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A Avaliação do Estado Nutricional

Por:   •  9/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.488 Palavras (14 Páginas)  •  834 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

NUTRIÇÃO

AMANDA BRAZ C13389-2

DAIANE DE OLIVEIRA LEMOS B976IH-0

DÉULLYS PONTES MARTINS C09032-8

GISELLE DE SOUZA REIS C274FF-1

MARISA NERES P. DA SILVA C08EJG-9

PATRÍCIA DA CUNHA MACHADO C05AAA-2

POLYANA NUNES DE SOUSA ANTUNES C0988E-9

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DO ADOLESCENTE: CONHECIMENTOS, PERCEPÇÕES E ESCOLHAS ALIMENTARES

Brasília - DF

Maio, 2014


                                  Introdução

Abordaremos aspectos da vida nutricional dos adolescentes, sendo que a apresentação de conceitos adequados referentes a uma alimentação saudável promove ao indivíduo anseio de mudar seu comportamento, promovendo também a conscientização dos riscos e das conseqüências de seus hábitos alimentares.

 ADOLESCÊNCIA

A adolescência é uma etapa evolutiva peculiar ao ser humano, e que encerra todo o processo maturativo biopsicossocial do indivíduo. A adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social e pelos esforços do individuo em alcançar os objetivos relacionados ás expectativas culturais da sociedade em que vive. A adolescência se inicia com as mudanças corporais da puberdade e termina quando o individuo consolida seu conhecimento e sua personalidade, obtendo progressivamente sua independência econômica, além da integração em seu grupo social.

Os limites cronológicos da adolescência são definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) entre 10 e 19 anos (adolescentes) e pela Organização das Nações Unidas (ONU) entre 15 e 24 anos, critério este usado principalmente para fins estatísticos e políticos.

 Dados Demográficos

O fundo das nações unidas para a infância (UNICEF) divulgou um relatório em 2011 que de acordo com os dados no Brasil havia 21 milhões de adolescentes entre 12 e 17 anos. Já o IBGE considerou adolescentes entre 10 e 19 anos no ano de 2010 tendo um total de aproximadamente 45 milhões de adolescentes.

Adolescência e alimentação saudável

A adolescência é uma fase de intenso crescimento e desenvolvimento físico e psíquico, exigindo um aumento das necessidades nutricionais. Deve encontrar-se um equilíbrio entre a satisfação destas necessidades nutricionais e os gastos físicos diários. A adoção de estilos de vida menos saudáveis poderá ter conseqüências negativas na saúde do jovem e na do adulto que ele virá a ser, por isso este deve procurar ter uma alimentação saudável e praticar atividade física.                                                             

Nesta etapa o que nutricionalmente pode merecer mais atenção é a quantidade de energia diária necessária, que, nesta fase da vida, varia consideravelmente entre sexos, de acordo com a taxa de velocidade de crescimento, composição corporal e grau de atividade física, que poderá estar aumentada. No entanto devido às preocupações com o aumento do excesso de peso e obesidade nos adolescentes, há que analisar individualmente cada caso.                                                                                                                 

As proteínas contribuem para a reparação e construção dos tecidos e estão associadas diretamente com o crescimento. Durante o período da adolescência as necessidades protéicas variam de acordo com o grau de maturação física, de acordo com os dados das Dietary Reference Intakes, estes valores podem ir desde as 34 g às 52 g/dia, correspondendo a cerca de 10-30% do Valor Energético total diário. As necessidades de vitaminas e os minerais que são especialmente importantes e elevadas nos adolescentes, para suprir o desenvolvimento e o crescimento físico, no entanto existem algumas que carecem de especial atenção.                                   

Devido ao desenvolvimento muscular acelerado, esquelético e endócrino, as necessidades de cálcio são superiores durante a puberdade e adolescência que na infância e idade adulta. Alimentos como os lacticínios, ovos, pescado, frutos gordos (amêndoas, nozes, avelãs, etc.), hortaliças verde-escuras (brócolos, espinafres, couves, alface, etc.), são boas fontes de cálcio.                                        

Relacionando a alimentação e adolescência, encontramos também que o “estilo jovem de ser” passa a ser marca registrada, sendo um estilo de vida representado por expressões características, como, por exemplo, o consumo de hambúrguer, Coca-Cola e outros alimentos pouco saudáveis. Este fato levanta questões importantes de que a mídia tem grande influência sobre a opinião dos outros adolescentes, seja por meio da televisão ou de redes sociais.

O surgimento do adolescente como ator consciente de si mesmo é cada vez mais reconhecido pelos fabricantes industriais de alimentos, que conseguem chegar até o jovem com slogans atrativos, comerciais joviais e uma linguagem moderna e convincente. Percebemos que, hoje alimentação de diferentes culturas está sofrendo mudanças em todo mundo, sendo motivo de preocupação, pois os adolescentes estão trocando alimentos naturais por alimentos pouco saudáveis. Atualmente a tendência mundial é o consumo excessivo de calorias típicas das sociedades industriais.

Antigamente, comia-se para viver e hoje o consumismo induz a “viver para comer”. No tocante á promoção da saúde e á prevenção de algumas enfermidades desencadeadas pela má alimentação são necessárias que ocorram mudanças nos hábitos alimentares desses adolescentes. A mudança dos hábitos alimentares das pessoas, principalmente dos adolescentes brasileiros, é preocupante por trazer conseqüências desagradáveis. Os adolescentes priorizam e tendem a viver o momento, não se preocupando com as conseqüências de seus hábitos alimentares ao longo prazo.

      Comportamentos alimentares e seus determinantes

Os hábitos alimentares que são vistos mais freqüentemente entre adolescentes que em outros grupos etários incluem consumo irregular de refeições, excesso de lanches, comer fora de casa (especialmente em locais de fast-food), dietas e pular refeições. Vários fatores contribuem para estes comportamentos, incluindo a diminuição da influência da família, aumento da exposição á mídia, aumento de prevalência de empregos fora de casa, maior capacidade de gastos arbitrários e aumento de responsabilidade que deixam menos tempo para que os adolescentes se alimentem com suas famílias.

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