Incêndio
Por: babikircher • 9/6/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.553 Palavras (7 Páginas) • 599 Visualizações
Incêndio
Propagação rápida e violenta do fogo provocando danos matérias e/ou vitimas. O fogo é uma reação físico-quimica com liberação de luz e calor.
Elementos necessários para que se ocorra fogo:
Combustível: toda substancia capaz de queimar, servindo de campo de propagação de fogo. Podem estar no estado solido, liquido e gasoso. Ex: madeira, tecido, papel, mato, gasolina, álcool etílico, acetona, acetileno, glp, hidrogênio.
Calor: forma de energia chamada de térmica ou calórica. Ao receber calor, o combustível se aquece ate chegar a uma temperatura que começa a desprender gases. Esses gases se misturam com o ar em contato com uma chama ou até mesmo uma faísca, dando inicio à queima.
Comburente: (oxigênio) é o elemento que reage com o combustível, participando da reação química da combustão, possibilitando assim vida às chamas e intensidade à combustão.
A combustão é uma reação química em cadeia que, após a partida é mantida pelo calor, produzido durante o processo de reação.
Tipos de Incêndio
Classe A: o combustível queima em superfície e profundidade, deixando cinzas. Ex: mato, tecido, madeira, plástico, papel.
Classe B: queimam apenas em superfície. Ex: líquidos inflamáveis (gasolina, álcool, acetona)
Classe C: equipamentos elétricos e materiais energizáveis.
Classe D: metais combustíveis. Ex: ligas de magnésio, alumínio, zinco, sódio e potássio.
Principais causas: brincadeiras de crianças, exaustores e chaminés, fogueiras, balões e fogos de artificio, displicência na cozinha, velas, lamparinas, aparelhos eletrônicos, pontas de cigarro e vazamento de gás.
Os danos físicos causados pelo incêndio podem ser as queimaduras corporais , que variam de acordo com extensão e gravidade das lesões.
A fumaça é um dos resultados de uma combustão incompleta, onde pequenas partículas solidas se tornam visíveis. A inalação de fumaça no incêndio é a principal causa de morte dos pacientes queimados. A lesão do trato respiratório ocorre devido ao processo inflamatório das vias aéreas após a inalação da fumaça com resíduos tóxicos e em alta temperatura.
Gases: resultado da modificação química do combustível com o comburente. A combustão produz, entre outros: monóxido de carbono (em altas concentrações provoca asfixia), dióxido de carbono (venenoso) e acido cianídrico (altamente venenoso).
Combate ao Incêndio
A NR23 é responsável pelas normas e diretrizes de combate a incêndios, porem, a prudência ainda é o fator primordial para esse combate.
Qualquer instalação predial deve funcionar conforme as condições de segurança estabelecidas pela lei. O extintor de incêndio, mangueiras, registros, hidratantes, escadas são exemplos de medidas de controle de incêndio. O extintor é o mais utilizado, e deve ser submetido a uma avaliação pelo menos umas vez ao ano.
É importante também que funcionários saibam manusear os equipamentos de proteção, saibam acionar o alarme e o extintor e como abandonar o recinto.
Métodos de extinção: isolamento (retirada do combustível), abafamento (retirada ou redução de O2) e resfriamento (retirada parcial do calor).
Principais tipos de extintores:
Classe A: Água e espuma. Para papel, madeira, tecidos, borrachas e fibras.
Classe B: Espuma, CO2 e PQS. Para gasolina, querosene, óleo, solvente e glp.
Classe C: CO2 e PQS (água e espuma conduzem corrente elétrica). Para equipamentos elétricos energizados.
Classe D: Pó ESP. Para pó de alumínio, magnésio, zircônio, potássio e titânio (materiais que se inflamas espontaneamente).
Brigada de incêndio: grupo de pessoas treinadas de capacitadas para atuar na prevenção e combate a incêndios, abandono de área e primeiros socorros.
Regras básicas: manter em local visível o numero de telefone dos bombeiros, extintores devem ser fixados em locais de fácil acesso, carregados e revisados, evitar falta de ventilação nos lugares, supervisionar instalações elétricas e não fumar em locais proibidos.
Esterilização
Eliminação de toda e qualquer forma de vida presente em um determinado material ou ambiente.
Pré-requisitos que antecedem a esterilização: avaliação do material para escolha do método (físico, químico ou físico-quimico), escolha do involucro (resistente, penetração do agente esterilizante, facilidade na abertura), limpeza e desinfecção previa dos materiais e empacotamento adequado.
Método físico:
Calor úmido (autoclave): vapor d’água sobre pressão, autoclave. Alto poder de penetração. Materiais termo resistentes. Para seringas, agulhas e instrumentos metálicos.
Cuidado no carregamento, selecionar materiais do mesmo grupo, utilizar 80% da capacidade para facilitar a circulação, deixar espaço entre os pacotes e não encostar na parede da autoclave.
Calor seco (estufa): a esterilização ocorre por meio de aquecimento e irradiação de calor, que é menos penetrante e uniforme que o calor úmido. Por essa razão, requer mais tempo de exposição e maiores temperaturas. Indicado para vidros, metais, pós, ceras e líquidos.
O ciclo de esterilização de calor a seco deve ter 3 etapas: aquecimento da estufa à temperatura de esterilização preestabelecida, esterilização da carga (incluindo tempo de penetração de calor e tempo de exposição) e resfriamento da carga.
Radiação 60/Gama: atua do DNA da célula (morte celular), utiliza baixa temperatura, ausência de resíduos químicos ou radioativos.
Método Químico:
Líquidos utilizados: glutaraldeido (2%) e ac. Peracetico. São agentes desinfetantes e esterilizantes. Indicados para matérias termo sensíveis, traqueias, cateteres de plástico, matérias como endoscópio.
Para aplicação do método químico, é necessário o uso de EPIs, imersão total do material, limpeza previa, atenção ao tempo de exposição e enxague com agua corrente e abundante.
Método Físico-químico:
Utiliza baixa temperatura e produto químico.
Plasma peroxido de hidrogênio: Esterilização atóxica. Indicado para materiais termo sensíveis.
Óxido de etileno: gás toxico, incolor, explosivo e inflamável e alto custo. Indicado para materiais termo sensíveis.
Desinfecção e Antissepsia
Antissepsia é a eliminação das formas vegetativas de bactérias patogênicas e grande parte da flora residente da pele ou mucosa, através da ação de substancias químicas (antissépticos). Antisséptico é a substancia capaz de deter ou inibir a proliferação de microrganismos patogênicos à temperatura ambiente, em tecidos vivos.
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