PROBLEMAS RELACIONADOS AO USO DE ANTIDEPRESSIVOS
Por: Serviço Acadêmico • 26/1/2020 • Projeto de pesquisa • 1.529 Palavras (7 Páginas) • 290 Visualizações
PROBLEMAS RELACIONADOS AO USO DE ANTIDEPRESSIVOS
1 INTRODUÇÃO
A depressão é uma doença que acomete o indivíduo e compromete-o em diversos aspectos, deste o sistema mental ao físico, deixando-o triste, contribuindo para a perda de interesse em atividades cotidianas, causando insônia e demais danos, que geralmente são avaliados individualmente pelo profissional adequado (ROSA; CAVALCANTE; TERRA JUNIOR, 2018).
Os tratamentos para a depressão são múltiplos, mas quando se fala em abordagem farmacológica têm-se os antidepressivos, que também são capazes de gerar várias reações adversas e indesejadas ao indivíduo, contudo, não deixa de ser eficaz para o tratamento (ROSA; CAVALCANTE; TERRA JUNIOR, 2018). Conforme Santos (2018) os medicamentos antidepressivos são necessários e seguros, embora possam gerar dependência física e/ou química.
Os antidepressivos podem causar ainda reações adversas, interações medicamentosas. Crianças, idosos, lactantes, precisam ter uma atenção ainda mais especial, o que evidencia a necessidade de um profissional da saúde com conhecimento adequado para a orientação da terapia (SANTOS, 2018). Pois, considerando que a depressão é uma doença que acomete grande parte da população mundial, é imprescindível o acompanhamento de um profissional especializado, juntamente com o tratamento farmacológico, trazendo melhores resultados para o paciente (ROSA; CAVALCANTE; TERRA JUNIOR, 2018).
1.1 PROBLEMA
Quais são os principais problemas do uso de antidepressivos?
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
Discutir os principais problemas relacionados ao uso de antidepressivos.
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2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
• Debater sobre o uso de antidepressivos no Brasil;
• Abordar os principais problemas relacionados ao uso de antidepressivos;
• Discutir o papel do farmacêutico na farmacoterapia de antidepressivos.
3. JUSTIFICATIVA
A depressão atinge hoje um grande número de pessoas mundialmente, chegando a atingir 4,4% da população mundial, certa 330 milhões de pessoas, isso conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Já no Brasil a indecência da depressão chega a 18,4% da população. Embora estejamos diante de uma doença cada vez mais comum, a quantidade de tabus, estigmas relacionados a depressão, bem como a seu diagnóstico precoce e tratamento gera uma série de problemas que precisam ser evidenciados.
Atualmente, são diversos os tratamentos farmacológicos utilizados para a atenuar os efeitos da depressão, mas muitas pessoas não conseguem boa adaptação a estes, devido a alguns problemas relacionados do uso de antidepressivos, o que ocasiona riscos para a saúde do consumidor.
Diante do aumento dos casos de depressão no Brasil, o estudo justifica-se por buscar debater um tema tão atual e que atinge não só os pacientes, mas como toda a família e demais envolvidos no processo de tratamento. Nesse sentido, objetiva-se discutir a respeito dos principais efeitos colaterais do uso de antidepressivos, buscando, sobretudo, colaborar para a discussão a respeito desta problemática, contribuindo assim, para um maior esclarecimento a sociedade e aumento do debate da temática no âmbito acadêmico.
4 REFERENCIAL TEÓRICO
4.1 USO DE ANTIDEPRESSIVOS NO BRASIL
Frequentemente comum, a depressão é uma doença que compromete o estado físico e mental do indivíduo, provoca forte impacto tanto na vida dos pacientes como se seus familiares. Dentre os principais sintomas da depressão listam-se humor deprimido, redução do interesse nas atividades, perda ou ganho de peso, insônia, sentimento de culpa e ideia de morte/suicídio (ROSA; CAVALCANTE; TERRA JUNIOR, 2018).
Uma das principais forma de tratar a depressão é a utilização de antidepressivos, estes que de acordo com as devidas orientações feitas pelos profissionais de saúde, quando ao uso adequado, aumenta a segurança e confiança
A maioria dos usuários de antidepressivos acredita que a orientação feita pelo profissional de saúde, quanto ao uso adequado de medicamentos, aumenta a segurança e confiança na terapia (RIBEIRO et al., 2014).
Entre os antidepressivos utilizados para a depressão destaca-se os Antidepressivos Tricíclicos (ADTs), por causa da sua ação na inibição durante a recaptação das monoaminas oxidases nas fendas pré-sinápticas, que posteriormente aumentará os neurotransmissores. Contudo, devido aos efeitos adversos os ADTs não são indicados para idosos, hipertensos e cardiopatas (ROSA; CAVALCANTE; TERRA JUNIOR, 2018).
A utilização de substância psicotrópicas tem como objetivo principal avaliar os sintomas que são causados por algum transtorno mental, como também, a modificação de humor, da emoção e do comportamento. Dessa forma, o tratamento farmacológico é fundamental para que os sintomas sejam minimizados. Dentre os efeitos desejados pelo uso desta substância estão: o alívio da euforia, ansiedade, depressão e a promoção do sono (SANTOS, 2018)
4.2 PROBLEMAS RELACIONADOS AO USO DE ANTIDEPRESSIVOS
Através de um estudo reportado peça revista veja da revista científica The Lancet, fora desenvolvido sobre a eficácia dos medicamentos contra a depressão. Conforme a pesquisa realiza. De acordo com a pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, os antidepressivos realmente funcionam. Dos quais indentificou-se que os mais eficazes são a agomelatina, amitriptilina, escitalopram, mirtazapina e paroxetina. E os menos eficazes são: fluoxetina, fluvoxamina, reboxetina e trazodona (VEJA, 2018).
Os efeitos colaterais destes medicamentos são mais frequentes quando são utilizados no tratamento de depressão, por causa da sua forte capacidade de interagir com os receptores muscarínicos, histamínicos e adrenérgicos, revertendo os efeitos desejados e provocando efeitos cardiovasculares
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