Resenha sobre o art. Papel das Metaproteinases Matricias em Fotografagem e fotocarcinogênese

Esse artigo engloba o papel das metaloproteinases de matriz (MMPs). Que acarreta vários tipos de problemas como fotoenvelhecimento, crescimento e remodelamento esquelético, artrite, inflamação, angiogênese e câncer. As MMPs são enzimas (endopeptidases contendo zinco) que juntas são capazes de degradar vários elementos das proteínas da matriz extracelular (ECM). As mudanças feitas na matriz extracelular pelas MMPs podem contribuir no enrugamento da pele, acarretando o envelhecimento precoce. Já na fotocarcinogênese, essa degradação da matriz é crucial para a formação das células tumorais e já foram identificados pelo menos 28 tipos diferentes de MMPs

A pele é o órgão que sofre mais com o meio em que é exposto, como a radiação ultravioleta (UV), que em contato com a pele por longos períodos estimula as metaproteinases de matriz que degradaram enzimas importantes para a pele, como colágeno, fibronectina, elastina e proteoglicanos, contribuindo para o fotoenvelhecimento. Atuando também no processo de fotocarcinogênese, relacionados a processos que estimulam a progressão do tumor, incluindo a instituição tumoral, crescimento, angiogênese e metástase.

As mudanças de envelhecimento na pele podem sem causada por dois fatore o 1º é chamado de envelhecimento cronológico que é um processo degenerativo devido a diminuição das funções e capacidades fisiológicas; E o 2º é conhecido como extrínseca, ou fotoenvejamento, causados por fatores ambientais como a radiação UV, principalmente a UV-B que penetra mais profundamente nas camadas da pele, com mais intensidade.

Cada MMPs tem a sua especificidade em relação ao fotoenvelhecimento e à fotocarcinogênese, como por exemplo as colagenases que reconhecem o substrato através de um domínio semelhante à hemopexina e são capazes de degradar o colágeno fibrilar. Podemos encontrar também as gelatinases, as estromelisinas, matrilisinas, MT-MMPs, cada uma com a sua determinada função.