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Ficha de avaliação de goniometria

Por:   •  6/12/2018  •  Exam  •  832 Palavras (4 Páginas)  •  408 Visualizações

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Imunologia-Sistema complemento

O sistema complemento pode  opsonizar a bactéria para melhorar a fagocitose;  recrutar e ativar variados tipos célulares incluindo macrófagos e células polimorfonucleares, pode contribuir na regulação da resposta de anticorpos e auxiliar na eliminação de células apoptóticas.ajuda no processo inflamatório e pode ate disparar anafilaxia. Esse sistema contem mais de 20 proteínas séricas diferentes produzidas por diversas células:macrófagos, hepatócitos,células epiteliais do intestino e outras. Algumas proteínas desse sistema, ligam-se a imunoglobulinas ou a componentes de membrana célular. Outras são proenzimas; quando ativadas, clivam uma ou mais proteínas do  sistema complemento, liberando fragmentos que ativam  as células, opsonizam bactéria e aumentam a permeabilidade vascular.

Vias do sistema:

VIA CLÁSSICA -Ativação de C1

C1-É uma proteína multi-subunitária que contem três proteínas diferentes (C1q, C1r e C1s), liga-se a região facilmente cristalizada (Fc) das moléculas de anticorpo IgG e IgM ,que já tenham interagido com antígeno. A ligação de C1 não acontece com anticorpos que não entraram em contato com antígeno e essa ligação requer íons cálcio e magnésio.  (N.B.  Em alguns casos C1 pode ligar a imunoglobulinas. A ligação de C1 ao anticorpo é via C1q que realiza uma ligação cruzada com pelo menos duas moléculas de anticorpo para se fixar firmemente.Essa  ligação leva à ativação de C1r que em sua 4 vez ativa C1s.Que tem como resultado a formação da enzima “C1qrs” ativada, que cliva C4 em dois fragmentos C4a e C4b.

   Ativação de C4 e C2 -O fragmento C4b liga-se à membrana e o fragmento C4a sai, “C1qrs” ativada ,cliva C2 em C2a e C2b.  C2a liga-se à membrana junto com C4b, e C2b sai. O complexo resultante C4bC2a é uma C3 convertase, que cliva C3 em C3a e C3b.

 Ativação de C3 - C3b liga-se à membrana em conjunto com C4b e C2a, e C3a sai. O C4bC2aC3b resultante é uma C5 convertase.  A geração de C5 convertase é o fim da via clássica.  

Regulação da Via Clássica

Componente Regulação

Todos C1-INH; dissocia C1r e C1s de C1q

C3a-CInativador C3a (C3a-INA; Carboxipeptidase B); inactiva C3a

C3b- Fatores H e I; Fator H facilita a degradação de C3b pelo Fator I

C4a- C3-INA

C4b- Proteína ligadora de C4 (C4-BP) e Fator I; C4-BP facilita a degradação de C4b pelo Fator I; C4-BP também previne a associação de C2a com C4b bloqueando assim a formação da C3 convertase

VIA DA LECTINA

 É uma via muito parecia com à via clássica.É iniciada pela ligação da lectina ligadora a manose(açúcar localizado na superfície de algumas bacterias com polissacarídeos)A ligação de MBL a um patógeno resulta na junção de duas proteases de serina, MASP-1 e MASP-2 que são semelhantes a C1r e C1s, respectivamente e MBL é similar a C1q. A formação do conjunto tri-molecular MBL/MASP-1/MASP-2 tem como resultado ativação das MASPs e conseguinte a  clivagem de C4 em C4a e C4b. O fragmento C4b liga-se à membrana e o fragmento C4a sai. As MASPs ativadas também clivam C2 em C2a e C2b. C2a liga-se à membrana em associação com C4b e C2b sai. O complexo C4bC2a resulta em C3 convertase, que cliva C3 em C3a e C3b. C3b liga-se à membrana em associação com C4b e C2a e C3a sai. O C4bC2aC3b resultante é a C5 convertase. A geração da C5 convertase é o final da via lectina.

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