Sistema circulatório, sanguíneo, linfático e urinário
Por: Gabriel Henrique • 3/7/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 3.194 Palavras (13 Páginas) • 801 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CURSO DE FISIOTERAPIA
CHAYANE TALLIA DA SILVA PIRES
MATHEUS VERAS DO NASCIMENTO
GABRIEL HENRIQUE DE SOUSA
RESUMO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO,
SANGUÍNEO, LINFÁTICO E URINÁRIO.
Parnaíba
2015
INTRODUÇÃO
O sistema circulatório é de vital importância para o corpo humano, sendo responsável, entre outras coisas, pela nutrição, defesa e fornecimento de oxigênio, funções imprescindíveis para a manutenção da vida. Sua abrangência alcança praticamente todo o corpo humano, saindo do coração, até as regiões mais periféricas.
O sistema linfático, por sua vez, é responsável por escoar a linfa (líquido tecidual) e por regular o equilíbrio osmótico, tendo como ponto inicial os furos cegos. Os vasos linfáticos vão aumentando de calibre, buscando sempre as veias mais calibrosas localizadas próximas ao coração.
O sistema urinário era conhecido antigamente como sistema excretor, pois se pensava que ele apenas eliminava algum produto, mas atualmente sabe-se que ele mantém o equilíbrio hídrico e iônico do organismo humano, por esta razão foi modificada a terminologia para sistema urinário, pois o controle e a excreção é feita através da urina.
É formado pelos rins e vias urinárias. O rim é quem filtra, retira as impurezas, onde os excessos serão eliminados, já a função das vias urinárias será de transportar a urina para o exterior do corpo, que tem como principal resíduo a ureia, que resulta de um processo químico ao longo da transformação das proteínas.
SISTEMA CIRCULATÓRIO, SANGUÍNEO E LINFÁTICO
O sistema vascular sanguíneo é formado basicamente por: coração, artérias, vasos capilares, veias e sangue, cada parte sendo responsável por uma função do todo.
O coração:
O coração, falando de modo simples, seria uma bomba formada por músculo estriado cardíaco, dividindo-se em quatro partes, sendo dois átrios e dois ventrículos, que executam movimentos chamados de sístole e diástole, variando de intensidade e frequência de acordo com a necessidade do corpo. [pic 2]
Por conta do seu ritmo e pela direção que ele força, o sangue jorra em um sentido unidirecional seguindo um padrão artéria/veia. Em relação à sua estrutura ele se divide em três partes: a mais externa, o pericárdio, a medial, miocárdio e a mais interna, o endocárdio. Essas camadas apresentarão variações principalmente no que diz respeito a formação e estruturação.[pic 3]
Artérias:
As artérias são um conjunto de vasos que partem do coração, inicialmente bem calibrosos, em que a medida que percorre seu caminho, tendem a se ramificar, aumentando de quantidade e diminuindo na espessura, praticamente todas as vezes no seu interior irá percorrer a parte rica em nutrientes e oxigênio.
Sua estrutura segue basicamente um padrão. A região mais interior é formada por uma camada simples de tecido epitelial, ela é que estará em contato direto com o sangue e tem como função basicamente: transformar angiotensina I em angiotensina II, converter algumas substâncias, quebrar lipídios, transformando-os em colesterol e triglicerídeos, intervir diretamente na vasodilatação e vasoconstrição da artéria.[pic 4][pic 5]
Após o tecido epitelial está localizado a lâmina basal, que tem como função a nutrição das células em contato consigo, filtração de moléculas, influência na polaridade, participar da polarização celular e como molde na estruturação das células do endotélio. Fazendo fronteira com a lâmina basal está localizada uma camada delgada de tecido conjuntivo que serve na manutenção da estrutura com suas fibras elásticas. Todas as artérias, com exceção aos capilares, são revestidas por uma camada de músculo liso na sua região média.
Capilares:[pic 6]
Os vasos capilares são mais numerosos que as artérias, porém são bem menos calibrosos, e através de suas paredes são realizadas as trocas e “entregas” entre o sangue e os tecidos adjacentes. Sua estrutura, além de menor, sofre algumas mudanças relacionadas não só ao tamanho, como a funcionalidade, exercendo trocas metabólicas a níveis muito mais direcionados. Em relação a sua estrutura, podemos ressaltar inicialmente o desaparecimento da camada de músculo liso e da diminuição de conjuntivo. Suas células epiteliais começam a se manter aderidas por zônulas de oclusão, possibilitando assim uma maior permeabilidade dos vasos, gerando a facilitação entre as trocas principalmente osmóticas que ocorrem entre ele e seus tecidos circunvizinhos. São bem caracterizados em suas regiões por uma formação que se assemelha a uma rede que termina com capilares denominados arteríolas e o começo dos capilares denominados vênulas. Essa mudança de nomenclatura se dá por conta da alteração da composição do sangue transportado por elas, sendo a região das vênulas onde o sangue passa de rico em nutrientes e O2 para pobre.[pic 7]
Veias:
São resultado da união entre as vênulas, são os canais de transporte do sangue que já teve percas durante seu percurso, não possui ou possui pouca capacidade de contração, e sua força para a condução do sangue é gerada pela contração principalmente do tecido muscular estriado esquelético. [pic 8][pic 9]
Sangue:
O sangue, formado basicamente de plasma, leucócitos e hemácias irá servir como meio de transporte de várias substâncias, como O2 e CO2, plaquetas, que são responsáveis pela coagulação sanguínea, células de defesa e nutrientes. Através de osmose, ele transfere para os tecidos próximos suas substâncias e recebe outras, por isso, durante seu percurso unidirecional, ele vai perdendo parte de sua “carga”, deixando de ser um sangue artéria e passando a ser venoso.[pic 10][pic 11]
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