transplantes alogênicos na
administração de imunossupressores, prednisona e azatioprina. Em 1965 o transplante renal
se torna pioneiro em tratamento de insuficiência renais crônicas, com isso abre possibilidades
para possíveis transplantes cardíacos, hepáticos, pancreáticos, pulmonares e intestinais. 1
No Brasil, o primeiro transplante realizado foi o de córneas, em 1954 e em 1964, o primeiro
transplante renal. Em 1968, no Hospital das Clínicas se São Paulo, o primeiro de fígado. Duas
outras tentativas foram feitas nesta mesma instituição, pela mesma equipe e todos com
sucesso e uma sobrevida de 18 a 30 dias, respectivamente (MACHADO, 1970).
Após muitos estudos e evoluções nas pesquisas, o Brasil reinicia as cirurgias de transplantação
de órgãos em 1980 e foi desenvolvida ema solução de conservação de órgãos que
aumentaram
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