Resumo referente ao artigo: Estudos e envelhecimento
Por: Yan Pontes • 20/3/2019 • Trabalho acadêmico • 435 Palavras (2 Páginas) • 395 Visualizações
Aluno: Yan Pontes Pinto Brito – 1301725
Resumo referente ao artigo: Estudos e envelhecimento.
O presente artigo aborda conceitos básicos da epidemiologia e suas aplicações em estudos sobre o envelhecimento, considerando a importância de um estudo epidemiológico sobre esta população que nos últimos anos encontra-se em crescimento na sociedade brasileira, com vistas à implementação de políticas públicas voltadas para saúde e assistência a esse segmento populacional.
Os tipos de estudos epidemiológicos citados no artigo são os observacionais, que se subdividem em descritivos e analíticos.
Os estudos descritivos, como o próprio nome já diz, fazem uma descrição de aspectos específicos de uma doença e/ou sua evolução num contexto. Utilizam-se de dados já existentes ou coletados pelo pesquisador e trabalham com conceitos de incidência e prevalência relacionados a características como idade, renda, sexo e escolaridade.
Já os estudos analíticos buscam uma relação de causa entre uma doença ou exposição e um estado de saúde. Os estudos: ecológico, seccional, caso-controle e de coorte são os principais delineamentos dos estudos analíticos.
Os estudos ecológicos são aqueles nos quais estão em comparação os dados de exposição de uma população (conjunto de pessoas) e um desfecho em saúde, para que se verifique a relação entre exposição e a condição coletiva. Um detalhe importante desse estudo é que não se consideram dados individuais, apenas os da coletividade.
Nos estudos seccionais, não é possível determinar claramente relações de causa-efeito, pois é um recorte que se propõe a analisar simultaneamente a condição de saúde e a exposição simultaneamente, onde geralmente se realiza um estudo sobre a prevalência de uma condição ou doença na população estudada. A principal característica dos estudos seccionais é impossibilidade em determinar se a exposição é anterior ou posterior à consequência da doença (ou condição relacionada à saúde).
Já os estudos de caso-controle e de coorte são utilizados investigar as causas de doenças e avaliar ações e serviços de saúde; os estudos de coorte (que se subdividem em fixa e dinâmica) servem também para investigar a história natural das doenças. A diferença prática entre esses dois tipos de delineamentos é que nos estudos de caso-controle parte-se da manifestação da doença para a investigação da causa e nos estudos de coorte a mensuração da exposição acontece antes de que a doença se desenvolva.
Cabe ressaltar o que dizem as autoras: “A qualidade de um estudo epidemiológico depende, entre outros fatores, da representatividade dos participantes, da qualidade da informação sobre a exposição e a doença/condição relacionada à saúde, da ausência de vieses e de controle adequado das variáveis de confusão. (Lima-Costa & Barreto, 2003. p.199)
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